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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

A Veia da Escravidão


A VEIA DA ESCRAVIDÃO

Tabernáculo Fé Perfeita - Doutrina da Mensagem

 

 


Juízes capítulo 3, versículo 9:

9 E os filhos de Israel clamaram ao SENHOR, e o SENHOR levantou-lhes um libertador, que os libertou: Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do que ele.

10 E veio sobre ele o Espírito do SENHOR, e julgou a Israel, e saiu à peleja; e o SENHOR entregou na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; contra o qual prevaleceu a sua mão.

11 Então a terra sossegou quarenta anos; e Otniel, filho de Quenaz, faleceu.

Senhor, nós estamos aqui com o propósito de Te adorar, de te louvar, de magnificar Teu nome não só com as nossas vozes, mas com a nossa vida, porque não há louvor, não há adoração maior do que essa, do que uma vida vivida de acordo com a Tua Palavra. E estamos aqui para aprendermos mais do Senhor como nos comportarmos melhores como cristãos, como filhos e filhas do Senhor. E, pedimos que o Senhor nos ajude, nos perdoe, nos abençoe, e trate conosco de uma forma especial neste culto, que a Tua Palavra venha de encontro as nossas necessidades mais profundas e que possamos sair daqui mais esclarecidos, mais espertos, mais despertados para o Teu trabalho, para fazer assim a Tua vontade.

Tenha misericórdia de cada um de nós, porque conhecemos, reconhecemos a nossa fragilidade e nos prostamos diante de um que é poderoso e que tudo pode, e pedimos que o Senhor nos dê força e graça e que unja os nossos ouvidos e os nossos lábios, e que o Senhor nos fale neste instante através de Tua Palavra para que possamos sair daqui felizes e satisfeitos com a Tua presença. E, que isto traga renovação para as nossas vidas, no nome de Jesus Cristo, amém. Podeis sentar.

As Escrituras Sagradas nos mostram que o povo de Deus só se deu bem, só se deram melhor na terra mesmo depois de a ter possuído, enquanto eles estavam na linha do seu dever. E enquanto eles estavam na linha de dever para com Deus os pagãos, as outras nações, não tinham nenhuma capacidade de rir da cara deles. Com isto, você já sabe, já traz para nós, para nossos dias. A partir do momento que você sai da linha de dever, a partir do momento que você deixa por alguns segundos a sua posição, você está abrindo brecha, não é? Para que o inimigo cante vitória, para que o inimigo ria da tua cara e te desafie, e te coloca dúvida – “Mas, você não é um cristão? Mas, você não é uma cristã?

E, nós vamos mais uma vez falar um pouquinho sobre veias abertas. E desta vez estaremos falando um pouco sobre a veia da escravatura, ou veia da escravidão. O irmão Branham, o profeta de Deus, ele disse que Deus foi quem fez o homem, o homem foi quem fez os escravos. Deus não fez ninguém escravo, Deus não fez ninguém para viver debaixo de algum julgo ou debaixo de alguma servidão. E, mesmo depois que os homens fizeram escravos, escravizaram seu semelhante, por algum motivo, pode ser motivo político, motivo religioso. Tem vários motivos. Mesmo assim, Deus deu uma brecha para eles quando criou a lei, que é chamado nas Escrituras como que o ano do jubileu.

Depois de cinquenta, era o ano cinquenta. A pessoa poderia ser escrava quanto que fosse do outro, do seu senhor, do seu patrão, mas a partir do momento que soava o ano do jubileu, então, tocava-se a trombeta. E, quando aquela trombeta tocava, soava, estava dizendo que ninguém mais era obrigado a ser escravo, todos poderiam soltar suas ferramentas. Poderiam estar no campo, poderiam estar trabalhando, mas quando eles ouviam o toque da trombeta eles largavam tudo de lado e dizia – “Eu não trabalho mais para você, eu sou um homem livre!” – Mas, se aquele homem, se aquela mulher, gostava daquela fazenda, daquela casa, daquele patrão, se sentia bem sendo escravo, ele simplesmente continuava trabalhando e não dava a ouvidos ao som da trombeta.

Então, automaticamente, ele estava professando que gostava da sua situação como escravo e poderia dali por diante, nunca mais ele poderia receber a sua liberdade. Ele era levado diante dos sacerdotes era furado sua orelha, colocado uma sovela ali, mostrando que ele definitivamente era um escravo, era uma escrava, poderia soar quantos jubileus soasse nada mais o libertava daquele julgo porque ele – ele por si próprio se colocou à disposição para continuar sendo um escravo. Isto acontecia naquele tempo.

Agora, uma coisa que nós observamos aqui no Antigo Testamento é que o povo de Deus, quando eles estavam no Egito, de acordo com a profecia dada através de Abraão, não é, que Deus deu aquela palavra a Abraão, o seu povo seria levado para o Egito e aí quatrocentos anos ficariam escravos, mas que Deus o libertariam. E Deus, quando chegou o tempo, Ele enviou o libertador e as pessoas não o aceitaram como libertador. E, por eles não aceitarem Moisés como libertador, eles passaram mais trinta anos aproximadamente, quatrocentos e trinta anos ainda. No tempo próprio o libertador estava, mas por eles estarem cegos aquilo, não é, mesmo sabendo que tinha uma promessa, mas quando chegou o homem, eles disseram – “Pode não ser esse.” – Não é – “Não vamos arriscar.” – Então, amassaram mais barro, não é, por um bom tempo ainda, até que reconheceram que aquele era o enviado de Deus.

E, depois que eles foram libertados, depois que foram colocados na Terra da Promissão, ou na Terra da Promessa, eles estavam livres. Eles eram donos de suas fazendas, dos seus terrenos, porque Josué repartiu ali a terra e deu para cada tribo o seu devido lugar de acordo com a antiga profecia, não é, de acordo com o nome de cada um, o significado de cada nome e tal. Mas, vocês lembram que quando, antes de Moisés partir, antes de Moisés morrer, ele entregou os livros da lei, para Josué e o outro, Eleazar. Eleazar, e disse: “Vocês cuidem do livro da lei. Todas as vezes que vocês estiverem em obediência, o Senhor, vosso Deus, estará convosco, mas, a partir do momento que vocês quebrantarem a lei, então, virá as maldiçoes que estão nesta lei contra vocês.” E, isto, exatamente assim aconteceu.

