ESTOU PRONTO AGORA
Tabernáculo
Fé Perfeita - Doutrina da Mensagem
PALESTRANTE: IR.
ROSENDO
LOCAL/REGIÃO: FRANCISCO
MORATO – SP
DATA: 10/10/2004
Estou pronto agora. Essa mensagem foi pregada
no Tabernáculo Fé Perfeita, em Francisco Morato São Paulo.
Ouçamos
neste instante mais uma mensagem que te dá fé perfeita, fé de arrebatamento.
Naquele
instante você já sabe o que aconteceu, você já aprendeu isto. porque aquele
Todo Poderoso Espírito que O gerou, que habitou nele em plenitude desde o Jordão,
o abandonou ali no jardim do Getsêmani. E é exatamente por isto que Ele se
sentiu triste, só, angustiado, com pavor, porque “o Pai que é maior do que
eu, o Pai que faz as obras, o Pai que realiza através de mim” O deixou. E
toda a responsabilidade, todo pecado, toda maldade sua e minha estava sobre
Ele. Ele teve que suportar tudo isto naquele corpo-homem.
35 E, tendo ido um pouco mais
adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse
dele aquela hora.
Você sabe o que significa isto? Ele não se
sentiu pronto. Ele não se sentiu pronto, de carne, tão frágil como o meu e o
seu. Tão fraco que sente tremedeira nas pernas quando está com fome, que sente
tontura, assim era Ele naquele corpo de carne. E se possível que passasse, que
aquilo saísse, vamos dizer assim, que bom se fosse um sonho. Quando você está
num terrível pesadelo e você sabe que você não está totalmente dormindo, você
está consciente das coisas, e quantas vezes naquele momento de angústia você diz
– “Ainda bem que eu estou sonhando.” – Não é assim? E você luta para acordar,
tenta fazer barulho para ver se alguém mexe com você. O sangue ali, ele fica o
mais parado possível, o coração está bombeando bem fraquinho, é como se ficasse
o sangue parado. Você conseguiu virar um dedo você acorda, a circulação ativa
tudo.
Então,
você torce para alguém te empurrar, para alguém mexer com você. “Se possível passa de mim este
cálice.” Que bom se essa hora passasse,
se eu acordasse agora e tudo não passasse de um sonho. Assim estava Ele. Ele
não se sentiu pronto para realizar aquele trabalho. Caso contrário, Ele não
estaria ali implorando “se possível passa de mim”, é demais
para um homem suportar. Isto é demais, é impossível um homem suportar isto.
Quem resiste a morte? Quem consegue resistir a morte? Tinha uma vizinha nossa,
uma senhora de idade, que ela sempre dizia – “Se alguém soubesse a agonia que a
morte tem, nem comia, nem bebia, nem falava com ninguém.” – Irmão Antônio
lembra dessa mulher? Sázefinha?
Quantas
vezes a gente a ouvia dizer isso, a gente criança e ela dizia – “Se o povo
soubesse a agonia ou, a tristeza, ou o aperto, ou a dor que a morte trás, nem
comia, nem bebia, nem falava com ninguém.” – Se encucasse aquilo. Aí você diz –
“Ah, mas é desse jeito?” – Tem pessoas que morre sorrindo ou passam pelo maior
aperto com aquela ânsia tremenda, mas quando consegue se desprender do corpo,
que a luta é esta, sem querer sair do corpo, dói, terrivelmente dói. A luta é
para não sair, enquanto tem um pouquinho de folego de vida está lutando, dói,
faz careta. Mas, daí a pouco quando se desprende parece que o espírito descansa
de um lado e a carne descansa do outro, fica um sorriso. Tem pessoas que diz –
“Morreu rindo.” – Não é?! Imagine Jesus passando por este aperto?
36 E disse: Aba, Pai, todas as
coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu
quero, mas o que tu queres. Haa.
37 E, chegando, achou-os
dormindo; ...
Os três
tão próximos dele estavam dormindo no seu pior momento.
... e disse a Pedro: Simão,
dormes? não podes vigiar uma hora?
38 Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; (Por que?) o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca.
Usa-se
este versículo para encobertar pecados. – “Você sabe, irmão. Você sabe, eu fiz
aquilo, a carne é fraca. A carne é fraca.” – Não é assim? Sempre usa este
versículo num contexto, usa esse texto para um contexto errado. Neste momento
de dificuldade eu disse que Ele não se sentiu pronto, e aqui está Ele dizendo: “Realmente,
o espírito está pronto para qualquer coisa, mas a carne não.” Ele estava
numa carne, e a carne é fraca, a carne não está pronta nunca. Por isto que você
sofre, por isto que Paulo entrava em desespero, dizendo: “Miserável o homem
que sou, como posso me livrar dessa carne? Se o que eu quero fazer eu não
consigo, quero fazer o bem e o mal está comigo. Quero fazer boas coisas, mas a
carne me leva a fazer coisas más.”
Aí o
profeta explica porque tua alma, teu espírito, já foi redimido, mas o teu corpo
ainda não. Seu corpo ainda não foi redimido. É por isso que a terra geme
esperando a redenção do nosso corpo. O espírito é forte, o espírito está pronto
foi o que Jesus disse.
38 Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Então,
me diga, que luta desigual é esta? Você diz – “Meu Deus, estou cheio de
fraquezas.” – As pessoas olham para você e dizem – “Você não é melhor do que
ninguém, você parece que quer ser mais santo do que outros.” – Na verdade, você
o é, existe em você a santidade de Deus, o Espírito Santo está em você! Mas,
este espírito seu, esta alma sua, esta semente de vida que é de Deus, está
aprisionada num corpo de carne. E o espírito está pronto, mas a carne não está
pronta, a carne não quer morrer. A carne não quer morrer para as paixões, a
carne não quer morrer para os prazeres da vida, entendem? A carne não quer se
desprender porque ela tem cinco sentidos que está em contato com a terra de
onde ela saiu. Veem?
Tudo
desta terra faz contato com você através dos cinco sentidos do seu corpo ou da
sua carne, da sua matéria. E, “tu és pó, e para o pó tu tornas”, e a
carne sabe, voltando para o pó ela não vai ter mais nenhum sentido, ela acaba
sua existência, ela não vai mais se realizar, ela perderá os prazeres, ela não
poderá sentir gosto, ouvir. Entendem? Falar, falar dos outros, reclamar, ouvir
o que não deve. Ela quer sempre estar nisto aí, no entanto, o teu espírito que
já se libertou disto está puxando para o outro lado, aí você tenta a cada dia
renovar, “transformai-vos pela renovação do vosso entendimento”, é uma
mudança constante, é uma luta constante entre a carne e o espírito. E esta
mesma luta Jesus passou por ela no Jardim do Getsêmani e disse: “O espírito
está pronto, mas a carne é fraca.”
39 E foi outra vez e orou,
dizendo as mesmas palavras.
40 E, voltando, achou-os outra
vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que
responder-lhe.
41 E voltou terceira vez, e
disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora.
O que é
isto?
Basta; é chegada a hora. Eis
que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
42 Levantai-vos, vamos; eis que
está perto o que me trai.
Você
precisa entender neste texto lido, que aquele homem - aquele homem, Jesus, que
disse com suas próprias palavras que aquela carne não estava pronta, Ele passou
por um estágio e agora estava de pé pronto para enfrentar os adversários, para
enfrentar os algozes, levantou a cabeça, chamo-o como se fosse ao encontro
porque Judas naquele instante já estava se aproximando com os soldados. E
enquanto chegaram lá, porque era a noite, com as tochas acessas e entre eles,
eles nunca iriam saber quem era, por isso Judas disse: “Aquele que eu beijar
será este.” Porque todos quase eram parecidos, todos usavam barba, todos
usavam roupas quase iguais.
E Jesus
disse: “A quem buscais?” Jesus, eles responderam: “Jesus de Nazaré.”
“Sou eu. Eu aqui.” “Mas, pode ser que é um dos outros discípulos que está
tomando o lugar do mestre para ele não ser preso.” Jesus perguntou de novo:
“A quem buscai?” “Jesus.” “Sou eu!” Entendem? “Sou eu!” Que
mudança foi esta? Ele agora, mesmo ainda na carne, Ele estava pronto. E, se
nós nesta carne que é frágil não nos aprontarmos, esta carne não passará pela
mudança. Não pense que você estará pronto para ir quando deixar esta carne,
você tem que estar pronto ainda nesta carne. Paulo disse que ainda em vida que
nós temos que reinar, reinar com Cristo ainda nesta vida. Rei tem domínio,
domínio sobre o pecado, domínio sobre as paixões, domínio sobre os pensamentos,
domínios sobre os desejos, é ainda nesta vida.
Para não
me estender muito, deixe-me passar para a segunda parte aqui. Eu não quero
morrer! Por favor, vocês prestem atenção nesta palavra, nessas palavras.
Imagine um homem, uma mulher, no seu estado terminal e os médicos dizem – “Não
tem mais jeito. Nada resolve, há menos que haja um milagre.” – Um, balança a
cabeça para o outro e diz – “Pode desligar os aparelhos porque não tem mais
condição.” – E, quem olha pensa que aquela pessoa morreu. Dizem que os olhos é
o último a se apagar, por isso que ele pode tirar e levar para outro, implantar
noutro. O cérebro morre, o corpo acabou, o coração parou de bater, mas os olhos
estão vendo ainda tudo que está acontecendo naquele quarto.
E mesmo
antes do final, do desprendimento, o cérebro pode estar processando tudo que
acontece. Oh, como as pessoas parecem urubus, gostam de “fazer quarto” a quem
está doente. E lá no Nordeste tem um mau costume de passarem a noite inteira a
casa cheia de gente esperando a hora da pessoa morrer, e a pessoa gemendo de
dor e a casa cheia de gente e haja café, e haja bolacha. Sabe?! E haja namoro
ao redor da casa. E o pobre coitado ou a pobre velhinha lá sofrendo com dores
terríveis esperando a hora. E tudo que se escuta, olha, fica ampliado nos
ouvidos, ampliado. Coisas que você da maneira normal não escuta, naquele
estágio você escuta não sei quantas vezes a mais, os sentidos ficam em estado
de alerta.