Então, você encontra que depois dos livros, dos cinco livros de Moisés, você encontra Deus trabalhando com o povo através de Josué. Mas, quando Josué parte o povo fica sem aquela grande liderança, sem o sucessor de Moisés, e o povo começa, então, a se desviar da lei. E, quando o povo começa a se desviar da lei, você encontra já no capítulo 2 do livro de Juízes, o anjo do Senhor repreendendo os israelitas. Veio repreensão. No versículo 7 do capítulo 2 de Juízes, você encontra a infidelidade dos israelitas depois da morte de Josué. O líder saiu, saiu de cena, então, parece que as palavras do líder já não têm mais significado. O profeta morre, então, parece que sua profecia morre juntamente com ele. O mensageiro vai embora, já não se dá tanto valor a sua mensagem.

E, resultado, o profeta disse: “O mensageiro morre, mas a sua mensagem continua,” o povo tem que saber disto. E, uma vez que o mensageiro se vai e o povo não dá o mesmo significado a sua mensagem, então, o povo fica sem a benção de Deus que está naquela mensagem. Então, o anjo do Senhor repreende aquele povo por causa da sua infidelidade, e rapidamente no capítulo 3, você já encontra servidão dos israelitas. Já teve um rei, o rei da Asiria, que então já fez de Israel escravo. E é o que você encontra em todo livro dos Juízes, o povo em escravidão. E, na leitura que lemos dizia:                  

9 E os filhos de Israel clamaram ao SENHOR, ...

E quando eles clamaram, em outras palavras – “Estamos arrependidos, somos culpados, estamos em problemas. Nós saímos do Egito, éramos um povo escravizado, mas... e Deus nos tirou para sermos livres. E se estamos agora como escravos é por nossa culpa agora.” – Então, clamaram ao Senhor. Deus, então, manda um libertador. Agora, se você observar, assim que esse homem... quarenta anos eles ficaram livres, mas é este outro juiz que julgou sobre Israel, ele também se vai. Você encontra no versículo 12, servidão sobre Eglom.

12 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR; então o SENHOR fortaleceu a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel;..”

Então, meu Deus do céu, quando acontece determinadas coisas em nossas vidas e quando alguém se levanta contra nós para nos apedrejar, nos ferir, nos passar uma rasteira, e rapidinho – “Está vendo? O diabo está usando este homem, o diabo está usando esta mulher. O diabo está usando este vizinho.” – Será que não é Deus que forçou este homem? Aquele patrão, ou aquela pessoa, exatamente para escarrar em você, para apedrejar você se possível? É assim que está nas Escrituras. Não é? Então, rapidamente você coloca a culpa no diabo.

Mas, não é que a culpa é do diabo por alguém vir lhe atingir, primeiro você deu lugar ao diabo para que ele usasse a você mesmo. Então, quando aquilo vem sobre você não é mais o diabo, porque o diabo já fez o que ele tinha que fazer quando você fez o que era mau aos olhos do Senhor. O que vem por trás disso, a consequência, já é a mão de Deus pesando sobre a nossa vida. Veem? Aí você encontra Eúde, livra-os. Mas, assim que Eúde morre, encontra no capítulo 4, servidão sobre Jabim, rei de Canaã. Outra vez, veja.

1 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, depois de falecer Eúde.

 Veem? No versículo 4, Débora e Baraque livra-os, porque eles outra vez clamaram, se arrependeram. Se você ler o livro dos Juízes você vai encontrar isto, uma coisa atrás da outra. Até que chega Gideão, até que chega Sansão e assim sucessivamente. Mas, cada vez que o povo estava em servidão foi porque eles fizeram o que era mau aos olhos do Senhor. Mas, por que eles ficavam nesta situação? Porque, uma veia estava exposta, a veia da escravidão, a veia da escravatura. E, esta veia, as veias não ficaram, não existe para serem expostas. A veia, ela está coberta por uma camada de pele, de alguma coisa, ela não pode ficar exposta. Cada vez que uma veia fica exposta o sangue jorra, e junto com o sangue sai a vida.

E, quando uma veia é aberta algo pode ser injetado nela, um veneno, alguma bactéria, alguma coisa. As veias não ficaram para serem expostas, não ficaram para serem rompidas, por isso que qualquer corte que você leva você tem que correr para estancar o sangue, fazer alguma coisa ali. Isso estamos falando no sentido figurado, figurativo. Mas, vocês que acompanharam alguns dos nossos estudos sobre veias abertas no destino da humanidade sabe perfeitamente de que situação nós estamos falando. E, esta veia, ela foi exposta e não foi hoje, não foi ontem, não foi antes de ontem, foi desde lá no começo quando o diabo percebeu que podia injetar algo no ser humano. Isto através da incredulidade, através dos sentidos e tal, mas nesta noite vamos nos ater a isto: veia da escravidão.

Escravo, isto se aplica a uma pessoa que está debaixo de um domínio. Qualquer pessoa que está debaixo de um domínio é um escravo. É um escravo. Está... a veia da escravidão está exposta. Qualquer pessoa. Isto se fala de privada da sua liberdade, ela foi privada da sua liberdade. Diga-me, o homem precisava entregar os pontos e entregar uma parte do seu dia para poder trabalhar e receber seu salário? Não senhores, isso é escravidão. Observe lá no Éden como era. A ordem que o homem tinha sobre a terra era ter domínio, “dominai sobre a terra”, dominai. Mas, quando ele perdeu o domínio ele começou a ser dominado. Então, veio a sentença: “Você agora vai ter que trabalhar com as tuas próprias mãos, vai calejar as mãos, vai ter que comer com o suor do teu próprio rosto, vai ter que suar.”