“Não
quero morrer. Deus me ajude, eu não quero morrer! Eu quero ficar aqui e poder
bater no concreto do banco, pisar na praia na areia, eu quero sentir para saber
que eu estou vivo e provar areia que gosto tem.”
Isso é na hora de morrer, vem centenas,
milhões de pensamentos.
“Eu
quero correr até cansar, até o peito parecer explodir e, então, parar inspirar
fundo. Eu quero respirar de uma maneira tranquila, sem sentir dor no pulmão.
Beber água, dormir quando se tiver sono. Oh, o cheiro do café coando, melhor do
que o próprio café. Mas, e esta dor aguda, meu Deus? A maravilhosa dor aguda de
quando se bate com a canela nas coisas é melhor do que essa e reclamamos tanto.
É tudo tão bom e está tão longe agora. Eu mau sinto meu corpo, eu estou
morrendo e nem me deixam respirar, há tubos entrando no meu nariz, na minha
garganta, é um ar misturado, viciado com química, dosado e dói, e eu não posso
me mexer, porque tive que morrer assim? Por que não podia ter sido de outra
forma? Não. Eu não vou morrer, não posso morrer. Isto pode ser um pesadelo. Meu
Deus! Esta é minha história, minha única chance, e olha como tudo acaba! Eu
quero aprender alguma coisa nova, será que não tenho tempo? nem que seja, sei
lá, qualquer coisa. Onde estão meus amigos? Ou talvez seja melhor que eles não
me vejam neste estado. Não quero que ninguém me veja, queria mandar os médicos
embora desta sala, mas eles não me ouvem. Eles acham que estou desacordado, mas
eu não estou. Meu Deus! É uma porta fria e negra que eu não quero abrir.”
Sabe o
que é o desconhecido? O total desconhecido? É a hora da morte. Lembram de Davi?
“Quando estiver passando pelo vale da sombra da morte.”
“Deve
haver mais na minha história. Eu me sinto enganado! Era só isso? Era só isso? O
tempo todo era só isso?”
Dá para
analisar essas palavras?
“É
nascer, viver e morrer? É só isso? Trabalhei, criei filhos, fiz, realizei,
construí, para terminar assim? É só isso? Que galardão se tem? Que recompensa
se tem? Terminar num estado desse? Eu me sinto traído. Eu estou perdendo o
controle, eu não achei que fosse chorar, meu Deus, eu gosto muito de mim. Eu
gosto de mim mais do que qualquer coisa de que possa me lembrar. Meu coração
dói quando eu penso o quanto eu estou sofrendo, eu não merecia acabar assim,
mas eu estou acabando sem punição ou recompensa ou moral, eu simplesmente estou
morrendo como um caramujo preso, como uma bactéria. Alguém pode falar comigo?
Alguém pode apertar minha mão?”
Que mão?
A mão não se move, quem vai apertar? É como um pacto e dói a cada célula do
corpo. Talvez, até hoje com seus dez, quinze, vinte, trinta, quarenta,
cinquenta anos, você não lembra do momento do seu nascimento. Você não lembra a
dor que sentiu, você não lembra o quão terrível foi de deixar o conforto do
ventre materno para enfrentar a vida, para respirar pela primeira vez, você não
lembra! Talvez, na hora da morte você vai lembrar que já passou por uma dor
semelhante porque você já morreu uma vez. Quando você nasceu você teve que
morrer para uma vida, você tinha uma vida lá. Nove meses é pouca coisa para ter
uma vida? Nove meses de gestação você acha que é pouca coisa?
Então,
pense numa mosca, vinte e quatro horas de vida. (28 dias - correção) E ali ela
nasce, ela cresce, ela vai para escola, ela vai aprender voar, ela vai aprender
comer e até fica velhinha caduca e morre. Ela teve toda uma vida em vinte e
quatro horas de existência aproximadamente. E você acha pouco nove meses? Você
acha que não viveu? Você acha que não viveu? Você teve uma vida completa desde
a geração até a hora do amadurecimento e morrer. E aquilo doeu tanto que você
procura, o teu cérebro guardou aquilo lá no canto mais escondido e não te deixa
lembrar, mas quando chegar uma dor semelhante, um momento semelhante, aí você
vai dizer – “Puxa! É como na hora do parto, quando eu estava nascendo.” –
Porque a morte é outro nascimento, é uma porta que se abre para um outro mundo.
Agora para qual mundo vai se abrir eu não sei.
Espero
que você saiba quando abrir a porta para onde você está indo, mas você não pode
saber para onde a outra pessoa está indo. Você não deve julgar quem quer que
seja.
“Mas,
alguém fale comigo.”
Vamos
acompanhar o trajeto desse doente aqui em estado terminal.
“Eu
simplesmente estou morrendo como uma bactéria, ninguém se importa, ninguém pode
me ajudar. Alguém fale comigo, alguém aperte minha mão. É como um pacto. Dói,
cada célula do meu corpo me manda a mensagem final. E cada parte de mim sabe o
que está prestes a acontecer e me cobra uma atitude.”
Dizem
que na hora de um acidente, aqueles últimos segundos, a vida da pessoa passa
rapidinho em sua mente, em seu cérebro, como num filme, como flashs rápidos,
numa velocidade tremenda que você nem imagina que poderia acontecer. Bem.
Olha.
“Mas,
não posso. O meu corpo está enviado mensagens, tudo, toda célula do meu corpo
sabe o que está próximo a acontecer e me cobram atitudes, mas não posso ajudar
minhas mãos.”
Sabe a
mão precisando de ajuda?
“Não
posso ajudar minhas mãos. Não posso ajudar meu fígado. Traí a confiança dos
meus músculos da minha perna. Me desculpem! Eu estou preso em meu crânio.”
Tudo vai
para o cérebro. Ele já não manda mais nenhum comando para o corpo, toda energia
está acumulada só nele, tudo fica ampliado apenas aqui, porque é aquela
calmaria antes da tempestade.
“Eu
estou preso em meu crânio assistindo a tudo. E o desespero? Eu nunca senti
tanto desespero.”
Você
agora acompanhando uma pessoa em seu estado terminal, você dá para imaginar o
que Jesus sentiu quando a morte estava se aproximando, agora? Estão percebendo
o que Jesus sentiu no Jardim do Getsêmani, quando a morte o rondava? E o
profeta diz: “A morte estava procurando colocar nele o seu ferrão.”
“Eu
nunca senti tanto desespero. É um aperto frio na base do externo, é como se
estivesse me sugando, me sugando. Por favor, alguém fale comigo. Alguém me
lembre do que sou, alguém me lembre que sou humano no final. Enfermeira, olhe
para mim, pelo menos olhe para mim.”
Mas,
tudo que ela diz é isto – “Já o perdemos.” – E é hora de limpar as ferramentas,
é hora de dar as costas, assinar o óbito e alguém de coragem falar para a
família.
“Mas,
enfermeira, pelo menos se volte, olhe para mim pelo menos uma vez. Meus pés,
meus pés se foram, não sinto mais meus pés. Oh Deus! Está começando. Não. Por
favor. Não assim. Não tão rápido. Eu não estou pronto!!!”
O
problema é este. “Não estou pronto.” O problema é justamente este, é no final
da carreira, é no final da jornada, quando não se pode mais tomar nenhuma
atitude ter consciência de que não está pronto para abrir aquela porta e ir
para o outro lado. Este é o caso. Por isso que Jesus se desesperou e se
angustiou, porque a carne não estava pronta para aquilo. Mas, quando você ler
em outro Evangelho, um outro escritor, não sei se Mateus ou Lucas, diz que
naquela hora veio anjos para confortá-lo quando Ele estava suando gotas de
sangue. E rapidinho Ele levantou e disse: “É hora de o Filho do homem ser
entregue. Vamos!” Entendem agora? Se as pessoas soubessem...
“Por
favor, eu quero saber como vai ser. Está começando. Não tão rápido. Eu não
estou pronto! Vocês não compreendem? Eu não estou pronto! Por favor, eu quero
saber como vai ser o dia amanhã.”
É para
isso que vocês vêm para a igreja, sabe? É para isso que vocês vêm nos cultos, é
para isso que você ler, você medita para isto, para que você saiba como vai ser
o teu amanhã. O amanhã do filho de Deus é assim: “Não se turbe o vosso coração,
nem se atemorize. Ao passar pelo vale da sombra da morte não tenha medo, eu
estarei contigo!” Mas, quem não tem esta esperança grita, se
desespera no último instante, mas já não pode mais tomar nenhuma atitude.
“Eu
preciso que alguém me diga o que vai ser amanhã, só mais um dia. oh, se eu
pudesse só ler mais um jornal. Só mais um abraço. Só mais uma olhada no modo
como o sol bate nas grades do meu prédio. Só mais uma queda, pelo menos uma
queda, só mais um soco, um último beijo, um corte no caco de vidro, qualquer
coisa. Mas, não me deixe passar por isto. não me deixem para trás. Não me
deixem para trás. Não se esqueçam de mim. Por favor, não se esqueçam de mim!”
No
último grito: “Será que alguém vai lembrar dos meus feitos? Será que alguém vai
lembrar do que eu fui?” No outro dia estará lá sendo colocado embaixo de alguns
palmos de terra e alguém dizendo – “Fulano de tal foi um homem tal, e tudo.” –
E um chora, daí a pouco aquilo passa, missa de sétimo dia daqui a sete dias,
tirar a alma do purgatório, qualquer coisa assim. A viúva, com certeza, já
estará de olho no próximo, quem vai ser o próximo. E assim sucessivamente. E um
olha para o outro e diz – “Companheiro, a vida continua.” – É isto. A vida
continua, quem está vivo precisa viver. – “Se desprenda disso, já é passado.