Então, antes não era assim. Então, você fica preso sobre um julgo aos cuidados de alguém, de alguém que olha você, que ver se você está fazendo o trabalho direito para ver se compensa te pagar aquele salário. Veem? Aí você vai ter que aprender amar aquela situação, amar aquele trabalho, amar o que você faz, porque se você não se subjugar a isto, porque é uma escravidão temporária, mas debaixo de um mandamento de Deus, de uma ordem de Deus, você vai ter que ser assim porque você não gostou da liberdade que tinha. Se você não aprender a gostar daquilo, então, você vai dizer – “Eu não vou ser escravo de patrão. Eu não vou ser escravo de ninguém.” – E vai querer trazer para dentro de casa algo de uma forma mais fácil, quem sabe tomando dos outros. Não é? Roubando dos outros.

E, quando isto acontece não deixa de ser também uma escravidão, você está sendo escravo de um outro espírito totalmente diferente. Bem, o Senhor Jesus Cristo, Ele disse em São João capítulo 8, eu quero ler para vocês aqui. São João capítulo 8 e o versículo 30, o 31. São João 8:31, Jesus disse assim:

31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;

Isto é o que? Se permanecer.

32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?

Não é? – “Não somos escravos de ninguém. Não tem ninguém nos mandando.” – Não é assim que está a humanidade? É assim que está a sociedade, é assim que estão as pessoas, elas acham que são livres. Elas não sabem que são escravas. A humanidade não sabe que a veia da escravidão está bem exposta, elas não sabem que são escravas, pensam que são livres. Então, o homem espanca as crianças e bate para lá e bate para cá e arranca pedaço dali, e ele acha que pode, ele está dentro da casa dele. Aumenta o som de uma forma que atrapalha toda vizinhança, e ele acha que é livre para fazer aquilo, ele está dentro de sua casa.

O salário da juventude não dá para acompanhar a moda, para comprar roupa da moda, e eles acham que são livres quando estão fazendo aquilo. O homem gasta todo seu dinheiro com a bebida, gasta todo salário dele com cigarros, com a bebida, com os colegas e você vai aconselhar ele diz – “Eu não sou nenhuma criança, eu sei o que estou fazendo.” – Ele se acha livre. Olha, nós poderíamos citar uma grande série de coisas aqui, de acontecimentos do dia a dia, que as pessoas fazem e desfazem e ainda acham que podem fazer e ninguém manda neles, é dono do seu nariz, é dona, chega a hora que quer, sai a hora que quer, faz o que bem quer, anda com quem quer, não adianta conselho. – “Sou livre. Já sou de maior, passei dos dezoitos, passei dos vinte e um. Quem é você para me dar conselho? Deixe-me cuidar da minha vida.” – Acha que isso é liberdade.

A humanidade não sabe, eles não sabem. E tem pessoas que são tão inocentes, que diz assim olha – “Quando eu quiser parar com esse vício, eu paro, o vício não me domina.” – Observe quando é que para, nunca. – “Quando eu quiser deixar disso, eu deixo. Quando eu quiser parar de fazer aquilo, eu paro.” – Não para não, não é quando eu quiser. Só será livre destas coisas se o Filho os libertar. Sem Cristo os libertar nunca eles ficarão livres por si próprios. E, cada coisa que faz, cada palavra que diz, cada ato seu, cada decisão que toma por melhor que seja, estão servindo a alguma coisa ou alguém. Existe algum espírito que está influenciando. A livre vontade, ou a livre expressão do pensamento, ou as atitudes das pessoas, elas não fazem apenas porque gostam de fazer, não é nada disso.   

Elas não estão alimentando o que gostam, caso contrário, aquilo que mais procuram, o que mais querem fazer, quando fazem depois vem um total vazio, um total arrependimento dos atos que fez, do que praticou. Mas, amanhã faz tudo de novo. Por que? Escravidão! Mas, não querem perceber isto. É como está a situação da Era de Laodicéia, nua, miserável, cega, desgraçada, não tem a graça de Deus, mas ela sabe? Não. A Bíblia diz: “e não sabe que és pobre, miserável, cego, nu.” Não sabe que está nesta situação. Imagine, a pessoa nua e não saber que está nua? Cego e não sabe que está cego? Agem, trabalham, fazem de tudo e pensam que são livres, estão fazendo o que bem entendem. Não é nada disso. Não estão fazendo o que bem entendem, estão fazendo o que está... as ordens que está recebendo. Alguém, alguma coisa está ditando estas ordens. E isto é maquinado na mente, isto é maquinado lá na mente.

Iniciando este tema, dando continuidade a ele, nós diríamos que a veia da escravidão, ela é tão antiga quanto o homem mesmo, porque a partir do momento que o homem surgiu na terra, e a partir do momento que ele caiu, as veias ficaram expostas. E, esta expressão, sabe, ela manifesta o poder, a veia da escravidão, ela manifesta o poder que o homem exerce sobre o outro e a falta de poder, não é, um poder que ele não tem, para si mesmo. Porque, é muito fácil escravizar a outro, mas você dificilmente escraviza a si mesmo, sempre você estará sendo escravizado por alguém ou por alguma coisa. Veem?

O homem, quando ele está debaixo desta influência, ou da escravidão, seja da moda, seja do pecado, seja da cobiça, seja de qualquer coisa, ele não está em outra parte a não ser debaixo da influência de satanás. Não é outra influência! Veem? Nós entendemos que Deus, quando Ele fez o homem, Ele criou o homem debaixo de uma condição de liberdade, total liberdade para você. Não era Deus que vinha ditar as ordens para o homem não. Assim como o Espírito Santo guia a igreja, o homem guiava os animais na terra. Agora, me diga uma coisa, tem alguém que influencia o Espírito Santo dizendo como Ele fazer? Não senhores! Por isso que Ele disse: “Façamos o homem conforme a nossa imagem.” O homem era um pequeno deus, ele que guiava, ele que fazia tudo, ele cuidava de todas as coisas e não precisava que ninguém o influenciasse.