Morreu! Acabou!”
Porque
nós procuramos nos esquecer dessas coisas, procuramos achar que não vai ser
comigo, não é comigo, não é com a minha família, sempre é com os outros, sempre
é com o próximo. Um dia se aproximará de você, um dia será tua esposa, um dia
será teu marido, um dia será teu filho, um dia será você. Mas, não importa quem
seja o problema é: estou pronto para este momento? Estou me aprontando para
esta hora? Estou fazendo alguma coisa por este momento? Pronto. Pronto. A
igreja de Jesus Cristo, a luta que ela enfrenta é porque ela está se
aprontando. Irmão Branham disse: “Eu tenho
vindo para isto, para vestir a igreja com a Palavra.” Vestir é
se aprontar. Você se aprontou para vir para a igreja, você se apronta para
receber uma visita, se alguém bate na porta e se você puder passar em frente de
um espelho rapidinho você passa. Nem que seja uma... [CORTE NA GRAVAÇÃO – ED.]
...
qualquer jeito, não é? – “Eu sou simples mesmo, sou humilde.” – E acha que
simplicidade é... simplicidade não é sinônimo de, como é que chama?
Simplicidade ou humildade não é sinônimo de desleixo. Tem pessoas que são
desleixadas para dizer que é simples, que é humilde. É um outro extremo, deixa
isso para uma escola dominical. Entendem? Mas, meu Deus do céu. Mas, a igreja,
ela está se vestindo, ela está se aprontando, ela precisa ir para uma festa.
Ela precisa ir para uma festa. E ela vai entrar nesta festa com a roupagem
própria, com a roupagem especial, roupagem de esposa, roupagem própria. Aquele
que tentar entrar nesta festa com uma roupagem impropria, que não se aprontou
com a roupagem do Esposo, é o Esposo que dá esta roupagem para cada convidado
dessa festa. Se não tiver, vai ter que ser lançado fora nas trevas exteriores.
Isso
quer dizer, não se aprontou para vir para cá. O rico, porque ele não saiu
daquele lugar? Por que ele ficou naquele estágio intermediário? Por que ele
ficou naquela dimensão de tormento? Ele não podia ir para o lugar que estava
lá, porque ele não se aprontou. Mas, Jesus disse: “Eu vou vos preparar
lugar. E você tem que se preparar também.” É, se eu for e vocês enquanto
isso se prepararem para isso também. “Preparo lugar para vocês e vocês se
preparem. Estejam prontos.” Mas, no livro de Apocalipse capítulo 19,
versículo 7, nós encontramos esta Escritura:
7 Regozijemo-nos, e
alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já
a sua esposa se aprontou.
Tem que
estar pronto, você tem que estar a cada dia procurando viver em todos os
sentidos a Palavra, é a Palavra que te aponta, é o Espírito que te aponta. Para
encerrar eu quero ir para o terceiro ato aqui. O capitão de um navio ia zarpar.
Dirigindo-se então apressado para o porto, num momento de... no lugar estava
muito frio, tremendo, e ele estava com presa. Diante da vitrine de um
restaurante ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio
trêmulo. É como a televisão de cachorro, sabe o que é televisão de cachorro?
Fica na porta dos restaurantes, do bar, um frango rodando para lá e para cá?
Chega cai a graxa, não é? E o tadinho do cachorro fica de coquinha lá e só a
língua no canto e no outro, num canto e no outro olhando, não é? Desejando,
sentindo o cheiro.
Assim
estava aquele garotinho, todo se tremendo na porta do restaurante olhando pela
vidraça a comida do outro lado. Tão perto e tão distante. Não é?! Tão perto e
tão distante. – “O que estais fazendo aí, meu pequeno?” – Disse-lhe o bom
capitão. – “Estou só olhando. Quanta coisa gostosa tem aí para se comer.” –
“Bem, eu tenho pouco tempo antes da partida do navio. Se você estivesse
arrumadinho, não é, eu o levaria a este restaurante para que comesse alguma
coisa. Coisas boas e saborosas, mas infelizmente desse jeito não dá. Você
não... você está muito sujo, está muito desalinhado. Não é? Não vou entrar com
você num restaurante chique desse jeito. Não dá para levar você assim.” – O
garoto, faminto, com os olhos rasos d’água, passou aquela mãozinha magra e suja
sobre o cabelinho desalinhado assim e disse – “Estou pronto agora.”
Gente, é
tão simples como o ato dessa criança. Viu? É tão simples como o ato dessa
criança. Com o tempo você descobre que muitas pessoas ficam um mês, dois meses,
três meses, um ano ouvindo a Mensagem, crer, diz que crer de todo coração, mas
não desce as águas, porque ela diz – “Eu não estou pronta. Eu ainda tenho algum
problema, eu ainda faço isto.” – Um irmão chega e diz – “É, eu não consegui
ainda deixar o cigarro.” – Outro diz – “Olha, eu ainda...” – E tal. Todas as
desculpas que podem existir, o diabo consegue infiltrar em sua mente, porque
eles não podem ver na Palavra que Jesus diz assim, olha: “Venha como estais.”
[CORTE NA GRAVAÇÃO – ED.]
... com
medo de quebrar, aí é difícil se aprontar. Mas, que negócio é esse? Você já é
adulto, não é? Seu cérebro já está maduro, já está adulto. Qual é a
dificuldade? Você mostra aquilo na Palavra e a pessoa acha que é a maior
dificuldade crer que o batismo é em nome de Jesus Cristo, em nome do Senhor
Jesus. Crer nos pontos doutrinários tão próprios e tão firmes, tão
estabelecidos nas Escrituras, que dificuldade é esta? É simples. O carcereiro
de Filipo achou que era a coisa mais difícil, e disse: “Não, crer no Senhor
Jesus Cristo e será salvo tu e a tua casa.” É só um diz uma coisa
desalinhada que está. Entendeu? Crer e será salvo. Crer e ser batizado. Quem
crer e for batizado.
Por isso
Jesus disse: “Quem não estiver como uma criancinha, um desses pequeninos,
não pode ver o reino dos céus.” Porque, se aquela criança fosse pensar como
eu e olhar para os pés, para a sujeira e tudo, não é, lá dentro está só gente
rica e tal. Não. Ele estava era com fome, ele queria era comer, apenas isto. E
quem tiver fome venha que tem comida aqui para comer. É o que diz as
Escrituras: “Quem está com sede venha e beba e tome de graça.” É de
graça ainda. Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante, fazendo
servi-lhe uma boa refeição. Enquanto o garoto comia, perguntou-lhe – “Diga-me
uma coisa, onde está a tua mãe, meu pequeno?” – “Ela foi para o céu quando eu
tinha apenas quatro aninhos de idade.” – Disse o menino sem entender ainda o
que é a vida.
– “E
você ficou só com seu pai? E onde está ele agora? Onde trabalha?” – “Nunca mais
vi meu pai desde que mamãe partiu.” – Isso é o quadro, vamos dizer assim,
normal hoje no mundo, não é?! – “Não conheço meu pai, não sei quem é meu pai.”
– É tantos filhos sem pai. – “Mas, então, quem toma conta de você?” – Com um
jeitinho resignado o menino respondeu – “Quando mamãe estava doente, ela disse
que Deus tomaria conta de mim.” – Que simplicidade! – “Ela ainda me ensinou a
pedir isso todos os dias a Ele.” – “O que a mamãe ensinou?” – “Papai do céu,
tome conta de mim.” – Era tudo o que a mão podia dizer, porque ela estava na
hora da morte. Estava deixando para trás uma criança inocente de quatro anos de
idade, quem iria cuidar? O pai era um irresponsável.
Quem
iria cuidar daquela criança? – “Peça a Papai do céu para cuidar de você. Deus
vai cuidar de você.” – Então, a criança pediu isso todos os dias. Bem. O
capitão cheio de compaixão acrescentou – “Olhe, se você estivesse limpo e
arrumadinho eu iria te levar para o navio e iria cuidar de você com muita
alegria.” – Sempre alguém coloca empecilho, não é?! “Se você fosse uma pessoa
melhor”, “se você me respeitasse mais”, “se você me ajudasse”, “se você não me
criticasse”, “se você não pisasse no meu calo”, sabe, “se você não me
respondesse”, “se você não me desobedecesse”. E você sabe que o amor, ele é
eletivo e não dependo do que a outra pessoa faça, não depende que a outra
pessoa seja boa para você, não depende que ela te ame, não pode depender que
ela te ajude, que ela coloque você em pedestal, você tem que dispensar amor
para esta pessoa.
Perguntaram
para uma mulher – “Por que você está mudando as letras do alcorão? Isso é
pecado, isso é blasfêmia.” – O alcorão para os mulçumanos é a total Palavra de
Deus, as palavras de Maomé. – “Por que você está modificando isto?” – Disse –
“Eu não estou modificando, mas eu mudei e agora eu vejo que até esta letra
precisa ser mudada, tem que ser vista como deve ser porque ela primeiro me
mudou, agora eu posso ver como ela é.” – “Mas, como era que estava antes o
texto?” – O texto do alcorão diz assim: “Quando você encontrar o diabo
odeio-o.” Sabe? – “Tenho raiva de satanás.” – “Quando você encontrar o
diabo o odeie ele.” – E ela disse – “É impossível fazer isto, porque desde que
Deus me mudou não tem ódio mais no meu coração nem se quer para satanás. Se eu
encontrar um anjo e satanás o que sair de mim para ambos será amor.” – Entenda
isto como você quiser.