Nem se quer Deus disse: “Adão, nomeie aquele animal, coloque o nome dele de “galo”. Ou aquele “rato”, ou aquela “lagartixa”.” Não senhor! Deus deixou Adão totalmente livre, totalmente livre! Ele tinha essa liberdade, porque tinha um muro de proteção, que protegia ele, para que nada o prendesse. E, esse muro de proteção não é hoje como as proteções, ou os muros, não é, protecionistas, não sei se é essa a expressão, que as pessoas usam para segurar as pessoas, para segurar membros, para segurar grupos, para segurar famílias. Não. Deus não fez isso. Os muros que são levantados hoje, muros denominacionais, muro de companheirismo, muros de grupos disso, muros de grupos daquilo. Tinha um muro de proteção que protegia Adão para que ele não se tornasse escravo de nada, porque nem Deus, nem o próprio Deus, exercia influência no comando que Adão tinha na terra.

Esta proteção que Adão tinha que lhe protegia de ser escravo de alguma ciosa, esta proteção era a Palavra de Deus. A Palavra de Deus era a proteção dele. A única maneira que a veia da escravidão poderia ser aberta e dar-se a conhecer, a única forma desta veia da escravidão ser rompida e satanás ver esta brecha, era se o homem saísse fora deste muro de proteção. Uma vez que o homem saiu fora desta proteção blindada, desta proteção absoluta, então, assim como as outras veias, a veia da escravidão se abriu, se rompeu. E, nós observamos que a queda do homem permitiu que estas veias fossem expostas. E, quando elas fossem expostas se abriu um terreno para que satanás pudesse trabalhar, porque ele não podia trabalhar antes. Ele não... como vírus, ele não podia ser injetado numa veia fechada, ela tinha que ser aberta.

E, quando ele fez isto, ele usurpou – ele usurpou, veja, a autoridade, os direitos, que correspondiam ao homem, porque o homem tinha a possessão, ele pertencia a Adão, ao homem pertencia a terra. Pertencia tudo por direito dado por Deus. Dado por Deus. E, quando você faz um repasso dos acontecimentos, você percebe que se desenrolou uma reação em cadeia. Sabe o que é uma reação em cadeia? É como um efeito dominó. Quem não já brincou com dominó em pezinho? Não é?! Quem já não fez isto? Toca no primeiro, ele vai “traaaaaaaaa” até o último lá, é bonito. Aí vai, levanta tudo de novo, para ver a reação em cadeia. Toca-se numa coisa e aquilo vai lá, vem cá, faz isso, faz aquilo. Isto foi o que aconteceu lá no Éden, uma reação em cadeia no terreno da humanidade.

Dito de outra forma, foi uma reação em cadeia. Primeiro se tocou num ponto e quando tocou naquele ponto o homem achou que poderia sair daquele muro de proteção. E quando ele saiu da Palavra, aquilo trouxe uma reação em cadeia, porque todas as veias ficaram expostas, o diabo ficou sabendo do que o homem possuía, do que ele tinha, do que tinha sido lhe dado e como poderia ser tirado isso dele. Ele ficou sabendo de um segredo que ele não sabia antes. Ele simplesmente cutucou aquilo para ver, Adão teria que sair fora para que ele visse. E, quando Adão saiu fora da sua linha do dever, então, o diabo soube maquinar perfeitamente como entrar em cada detalhe, em cada ponto e minar a segurança.

E esse detalhe, e estas coisas, isto vem desde lá, por isso que tudo que acontece hoje, o irmão Branham diz, já aconteceu, teve o começo e está registrado no livro de Gênesis. – “Ah, mataram alguém ali.” – Então, é o mesmo espírito, isto já aconteceu, está registrado no livro de Gênesis. – “Ah, teve uma traição. Um casal se traiu ali e tal.” – Isto já aconteceu, está registrado no livro de Gênesis. – “Ah, levantaram ali uma grande denominação, uma grande torre.” – Isto já aconteceu, está registrado no livro de Gênesis. Tudo o que acontece hoje, tudo, isto está registrado no livro de Gênesis. É o livro dos começos. Aquela reação em cadeia, tudo já aconteceu ali que corresponderia tudo que viria pela frente. Esta é a verdade.

Então, teria que cair primeiro. Teria que cair a primeira peça para que as outras acompanhasse, e todos os pertences, tudo aquilo que pertencia ao homem como a moral, a espiritualidade, tudo, tudo, tudo, as veias foram se descobrindo, foram se descobrindo e assim foi descoberto este assunto que estamos estudando hoje, a veia da escravidão. O diabo pôde perceber que ele poderia fazer com que um homem escravizasse o outro, com que uma pessoa se tornasse escrava dos seus próprios desejos, das suas próprias paixões, escravos dos seus próprios olhos, escravos da cobiça, escravos do dinheiro, escravos pela comida, a tal ponto que a Bíblia diz: “Cujo deus deles é o ventre.” Veia da escravidão.

E as pessoas pensam que são livres, não são livres coisa nenhuma, elas têm que acompanhar a moda, elas têm que acompanhar a novela, aquilo é uma prisão espiritual. A comida pode queimar, não é, a comida fica sem sal, as coisas não são feitas dentro de casa da maneira que deveria fazer e tal, não cuida dos filhos, porque a novela não pode ser deixada de acompanhar, a pessoa está escrava. Escravo da televisão, escravo da religião, escravo, tudo isto são veias que se abriram lá no começo, lá no começo. Por isso que quando falamos agora da escravidão, da veia da escravidão, falamos sobre a religião. Observe o que fez Ninrode – “Ei, vamos fazer uma torre.” – Quantos anos passaram para fazer aquilo? Se tornaram escravos da sua própria cobiça, do seu próprio desejo de ir para o céu.

E assim é como muitos estão hoje, escravos da religião. A ponto de fazer daquele jeito, a ponto de construir grandes torres, grandes templos, eles não sabem que estão contrariando a Palavra, eles não sabem que não estão de acordo com as Escrituras, mas eles querem ser religiosos, precisam serem religiosos porque tem um espírito religioso que está neles como estava um espírito religioso em Caim fazendo-o com que ele adorasse. Mas, era uma adoração falsa, era uma adoração pagã, mas ele tinha que fazer aquilo. Mas, aquele resultado daquela adoração não trouxe vida, a adoração de Caim não trouxe vida, ela trouxe morte, veem, porque ele não estava adorando em espírito e em verdade, ele estava adorando apenas para obter favor de Deus. É assim que as pessoas estão adorando hoje, para que Deus abençoe, para que não falte um emprego, para que não falte a comida, para isto, para aquilo, fazem campanhas disso, fazem campanhas daquilo. Escravidão!

A pessoa tem que firmar um compromisso ali de levar tanto, ou de levar tanto ou isto ou aquilo, escravidão. As pessoas tem que fazer uma campanha ali de tantos meses para poder se livrarem de um problema, escravidão! Mas, as Escrituras dizem diferente, se você adora a Deus em espírito e em verdade, diga-me, o que é a verdade? Jesus disse: A Tua Palavra é a verdade.” A Palavra de Deus liberta, a Palavra de Deus é o Filho, e Ele disse:Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Você não tem que fazer nada, você não tem que estar subindo escadas de joelhos, você não tem que carregar cruz nas costas, de maneira nenhuma, é simplesmente você ver isto, que o Filho de Deus tem liberdade para todos aqueles que estão escravizados por algum espírito, por alguma coisa. Veem?

Veia da escravidão. Através desta veia da escravidão, satanás podia trazer ao homem, trouxe o homem a um terreno, e neste terreno ele tinha a facilidade, a capacidade de romper aquilo, de expor todas as suas veias fora. E, naquele terreno o homem não poderia livrar a si mesmo, o homem não conseguia livrar a si mesmo. Veja que no livro de Juízes, cada vez que o povo de Israel, uma nação, estava escrava eles tinham que clamar a Deus por libertação, todas às vezes, eles tinham que clamar a Deus. Então, nós vemos a Deus entrando em cena. O homem chegou a um estado, a um estágio, que ele não podia livrar a si mesmo daquela escravidão. Agora, se o homem não pode fazer nada por si mesmo, então, ele precisa confiar em alguém que pode. Em alguém que pode.

Aí é quando Deus entra em cena. E, quando Ele entra em cena, ele provê um meio. Você sabe o que é prover um meio? É assim como pai provê o sustento para os filhos. Deus, então, proveu um meio para que o homem pudesse recuperar aquilo que ele tinha perdido, e é assim que aparece agora o primeiro sacrifício. O primeiro sacrifício. E, este primeiro sacrifício era exatamente para cobrir o homem da sua nudez, para cobrir o pecado do homem. É o que nós encontramos em Gênesis capítulo 3, onde estaremos lendo. Gênesis capítulo 3 e o versículo 21, onde está escrito assim:          

21 E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.

Agora, Deus teve que entrar em cena para fazer isto. Convém, cada um de nós pensarmos um pouquinho nisso por uns instantes e nos perguntarmos agora: como obteve Deus a pele para cobrir o corpo dos nosso primeiros pais? Para vesti-los? Como foi que Deus fez isto? Só existe uma resposta lógica, que nós podemos encontrar nas Escrituras é que Deus proveu um cordeiro, um animal, que podia derramar seu sangue, sangue limpo e inocente, porque não foi o animal irracional que pecou, foi o animal racional que tinha raciocínio, o ser humano. Então, o próprio Deus proveu um cordeiro, o sacrificou, derramou seu sangue limpo e inocente e desta forma obteve duas coisas para Adão e Eva.

A primeira coisa, sangue. Sangue, para perdão temporal de seus pecados. Aquele sangue era temporário, era por um tempo. E, quando Deus te dá algo temporário e você se agarra naquilo, você vai perder o original. Porque, algo temporário não é efetivo. Você vai num local e encontra um trabalho temporário, você já sabe, aquilo é por três meses. – “Ih, eu tenho um emprego. Ih, graças a Deus tenho um emprego.” – Faça por onde aquilo vingar, cumpra horário, cumpra com seus compromissos, faça de tudo, caia nas graças do patrão, como dizem, seja responsável, porque aquilo é temporário. E por ser temporário, chegará o momento que vai acabar aquele contrato e você está desempregado de novo. Isto era o sangue de animais, isto foi o cordeiro sacrificado para cobrir Adão, era algo temporário. Servia para o pecado, mas era temporário, ia chegar o momento que vencia aquele tempo e aquele pecado estaria exposto outra vez.

Aquilo estaria exposto novamente. Sangue era para perdão temporário. Pele para cobrir a nudez de seus corpos. Essas duas coisas: sangue e pele. Isto nos faz recordar do caso de Abraão quando ele ia sacrificar o seu filho, não é, Isaque, e ele levava lenha, levava fogo, levava o moço, mas não levava o cordeiro. Ele levava tudo para fazer aquele sacrifício. E, nós encontramos também no livro de Gênesis. No capítulo 22 de Gênesis, e o versículo 6, 7 e 8, estas Escrituras:

6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; ...

Ele estava lavando a lenha.

... e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.

7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! (“Diga, o que é que foi?” Não é?!) E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? (Hum?)

8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.

Agora, você sabe o final da história. No momento próprio Deus proveu um cordeiro. Assim como Deus proveu esquilos para o irmão Branham, assim também Ele proveu um cordeiro para Abraão. Foi deste mesmo modo que Ele proveu um cordeiro lá no início para sacrificar para os nossos primeiros pais, só que aquele sangue era algo temporário. Nós entendemos, então, que assim como Deus proveu um animal, veem, para aceita-lo como sacrifício, sacrifício, em lugar do filho de Abraão, assim também Deus proveu um sacrifício. Lá no princípio, para dar ao homem e a mulher perdão temporal para seus pecados e uma cobertura para cobrir sua nudez. Deus proveu tudo isto. – “Até quando, Senhor?” – Até que viesse o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Desde lá, o Éden, desde o jardim do Éden, aquilo foi feito e estabelecido. Cada vez que os homens pecaram, cada vez que eles se distanciaram de Deus, então, era sacrificado. Antes, o próprio Deus foi quem sacrificou, mas depois disso um sacerdócio foi estabelecido, e agora era o sacerdote que sacrificava e espargia aquilo sobre a congregação para que os pecados das pessoas fossem cobertos. – “Vamos esconder isto, até que isto possa ser tirado.” – O que isso significa? Algo temporário. – “Isso não está bem, preciso concertar isto. mas, não dá para concertar agora, isso vai ter que ficar assim por enquanto. Não vai dar tempo terminar isto.” – Então, você já sabe que aquilo é algo temporário. Aí você deixa aquilo ficar de uma forma efetiva, aquilo vai romper, vai estragar, aquilo vai causar um acidente, não é, você vai ser flagrado, vai ser achado em falta porque você não concertou, você não foi lá e pediu perdão.