E você
vai observar porque Jesus disse: “Ame aos vossos inimigos.” A única
maneira de você destruir a satanás é ele não encontrar raiz de amargura, ódio,
em seu coração, nem se quer com ele mesmo. Será a única maneira que poderá
neutralizá-lo, porque, se você o odiar ele se alimentará daquele ódio. É a
mesma coisa de você está dando linguiça para cachorro, cachorro com fome,
cachorro vira-lata que está com as costelas agarradas no couro, as costelas
agarradas do outro lado. Odeie a satanás e ele se alimentará deste ódio e
aquilo se tornará uma corrente, nem é alternada, é contínua, um estará se
alimentando do ódio do outro.
Depois
que a Pedra de coroa desce, por que é que o diabo perde o controle sobre você?
Ele não consegue mais te dominar porque você será todo amor, você será todo
Deus, ele não consegue encontrar nada, raiz de amargura, nem empecilho, nada!
Então, ele não consegue entrar, mas se ele descobrir um pouquinho de ódio,
mesmo contra ele, ele encontrará corrente para se alimentar disto, ele crescerá
sobre você. – “Ah, eu só vou amar se você tivesse bonzinho, te deixaria entrar
na minha casa, você se sentaria comigo ao lado na igreja.” – “A irmã fulana
sentou daquele lado? Eu vou correr mais para cá, porque eu não gosto de sentar
perto dela. Não gosto de sentar perto daquele irmão.” – Sabe?! – “Se você
tivesse arrumadinho, se você estivesse direitinho...” – Vamos concluir isto
aqui para gente partir para a quarta parte?
Veja o
que o capitão disse. O capitão cheio de compaixão acrescentou – “Se você
estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com
muita alegria.” – Novamente o menino alisando os cabelinhos sujos e mau
cuidados, voltou a repetir a mesma expressão – “Capitão, eu estou pronto agora.
Acabei de me arrumar.” – Era o outro lado. – “Estou pronto agora.” – Vendo-o
assim quase suplicante aquele capitão o levou para o navio onde o apresentou
aos marinheiros e imediato dizendo – “Ele será o meu ajudante e será sempre
chamado de pronto agora. Quando vocês o chamarem, chamem “pronto agora, onde
você está?” Este é o nome deste menino. Pronto agora. Ele sempre está pronto.”
– Ali o garoto recebeu tudo que carecia.
E as
coisas transcorriam aparentemente bem, até que um dia ele amanheceu febril. Foi
medicado, mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o bom capitão aflito disse ao
médico – “Procure salvá-lo doutor, não posso perde-lo.” – O médico fez tudo que
pode, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino chamando o capitão lhe falou –
“Eu o amo muito. Eu amo muito o senhor. Você foi bom para mim, gostei de estar
aqui, mas ainda será melhor no céu.” – Amém! Veem? Isto é o que é estar pronto.
É aquilo que Paulo disse: “Olha é difícil pensar em partir e deixar vocês,
mas é melhor estar lá do que aqui.” Paulo falou estas palavras. Não é?
Então, o se aprontar é justamente isso: é deixar os apegos, abandonar os apegos
desta vida, se desapegar as coisas desta vida, porque aí você se desprende é a
única forma, você se desprende, então, você anseia pelo o outro lado.
– “Eu o
amo, você, foi bom estar aqui, me cuidaram muito bem, mas será melhor no céu. E
eu estou pronto.” – Amém! – “Eu estou pronto agora para me encontrar com o Pai
que também o ama, não deseja você aceita-lo para que eu possa ver você no céu?”
– Olha a criança evangelizando o homem na hora de morrer. Esta criança, então,
na hora da morte não iria suplicar como aquele paciente que nós lemos antes.
Esta criança estava num estágio, mesmo na carne, naquele mesmo estágio que
estava o irmão Bosworth, aquele companheiro do profeta, irmão Bosworth. Lembrem
desse nome, nós vamos qualquer dia falar um pouco sobre este nome. Na hora da
morte o irmão Branham disse: “Qual foi o seu melhor momento na sua vida?” Que
ele era um guerreiro na fé, foi um grande homem na pregação do Evangelho, na
cura de enfermos, todas estas coisas.
Ele
disse: “irmão Branham, o melhor momento é agora, porque meu Pai está vindo
me buscar, eu estou indo para casa.” Esta é a diferença de quem morrer com
Cristo, de quem morre com esperança de vida eterna, ele não está com medo
porque do outro lado do desconhecido, ele sabe que tem um lugar conhecido, tem
um caminho que ele trilha. E mesmo na morte ele sabe que está no caminho da
vida. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Não é só aqui não, é até
lá. É até te levar de volta para casa. Amém? – “Você não quer aceita-lo,
capitão? Para assim nós nos vermos lá no céu?” – Continuar essa amizade,
não é?! – “Sim filho, tenho pensado nisto. E continuarei pensando.” –
Prometeu para o garoto – “Eu vou continuar pensando nisto.”
O menino
já fraco, disse – “Mas, quando? Quando? Quando estará pronto a entregar a
vida e o seu coração para o Pai?” – Quando é que você vai se aprontar?