– “Ah, não dá agora, estou na fila da ceia, como é que eu vou pedir perdão a alguém que eu acabei de...” – Não é? – “... lá do outro lado? Há uma semana atrás?” – Então, você coloque aquilo diante de Deus, coloque aquilo debaixo do sangue e diga – “Senhor, na primeira oportunidade eu concertarei aquilo. O que eu disse sobre fulano, mas agora eu sei que não era daquele jeito, mas eu falei dele, falei dela, coloquei esta mancha. Então, se aquilo foi concertado, é meu dever ir lá e concertar.” – Mas, geralmente, nunca as pessoas fazem assim, nunca fazemos assim, não sei porque isso. Não é? Eu falo mau do meu irmão, eu falo mau do irmão Paulo, falo, falo, e ele brigou comigo e a gente está lá trombudo um com o outro e aquela coisa toda, e todo mundo fica sabendo porque má notícia vai longe, não é, somos espalhadores de má notícia muito fácil.

Aí, a partir do momento que eu vou e me concerto com ele e está tudo bem, eu nunca vou aquela pessoa que falei dele e concerto aquilo. Sempre as pessoas ficarão vendo aquela mancha, sempre as pessoas ficarão vendo aquele problema, não sabe que foi concertado. Então, aquilo que era temporário ficou efetivo na cabeça das pessoas. E, sempre que as pessoas ver aquele caso, ou ver aquela pessoa, tem aquela mancha porque nunca sabe que aquilo foi concertado. Então, quem encontrava, não é, um homem e uma mulher em erro e em pecado e tal e sempre tem – “Olha, fulano de tal eu já penso nele...” – Imagine, por que você sempre lembra das coisas ruins das pessoas e não lembra das coisas boas? Não é?

Alguém pode fazer tudo quanto é de bondade para você durante um ano, dois anos, dez anos, era a melhor a pessoa do mundo, mas a partir do momento que como diz o ditado popular, a partir do momento que aquela pessoa pisa na bola, então, ela já não presta mais para você. E todo o tempo que ela foi boa? E todo tempo que ele foi bom? E todo tempo que você recebeu ajuda? E tanto tempo que a pessoa te tratou de uma forma boa? A partir do momento que ela falhou com você aí já não presta mais? Quer dizer, um problema, uma mancha, acaba com todo o resto da bondade daquela pessoa? Geralmente é desse jeito! Sabe por que isso? Porque as veias foram rompidas, e não existe aquilo que se chama gratidão.

As pessoas são ingratas. E o ingrato é pobre de espírito, ele é pobre no espírito, ele tem pobreza no espírito porque ele não tem gratidão, ele não sabe agradecer, só sabe acusar, só sabe condenar, só sabe falar mal. Você encontra uma pessoa e a pessoa tem algum defeito, você só olha aquele defeito, só ver aquele defeito e aquilo permanece para oh... – “Você conhece fulano?” – “Ih, aquela ali eu já conheço. Aquela ali eu já conheço.” – Conhece por causa do defeito que ela tem, um defeito sobressaiu, bondade parece que não tem nada. Isso é um problema sério. Isso é um problema sério.

Então, vamos ver aqui uma coisa. Considerando que existem diferentes classes de escravidão, para concluirmos isto. Existe diferentes classes de escravidão, e as pessoas não sabem que são escravas. O problema é esse. As moças não sabem que estão sendo escravas da moda popular de que não tem importância, elas não sabem que estão escravas do “ficar”, isso é um modismo. As pessoas não sabem que são escravas do ritmo, do ritmo. Deus, nos últimos dias, Ele enviou um grande dom para trabalhar no meio do Seu povo através de um profeta, William Branham. Exatamente naquele mesmo tempo, assim como no tempo de Jesus teve um Judas, no tempo de William Branham teve um Judas moderno chamado Elvis Presley. E foi quando o ritmo do rock ganhou o mundo inteiro. E rock não é música, rock é ritmo.

E é um ritmo acelerado. E, desde então o espírito de aceleração entrou no mundo e tudo ficou rápido, tudo ficou nas correrias, porque é um espírito rápido que tem que ser feito, que tem que ser as presas, tem que ser nas carreiras. Então, veja que antes a mentalidade dos jovens, das crianças, dos rapazes, das moças, a mentalidade deles eram para outras coisas mais amenas, para o brincar, fazer o carrinho, brincar na terra, qualquer coisa assim. Então, as meninas chegavam naquele seu estágio de passar por uma outra fase nos seus quatorze, quinze, dezesseis anos, porque o corpo depende da mente, a mente não está evoluída para determinada coisa, o corpo não está acompanhando. Veem?

Mas, o ritmo acelerado fez com que tudo fosse exposto, tudo quanto não presta ficou exposto. Não passasse uma cena sem que não tenha algo por trás daquilo, sem que não tenha alguma insinuação naquilo, para que desperte na cabeça das pessoas, entende, o desejo, o mesmo desejo que veio sobre Eva. Isto é o ritmo acelerado. E como a mente é despertada, quando a mente desperta o corpo começa a produzir hormônios. O corpo começa a produzir, veem, as substancias necessárias aquilo para qual os neurônios se despertaram. Então, aquilo que acontecia antes com uma menina aos quinze anos, hoje acontece aos nove, dez. Antigamente, era uma loucura uma moça gerar uma criança com seus quinze anos, agora meu Deus do céu. Não é?

Agora, que responsabilidade tem uma criança cuidar de outra? Um pai que nem se quer tem ainda, vamos dizer assim, cabelo na cara para cuidar de um ser humano de uma criança?! Mas, o ritmo acelerado fez isto. E trouxe o quê para os lares? Problemas, problemas para os pais, para... agora é o avô que tem que cuidar, a vovó que tem que cuidar. A pessoa nem estudou direito, nem terminou seus estudos e como vai cuidar de uma criança? Então, deixa com a mamãe, deixa com a vizinha e tem que ir trabalhar. É o ritmo acelerado dos nossos dias. O ritmo acelerado, tem que fazer, tem que ser isto, tem que ser desta maneira.

Bem, mas não é esse o nosso tema, não é?! Que não deixa também de ser escravidão mental, não deixa também de ser escravidão. Escravidão. Você encontra nos transportes as mulheres conversando, e – “Puxa! Tenho que chegar mais cedo hoje, fulana. Nossa, é hoje que vai sair aquele beijo de fulana com cicrano.” – A gente pensa que está falando de coisa séria, é da novela. Não é?! – “É hoje que vai ter aquele encontro e tal e tal.” – Então, elas correm para ver, já que não tem aquele romance dentro do seu casamento, que era o que deveria ter, então, tem que ficar diante de uma tela vendo nos outros, se alimentando de outros. E o próprio demônio que faz com que aquilo seja escrachado lá na tela, tira isso de dentro de casa.

– “Eles não têm isso, então, eu vou mostrar para eles.” – E daí você vê, porque o problema tem que ser gerado é na mente. Entende? Escravidão mental. A escravidão de satanás não é algemas no braço, a escravidão de satanás é algema no cérebro, na mente da pessoa, para que ele não pensa com sua própria mente. Agora, o que Deus faz? Jesus disse: “Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.” Se o campo de batalha, se a maior batalha jamais pelejada, se onde Deus e o diabo se defronta é na mente do ser humano, se é na mente do homem e da mulher que o diabo injeta seus pensamentos, suas más ações, suas más condutas, então, o Filho traz liberdade assim: Ele vem, tira sua mente e coloca em você a Mente de Cristo. Quero ver o diabo entrar da Mente de Cristo.

Existem dois tipos de escravidão: existe a escravidão forçada e a escravidão voluntária. Esta é que é problema, a pessoa de uma forma voluntária se entrega para ser escrava. Quando é uma escravidão forçada, a pessoa estará lutando contra aquela escravidão, e fica... o problema é sério, ela sabe que está com problema, ela sabe que não está conseguindo fazer as coisas que gostaria de fazer, mas ela clama lá dentro, ela perde perdão, ela pede misericórdia e diz como Paulo: “Miserável o homem que sou, miserável o homem que sou, eu não gosto de ser assim, eu não me sinto bem fazendo isso.” Mas, quando de uma forma voluntária a pessoa se entrega para isso, então, ela não clama, ela não pede para se livrar, porque ela voluntariamente se entregou, se vendeu.

Não tem um ditado por aí que diz que vendeu a alma para o diabo? Não é assim? O diabo não precisa comprar a alma de ninguém não, isso é idiotice. Você não tem que vender, as pessoas, ninguém precisa vender, o diabo não tem com que pagar, de forma nenhuma. Ele não precisa comprar a alma de ninguém, ele simplesmente coloca uma dúvida na mente de uma pessoa, e, consequentemente, aquela dúvida vai lá na alma e a pessoa por si própria entrega aquilo para ele, não tem que vender coisa nenhuma. Agora, para Deus foi diferente, Ele comprou com o sangue. Era Dele, Ele comprou de volta para que ninguém dissesse “eu tenho alguma coisa aqui.” De forma nenhuma! Era Dele. E, mesmo assim a partir do momento que a veia da escravidão foi exposta, o diabo, de alguma forma, de uma forma forçada, fez com que estas pessoas fizessem o que era mau aos olhos do Senhor.

Fez com que moças e rapazes desagradassem a Deus. Se essas pessoas disseram – “Senhor, eu reconheço que eu não tenho que viver dessa maneira.” – Então, o que acontece? Aí, Ele não faz outra coisa a não ser te faz lembrar da cruz. E, quando você se lembra da cruz, então, você observa que quando estas veias foram rompidas Ele proveu um cordeiro que derramou o sangue, cobriu sua nudez, mas era de uma forma temporária. Então, quando você ver que aquilo se tornou de uma forma efetiva, então, aquilo te leva exatamente para o calvário e você observa ali que o Cordeiro de Deus que tira, não é que cobre, porque não é mais temporário, é efetivo.

O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo fez aquilo por você, e te encaixou lá, você descobre esse segredo e você diz – “Mas, por que ainda eu sou dessa maneira? Por que eu ainda estou assim? Eu não tenho porque mais estar desse jeito. Ele já me libertou, eu sou livre. Eu sou livre.” – Então, quando você reconhece que está livre, então, o diabo perde, essas cadeias são rompidas, o diabo perde a força sobre você. O diabo perde aquele poder que tinha, aquele poder de atração, de domínio, ele perde tudo aquilo. Você descobre que você está livre já, desde lá, a dois mil anos atrás, quando Ele te libertou lá na cruz. Veem?

Ele estava pregado ali, era exatamente para te livrar de pregos. Ele estava com coroa de espinhos, para que não houvesse nenhum demônio perturbando tua mente. Veem? Ele foi dilacerado com chicote nas costas, exatamente para que você não carregasse nenhum fardo nas suas costas, tudo ficou Nele para que você ficasse livre, livre, livre. E ainda te dá a Mente Dele, para que você tenha uma mente fértil, sã, mente sã, corpo sã. – “Mas, como? Se a minha mente é tão ruim?” – Então, comece pensar pela Mente de Deus, e a Mente de Deus é estabelecida na Palavra, a Sua perfeita vontade está estabelecida na Palavra. Você, quando descobre esse segredo, então, o diabo perde a força de atração que tinha sobre você e você descobre que aquela liberdade que o Filho trouxe foi para você.

“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Aqueles homens disseram – “Olha, nós somos filhos de Abraão...” – Foi assim a leitura que nós fizemos, não é?!

32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?

34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

E as pessoas acham que são livres, não é, pode parar com a bebida a hora que quer, com o vício a hora que quer. Quer nada, pode nada. Pode nada, eles sabem que aquilo não faz nenhum bem, ele sabe que a cerveja não tem gosto bom coisa nenhuma, eles sabem disso, mas estão escravizados na mente. Eles sabem, ali está, os cigarros estão sendo vendidos em cada esquina da cidade, mas mesmo assim está lá o nome: “Este produto tem quatro mil e setecentos tipos diferentes de veneno.” Isto impede de eles continuarem injetando veneno em suas veias? Em seus pulmões? Não, por causa da escravidão, mas eles não sabem que são escravos disso, que são escravos do vício. Veem?

Mas, quando eles descobrem que eles não precisam desse gosto, que eles não precisam deste tipo de coisa, que não precisam desse tipo de beleza, não precisam desse tipo de maquiagem, não precisa deste tipo de coisa, bela, luminosa, brilhosa, que o diabo apresenta, então, ele diz – “Por que? Para que isso? Me faz que bem?”

35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.

36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Livres de uma forma verdadeira.

37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.

Exatamente, era um filho de Abraão, mas procurava mata-lo, “porque minha Palavra não está em vós”, se a Palavra estivesse neles eles não procurariam matar a Palavra encarnada. Por isso que são escravos. Se a Palavra de Deus estivesse neles, eles não procurariam criticar, ridicularizar, matar a Palavra. Outra vez matando a Palavra, como Paulo disse: “Outra vez crucificam o Filho de Deus e O expõe ao vitupério.” Porque são escravos, do jeito que eles eram escravos. Acham que eles eram livres quando gritaram: “Crucifica-o”? Ham? Acham que eles estavam decidindo por si mesmo, por sua própria escolha, que seu sangue caia sobre nós, sobre nossos filhos? Eles eram livres ali? Eram nada, eles não sabiam, nem se quer que estavam cumprindo as Escrituras.

Com hoje, as pessoas não sabem que quando rejeitam, que quando não aceitam, estão exatamente cumprindo as Escrituras. Jesus disse: “Minhas ovelhas ouvem minha voz.” Agora, quem é de Deus ouve a Palavra de Deus, isso está claro, não precisa de interpretação. Por que as pessoas não observam? Por que não ouvem? Bem, todos podem ouvir. Aí você diz – “O que seria ouvir a voz de Deus?” – Você encontra as igrejas cheias, lotadas de pessoas, será que estão ouvindo a voz de Deus? São todas ovelhas de Deus? Mas, agora nós sabemos que aquilo que Jesus disse: “Ouvir a minha Palavra”, quer dizer, crer, compreender, aceitar, viver, porque o mundo inteiro está ouvindo pregação do Evangelho, no entanto, não são ovelhas, nem se quer estão ouvindo a voz de Deus, porque hoje para ouvir a voz de Deus tem que saber o que é a voz de Deus para estes últimos dias. Amém? Que o Senhor vos abençoe. Vamos nos colocar de pé.

Senhor, nosso bondoso Pai Celeste, nós Te agradecemos neste instante por Tua bondade e misericórdia. Nós sabemos que o Senhor é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e que continua com o Teu povo, mesmo que as pessoas não queiram perceber Tua presença, mesmo que os homens não queiram, Senhor, obedecer ao Teu Evangelho. Isso de forma alguma impedirá que o Senhor cumpra Teu plano sobre a terra. A incredulidade do homem não atrapalha o Senhor de agir, porque agindo o Senhor, operando Deus, quem vai impedir? Ninguém impede. Por isso que ninguém impediu que o Senhor agisse no coração destas pessoas, ninguém impediu que o Senhor agisse no coração do moço e da moça, da mãe, do pai, do casal, ninguém impediu.

Se tão somente, Senhor, nos colocarmos sobre a Tua potente mão, aquele único que pode libertar, sim Senhor, verdadeiramente seremos livres e descobriremos que não temos porque fazer a vontade do adversário e do inimigo. E, quando recebemos esta liberdade a veia da escravatura, a veia da escravidão, é colada, fechada, Senhor, pelo cloro do Senhor, pela cola do Espírito Santo e não deixa nada mais ser rompida, nada mais ser injetado ali porque em nossas veias corre o sangue do próprio Deus, uma vez que somos feituras Tuas, filhos do Senhor. Assim como o filho traz o géns, a vida do pai, nós como filhos da Palavra trazemos no nosso DNA exatamente aquilo, a essência da Palavra, a essência daquele que pode libertar todas as coisas.

E, é por isso que hoje somo considerados também livres de todo pecado, livres de todo erro, livre do pecado principal que é a incredulidade e professamos diante de Deus e do mundo a fé inabalável que temos no Senhor Jesus Cristo. Fé esta que foi o próprio Senhor que colocou em nossas almas, em nossos corações. Te agradecemos no nome de Jesus Cristo e pedimos que o Senhor nos dê um final de semana abençoado na Tua presença. Para a glória do Teu santo nome nós Te pedimos, amém. E amém.

Deus os abençoe. Deus os guarde. Até domingo a noite, se o Senhor nos permitir. Que a graça do Senhor esteja convosco.

 

[FIM DA GRAVAÇÃO – ED.]

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 PALESTRANTE: IR. ROSENDO

LOCAL/REGIÃO: FRANCISCO MORATO – SP

DATA: 05/08/2005

TRANSCRITO PÔR: ELISANGELA FLORENCIO

DURAÇÃO DA GRAVAÇÃO: 1 HORA, 48 SEGUNDOS

DATA DA TRANSCRIÇÃO: 16/01/2024


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