Quando é que você se achar pronto? É quando estiver mais velho, não ter tantos
desejos que a mocidade tem? Aí vai ser mais fácil servir a Deus? hum? É depois
que casa? Que realiza um sonho? É depois que consegue um bom emprego, construir
uma casa, ter uma família, aí sim – “Porque eu preciso mentir um pouquinho para
ganhar mais nos negócios porque a coisa está difícil, depois eu me apronto.” –
É assim? – “Quando será capitão, quando estará pronto a entregar a vida e o
seu coração ao Pai?” – Com lágrimas nos olhos, o capitão tomou as mãos do
menino e disse – “Estou pronto agora.” – Amém!
E ali
ele se acertou com Deus. É simples assim, gente. Nós queremos complicar tudo,
queremos complicar nossa vida, queremos complicar nossa relação com Deus,
achando que é muito coisa para ser feita. O que tinha que fazer, Ele já fez! É
simples como enxugar uma lágrima, como alinhar um pouquinho de cabelo assim, eu
estou pronto agora. É agora! A Bíblia diz: É hoje! Se hoje ouvirdes a Sua voz não
endureçais os vossos corações.” Jesus estava nessa situação,
naquele momento de tristeza, de aperto, de angústia e de pavor veio anjos e O
consolou. Então, Ele levantou, tirou a poeira das vestes, chamou a Pedro e
disse: “Sabe de uma coisa? Eu estou pronto agora. Vamos enfrentar os
adversários. A quem buscai?” “Jesus.” “Sou eu!” Em outras palavras, estou
pronto!
Pedro
vai defender, corta a orelha de um. “Para com isso Pedro, chegou minha
hora.” E enfrentou cada um deles, enfrentou os seus algozes, olho no olho,
sem precisar responder, sem precisar se humilhar. E quando alguém disse: “Eu
tenho autoridade sobre ti.” Ele disse: “Nenhuma autoridade seria dada
se não viesse do Pai.” Até a
morte, até aquele momento, mostrando, Ele foi quem enfrentou aquilo. Ele
enfrentou aquilo por nós. Agora, o que precisamos fazer? É simples. – “Ah, mas
eu estou com problema, eu estou... eu fiz isto e eu ainda faço aquilo. Eu noto
que eu ainda tenho esse probleminha, eu ainda odeio, eu ainda tenho raiva.” – E
demora quanto tempo para você se livrar dessas coisas, me diga?
Ou você
vai fazer como aqueles fumantes, que tem que comprar um pitozinho ali, sabe,
apenas como um tipo. E um dia coloca num pito maior e fuma uma quantidade, aí
tantos dias depois vai fumando um pitinho menor e tal, não sei como é que é
aquilo, até que não sente nenhum gosto do cigarro e deixa de lado. Você vai
esperar todo esse tempo, é? Não é? Você acha que tem tempo para esperar daqui a
uma semana, duas semanas, ou você acha que – “Bem, eu sou jovem ainda, vou
esperar pecar um pouquinho, depois eu me arrependo. Eu nem fiz nada de errado
ainda.” – Ou você acha que é assim? Aí você diz – “Amanhã eu posso me
aprontar.” – Aí Jesus disse: “Louco!”
Lembra
do rico? Disse – “Olha, eu estou numa vida boa, eu vendi, enchi o celeiro de
cevada de trigo, está tudo bem agora, vou me regalar, vou agora farrear.” – Ai
Jesus diz assim: “Louco! Hoje à noite pedirão a tua alma.” E você vai
apresenta-la como, se você não a aprontou, não se aprontou? – “Mas, qual é a
demora? Senhor o que eu faço? Demora muito?” – “É assim, olha. Estou pronto
agora! É decisão que se toma, é momento de decisão. Você decide – “Não farei
mais isso. Não agirei mais assim. Não falarei tais palavras. Não entrarei mais
em tais ambientes. Não direi mais tais palavras. Não olharei desta maneira.” –
É simples assim! Você passa a mão e diz estou pronto agora.
– “Mas,
está todo sujo. Está cheio de problemas.” – O sangue de Jesus Cristo, Seu
Filho, nos purifica de todo pecado. Não é você que vai tentar
tirar coisinha de você, tirar carrapichinho, tirar isto, tirar aquilo. É só
você se entregar nas mãos de Deus e Ele farão resto. O sangue que foi derramado
lá na cruz do calvário ainda continua sendo suficiente para purificar de todo o
pecado, de toda injustiça. Aquele trabalho foi feito de uma vez por todas. Tudo
que temos que fazer é dizer: Senhor, eu estou pronto agora!
[FIM DA
GRAVAÇÃO – ED.]
doutrinadamensagem@gmail.com
https://diogenestraducoes.webnode.com.br/
E-mail:
diogenes.dornelles@yahoo.com.br
Facebook:
https://www.facebook.com/diogenes.dornelles
Tweeter:
https://twitter.com/DiogenesDll
Skype:
diogenes.7
TRANSCRITO
POR: ELISANGELA FLORENCIO
DURAÇÃO
DA GRAVAÇÃO: 47 MINUTOS, 51 SEGUNDOS
DATA DA
TRANSCRIÇÃO: 16/12/2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário