A VEIA DA ESCRAVIDÃO
Tabernáculo
Fé Perfeita - Doutrina da Mensagem
Juízes capítulo 3, versículo 9:
9 E os filhos de Israel clamaram ao SENHOR, e o SENHOR
levantou-lhes um libertador, que os libertou: Otniel, filho de Quenaz, irmão de
Calebe, mais novo do que ele.
10 E veio sobre ele o Espírito do SENHOR, e julgou a
Israel, e saiu à peleja; e o SENHOR entregou na sua mão a Cusã-Risataim, rei da
Síria; contra o qual prevaleceu a sua mão.
11 Então a terra sossegou quarenta anos; e Otniel, filho
de Quenaz, faleceu.
Senhor, nós estamos aqui com o propósito de
Te adorar, de te louvar, de magnificar Teu nome não só com as nossas vozes, mas
com a nossa vida, porque não há louvor, não há adoração maior do que essa, do
que uma vida vivida de acordo com a Tua Palavra. E estamos aqui para
aprendermos mais do Senhor como nos comportarmos melhores como cristãos, como
filhos e filhas do Senhor. E, pedimos que o Senhor nos ajude, nos perdoe, nos
abençoe, e trate conosco de uma forma especial neste culto, que a Tua Palavra
venha de encontro as nossas necessidades mais profundas e que possamos sair
daqui mais esclarecidos, mais espertos, mais despertados para o Teu trabalho,
para fazer assim a Tua vontade.
Tenha misericórdia de cada um de nós, porque
conhecemos, reconhecemos a nossa fragilidade e nos prostamos diante de um que é
poderoso e que tudo pode, e pedimos que o Senhor nos dê força e graça e que
unja os nossos ouvidos e os nossos lábios, e que o Senhor nos fale neste
instante através de Tua Palavra para que possamos sair daqui felizes e
satisfeitos com a Tua presença. E, que isto traga renovação para as nossas
vidas, no nome de Jesus Cristo, amém. Podeis sentar.
As Escrituras Sagradas nos mostram que o povo
de Deus só se deu bem, só se deram melhor na terra mesmo depois de a ter
possuído, enquanto eles estavam na linha do seu dever. E enquanto eles estavam
na linha de dever para com Deus os pagãos, as outras nações, não tinham nenhuma
capacidade de rir da cara deles. Com isto, você já sabe, já traz para nós, para
nossos dias. A partir do momento que você sai da linha de dever, a partir do
momento que você deixa por alguns segundos a sua posição, você está abrindo brecha,
não é? Para que o inimigo cante vitória, para que o inimigo ria da tua cara e
te desafie, e te coloca dúvida – “Mas, você não é um cristão? Mas, você não
é uma cristã?”
E, nós vamos mais uma vez falar um pouquinho
sobre veias abertas. E desta vez estaremos falando um pouco sobre a veia da
escravatura, ou veia da escravidão. O irmão Branham, o profeta de Deus, ele
disse que Deus foi quem fez o homem, o homem foi quem fez os escravos. Deus não
fez ninguém escravo, Deus não fez ninguém para viver debaixo de algum julgo ou
debaixo de alguma servidão. E, mesmo depois que os homens fizeram escravos,
escravizaram seu semelhante, por algum motivo, pode ser motivo político, motivo
religioso. Tem vários motivos. Mesmo assim, Deus deu uma brecha para eles
quando criou a lei, que é chamado nas Escrituras como que o ano do jubileu.
Depois de cinquenta, era o ano cinquenta. A
pessoa poderia ser escrava quanto que fosse do outro, do seu senhor, do seu
patrão, mas a partir do momento que soava o ano do jubileu, então, tocava-se a
trombeta. E, quando aquela trombeta tocava, soava, estava dizendo que ninguém
mais era obrigado a ser escravo, todos poderiam soltar suas ferramentas.
Poderiam estar no campo, poderiam estar trabalhando, mas quando eles ouviam o
toque da trombeta eles largavam tudo de lado e dizia – “Eu não trabalho mais
para você, eu sou um homem livre!” – Mas, se aquele homem, se aquela mulher,
gostava daquela fazenda, daquela casa, daquele patrão, se sentia bem sendo
escravo, ele simplesmente continuava trabalhando e não dava a ouvidos ao som da
trombeta.
Então, automaticamente, ele estava
professando que gostava da sua situação como escravo e poderia dali por diante,
nunca mais ele poderia receber a sua liberdade. Ele era levado diante dos
sacerdotes era furado sua orelha, colocado uma sovela ali, mostrando que ele
definitivamente era um escravo, era uma escrava, poderia soar quantos jubileus
soasse nada mais o libertava daquele julgo porque ele – ele por si próprio se
colocou à disposição para continuar sendo um escravo. Isto acontecia naquele
tempo.
Agora, uma coisa que nós observamos aqui no
Antigo Testamento é que o povo de Deus, quando eles estavam no Egito, de acordo
com a profecia dada através de Abraão, não é, que Deus deu aquela palavra a
Abraão, o seu povo seria levado para o Egito e aí quatrocentos anos ficariam
escravos, mas que Deus o libertariam. E Deus, quando chegou o tempo, Ele enviou
o libertador e as pessoas não o aceitaram como libertador. E, por eles não
aceitarem Moisés como libertador, eles passaram mais trinta anos aproximadamente,
quatrocentos e trinta anos ainda. No tempo próprio o libertador estava, mas por
eles estarem cegos aquilo, não é, mesmo sabendo que tinha uma promessa, mas
quando chegou o homem, eles disseram – “Pode não ser esse.” – Não é – “Não
vamos arriscar.” – Então, amassaram mais barro, não é, por um bom tempo ainda,
até que reconheceram que aquele era o enviado de Deus.
E, depois que eles foram libertados, depois
que foram colocados na Terra da Promissão, ou na Terra da Promessa, eles
estavam livres. Eles eram donos de suas fazendas, dos seus terrenos, porque
Josué repartiu ali a terra e deu para cada tribo o seu devido lugar de acordo
com a antiga profecia, não é, de acordo com o nome de cada um, o significado de
cada nome e tal. Mas, vocês lembram que quando, antes de Moisés partir, antes
de Moisés morrer, ele entregou os livros da lei, para Josué e o outro, Eleazar.
Eleazar, e disse: “Vocês cuidem do livro da lei. Todas as vezes que vocês
estiverem em obediência, o Senhor, vosso Deus, estará convosco, mas, a partir
do momento que vocês quebrantarem a lei, então, virá as maldiçoes que estão
nesta lei contra vocês.” E, isto, exatamente assim aconteceu.
Então, você encontra que depois dos livros,
dos cinco livros de Moisés, você encontra Deus trabalhando com o povo através
de Josué. Mas, quando Josué parte o povo fica sem aquela grande liderança, sem
o sucessor de Moisés, e o povo começa, então, a se desviar da lei. E, quando o
povo começa a se desviar da lei, você encontra já no capítulo 2 do livro de
Juízes, o anjo do Senhor repreendendo os israelitas. Veio repreensão. No
versículo 7 do capítulo 2 de Juízes, você encontra a infidelidade dos israelitas
depois da morte de Josué. O líder saiu, saiu de cena, então, parece que as
palavras do líder já não têm mais significado. O profeta morre, então, parece
que sua profecia morre juntamente com ele. O mensageiro vai embora, já não se
dá tanto valor a sua mensagem.
E, resultado, o profeta disse: “O
mensageiro morre, mas a sua mensagem continua,” o povo tem que saber disto.
E, uma vez que o mensageiro se vai e o povo não dá o mesmo significado a sua
mensagem, então, o povo fica sem a benção de Deus que está naquela mensagem.
Então, o anjo do Senhor repreende aquele povo por causa da sua infidelidade, e
rapidamente no capítulo 3, você já encontra servidão dos israelitas. Já teve um
rei, o rei da
Asiria, que então já fez de Israel escravo. E é o
que você encontra em todo livro dos Juízes, o povo em escravidão. E, na leitura
que lemos dizia:
9 E os filhos de Israel clamaram ao SENHOR, ...
E quando eles clamaram, em outras palavras – “Estamos
arrependidos, somos culpados, estamos em problemas. Nós saímos do Egito, éramos
um povo escravizado, mas... e Deus nos tirou para sermos livres. E se estamos
agora como escravos é por nossa culpa agora.” – Então, clamaram ao Senhor.
Deus, então, manda um libertador. Agora, se você observar, assim que esse
homem... quarenta anos eles ficaram livres, mas é este outro juiz que julgou
sobre Israel, ele também se vai. Você encontra no versículo 12, servidão sobre
Eglom.
12 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era
mau aos olhos do SENHOR; então o SENHOR fortaleceu a Eglom, rei dos moabitas,
contra Israel;..”
Então, meu Deus do céu, quando acontece
determinadas coisas em nossas vidas e quando alguém se levanta contra nós para
nos apedrejar, nos ferir, nos passar uma rasteira, e rapidinho – “Está
vendo? O diabo está usando este homem, o diabo está usando esta mulher. O diabo
está usando este vizinho.” – Será que não é Deus que forçou este homem?
Aquele patrão, ou aquela pessoa, exatamente para escarrar em você, para
apedrejar você se possível? É assim que está nas Escrituras. Não é? Então,
rapidamente você coloca a culpa no diabo.
Mas, não é que a culpa é do diabo por alguém
vir lhe atingir, primeiro você deu lugar ao diabo para que ele usasse a você
mesmo. Então, quando aquilo vem sobre você não é mais o diabo, porque o diabo
já fez o que ele tinha que fazer quando você fez o que era mau aos olhos do
Senhor. O que vem por trás disso, a consequência, já é a mão de Deus pesando
sobre a nossa vida. Veem? Aí você encontra Eúde, livra-os. Mas, assim que Eúde
morre, encontra no capítulo 4, servidão sobre Jabim, rei de Canaã. Outra vez,
veja.
1 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era
mau aos olhos do SENHOR, depois de falecer Eúde.
Veem?
No versículo 4, Débora e Baraque livra-os, porque eles outra vez clamaram, se
arrependeram. Se você ler o livro dos Juízes você vai encontrar isto, uma coisa
atrás da outra. Até que chega Gideão, até que chega Sansão e assim
sucessivamente. Mas, cada vez que o povo estava em servidão foi porque eles
fizeram o que era mau aos olhos do Senhor. Mas, por que eles ficavam nesta
situação? Porque, uma veia estava exposta, a veia da escravidão, a veia da
escravatura. E, esta veia, as veias não ficaram, não existe para serem
expostas. A veia, ela está coberta por uma camada de pele, de alguma coisa, ela
não pode ficar exposta. Cada vez que uma veia fica exposta o sangue jorra, e
junto com o sangue sai a vida.
E, quando uma veia é aberta algo pode ser
injetado nela, um veneno, alguma bactéria, alguma coisa. As veias não ficaram
para serem expostas, não ficaram para serem rompidas, por isso que qualquer
corte que você leva você tem que correr para estancar o sangue, fazer alguma
coisa ali. Isso estamos falando no sentido figurado, figurativo. Mas, vocês que
acompanharam alguns dos nossos estudos sobre veias abertas no destino da
humanidade sabe perfeitamente de que situação nós estamos falando. E, esta
veia, ela foi exposta e não foi hoje, não foi ontem, não foi antes de ontem,
foi desde lá no começo quando o diabo percebeu que podia injetar algo no ser
humano. Isto através da incredulidade, através dos sentidos e tal, mas nesta
noite vamos nos ater a isto: veia da escravidão.
Escravo, isto se aplica a uma pessoa que está
debaixo de um domínio. Qualquer pessoa que está debaixo de um domínio é um
escravo. É um escravo. Está... a veia da escravidão está exposta. Qualquer
pessoa. Isto se fala de privada da sua liberdade, ela foi privada da sua
liberdade. Diga-me, o homem precisava entregar os pontos e entregar uma parte
do seu dia para poder trabalhar e receber seu salário? Não senhores, isso é
escravidão. Observe lá no Éden como era. A ordem que o homem tinha sobre a
terra era ter domínio, “dominai sobre a terra”, dominai. Mas, quando ele
perdeu o domínio ele começou a ser dominado. Então, veio a sentença: “Você
agora vai ter que trabalhar com as tuas próprias mãos, vai calejar as mãos, vai
ter que comer com o suor do teu próprio rosto, vai ter que suar.”
Então, antes não era assim. Então, você fica
preso sobre um julgo aos cuidados de alguém, de alguém que olha você, que ver
se você está fazendo o trabalho direito para ver se compensa te pagar aquele
salário. Veem? Aí você vai ter que aprender amar aquela situação, amar aquele
trabalho, amar o que você faz, porque se você não se subjugar a isto, porque é
uma escravidão temporária, mas debaixo de um mandamento de Deus, de uma ordem
de Deus, você vai ter que ser assim porque você não gostou da liberdade que
tinha. Se você não aprender a gostar daquilo, então, você vai dizer – “Eu não
vou ser escravo de patrão. Eu não vou ser escravo de ninguém.” – E vai querer
trazer para dentro de casa algo de uma forma mais fácil, quem sabe tomando dos
outros. Não é? Roubando dos outros.
E, quando isto acontece não deixa de ser
também uma escravidão, você está sendo escravo de um outro espírito totalmente
diferente. Bem, o Senhor Jesus Cristo, Ele disse em São João capítulo 8, eu
quero ler para vocês aqui. São João capítulo 8 e o versículo 30, o 31. São João
8:31, Jesus disse assim:
31 Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
Isto é o que? Se permanecer.
32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e
nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
Não é? – “Não somos escravos de ninguém. Não
tem ninguém nos mandando.” – Não é assim que está a humanidade? É assim que
está a sociedade, é assim que estão as pessoas, elas acham que são livres. Elas
não sabem que são escravas. A humanidade não sabe que a veia da escravidão está
bem exposta, elas não sabem que são escravas, pensam que são livres. Então, o
homem espanca as crianças e bate para lá e bate para cá e arranca pedaço dali,
e ele acha que pode, ele está dentro da casa dele. Aumenta o som de uma forma
que atrapalha toda vizinhança, e ele acha que é livre para fazer aquilo, ele
está dentro de sua casa.
O salário da juventude não dá para acompanhar
a moda, para comprar roupa da moda, e eles acham que são livres quando estão
fazendo aquilo. O homem gasta todo seu dinheiro com a bebida, gasta todo
salário dele com cigarros, com a bebida, com os colegas e você vai aconselhar
ele diz – “Eu não sou nenhuma criança, eu sei o que estou fazendo.” – Ele se
acha livre. Olha, nós poderíamos citar uma grande série de coisas aqui, de
acontecimentos do dia a dia, que as pessoas fazem e desfazem e ainda acham que
podem fazer e ninguém manda neles, é dono do seu nariz, é dona, chega a hora
que quer, sai a hora que quer, faz o que bem quer, anda com quem quer, não
adianta conselho. – “Sou livre. Já sou de maior, passei dos dezoitos, passei
dos vinte e um. Quem é você para me dar conselho? Deixe-me cuidar da minha
vida.” – Acha que isso é liberdade.
A humanidade não sabe, eles não sabem. E tem
pessoas que são tão inocentes, que diz assim olha – “Quando eu quiser parar com
esse vício, eu paro, o vício não me domina.” – Observe quando é que para,
nunca. – “Quando eu quiser deixar disso, eu deixo. Quando eu quiser parar de
fazer aquilo, eu paro.” – Não para não, não é quando eu quiser. Só será livre
destas coisas se o Filho os libertar. Sem Cristo os libertar nunca eles ficarão
livres por si próprios. E, cada coisa que faz, cada palavra que diz, cada ato seu,
cada decisão que toma por melhor que seja, estão servindo a alguma coisa ou
alguém. Existe algum espírito que está influenciando. A livre vontade, ou a
livre expressão do pensamento, ou as atitudes das pessoas, elas não fazem
apenas porque gostam de fazer, não é nada disso.
Elas não estão alimentando o que gostam, caso
contrário, aquilo que mais procuram, o que mais querem fazer, quando fazem
depois vem um total vazio, um total arrependimento dos atos que fez, do que
praticou. Mas, amanhã faz tudo de novo. Por que? Escravidão! Mas, não querem
perceber isto. É como está a situação da Era de Laodicéia, nua, miserável,
cega, desgraçada, não tem a graça de Deus, mas ela sabe? Não. A Bíblia diz: “e
não sabe que és pobre, miserável, cego, nu.” Não sabe que está nesta
situação. Imagine, a pessoa nua e não saber que está nua? Cego e não sabe que
está cego? Agem, trabalham, fazem de tudo e pensam que são livres, estão
fazendo o que bem entendem. Não é nada disso. Não estão fazendo o que bem
entendem, estão fazendo o que está... as ordens que está recebendo. Alguém,
alguma coisa está ditando estas ordens. E isto é maquinado na mente, isto é
maquinado lá na mente.
Iniciando este tema, dando continuidade a
ele, nós diríamos que a veia da escravidão, ela é tão antiga quanto o homem
mesmo, porque a partir do momento que o homem surgiu na terra, e a partir do
momento que ele caiu, as veias ficaram expostas. E, esta expressão, sabe, ela
manifesta o poder, a veia da escravidão, ela manifesta o poder que o homem
exerce sobre o outro e a falta de poder, não é, um poder que ele não tem, para
si mesmo. Porque, é muito fácil escravizar a outro, mas você dificilmente
escraviza a si mesmo, sempre você estará sendo escravizado por alguém ou por
alguma coisa. Veem?
O homem, quando ele está debaixo desta
influência, ou da escravidão, seja da moda, seja do pecado, seja da cobiça,
seja de qualquer coisa, ele não está em outra parte a não ser debaixo da
influência de satanás. Não é outra influência! Veem? Nós entendemos que Deus,
quando Ele fez o homem, Ele criou o homem debaixo de uma condição de liberdade,
total liberdade para você. Não era Deus que vinha ditar as ordens para o homem
não. Assim como o Espírito Santo guia a igreja, o homem guiava os animais na
terra. Agora, me diga uma coisa, tem alguém que influencia o Espírito Santo
dizendo como Ele fazer? Não senhores! Por isso que Ele disse: “Façamos o
homem conforme a nossa imagem.” O homem era um pequeno deus, ele que
guiava, ele que fazia tudo, ele cuidava de todas as coisas e não precisava que
ninguém o influenciasse.
Nem se quer Deus disse: “Adão, nomeie
aquele animal, coloque o nome dele de “galo”. Ou aquele “rato”, ou aquela
“lagartixa”.” Não senhor! Deus deixou Adão totalmente livre, totalmente
livre! Ele tinha essa liberdade, porque tinha um muro de proteção, que protegia
ele, para que nada o prendesse. E, esse muro de proteção não é hoje como as
proteções, ou os muros, não é, protecionistas, não sei se é essa a expressão,
que as pessoas usam para segurar as pessoas, para segurar membros, para segurar
grupos, para segurar famílias. Não. Deus não fez isso. Os muros que são
levantados hoje, muros denominacionais, muro de companheirismo, muros de grupos
disso, muros de grupos daquilo. Tinha um muro de proteção que protegia Adão
para que ele não se tornasse escravo de nada, porque nem Deus, nem o próprio
Deus, exercia influência no comando que Adão tinha na terra.
Esta proteção que Adão tinha que lhe protegia
de ser escravo de alguma ciosa, esta proteção era a Palavra de Deus. A Palavra
de Deus era a proteção dele. A única maneira que a veia da escravidão poderia
ser aberta e dar-se a conhecer, a única forma desta veia da escravidão ser
rompida e satanás ver esta brecha, era se o homem saísse fora deste muro de
proteção. Uma vez que o homem saiu fora desta proteção blindada, desta proteção
absoluta, então, assim como as outras veias, a veia da escravidão se abriu, se
rompeu. E, nós observamos que a queda do homem permitiu que estas veias fossem
expostas. E, quando elas fossem expostas se abriu um terreno para que satanás
pudesse trabalhar, porque ele não podia trabalhar antes. Ele não... como vírus,
ele não podia ser injetado numa veia fechada, ela tinha que ser aberta.
E, quando ele fez isto, ele usurpou – ele
usurpou, veja, a autoridade, os direitos, que correspondiam ao homem, porque o
homem tinha a possessão, ele pertencia a Adão, ao homem pertencia a terra. Pertencia
tudo por direito dado por Deus. Dado por Deus. E, quando você faz um repasso
dos acontecimentos, você percebe que se desenrolou uma reação em cadeia. Sabe o
que é uma reação em cadeia? É como um efeito dominó. Quem não já brincou com
dominó em pezinho? Não é?! Quem já não fez isto? Toca no primeiro, ele vai
“traaaaaaaaa” até o último lá, é bonito. Aí vai, levanta tudo de novo, para ver
a reação em cadeia. Toca-se numa coisa e aquilo vai lá, vem cá, faz isso, faz
aquilo. Isto foi o que aconteceu lá no Éden, uma reação em cadeia no terreno da
humanidade.
Dito de outra forma, foi uma reação em
cadeia. Primeiro se tocou num ponto e quando tocou naquele ponto o homem achou
que poderia sair daquele muro de proteção. E quando ele saiu da Palavra, aquilo
trouxe uma reação em cadeia, porque todas as veias ficaram expostas, o diabo
ficou sabendo do que o homem possuía, do que ele tinha, do que tinha sido lhe
dado e como poderia ser tirado isso dele. Ele ficou sabendo de um segredo que
ele não sabia antes. Ele simplesmente cutucou aquilo para ver, Adão teria que
sair fora para que ele visse. E, quando Adão saiu fora da sua linha do dever,
então, o diabo soube maquinar perfeitamente como entrar em cada detalhe, em
cada ponto e minar a segurança.
E esse detalhe, e estas coisas, isto vem
desde lá, por isso que tudo que acontece hoje, o irmão Branham diz, já
aconteceu, teve o começo e está registrado no livro de Gênesis. – “Ah, mataram
alguém ali.” – Então, é o mesmo espírito, isto já aconteceu, está registrado no
livro de Gênesis. – “Ah, teve uma traição. Um casal se traiu ali e tal.” – Isto
já aconteceu, está registrado no livro de Gênesis. – “Ah, levantaram ali uma
grande denominação, uma grande torre.” – Isto já aconteceu, está registrado no
livro de Gênesis. Tudo o que acontece hoje, tudo, isto está registrado no livro
de Gênesis. É o livro dos começos. Aquela reação em cadeia, tudo já aconteceu
ali que corresponderia tudo que viria pela frente. Esta é a verdade.
Então, teria que cair primeiro. Teria que
cair a primeira peça para que as outras acompanhasse, e todos os pertences,
tudo aquilo que pertencia ao homem como a moral, a espiritualidade, tudo, tudo,
tudo, as veias foram se descobrindo, foram se descobrindo e assim foi
descoberto este assunto que estamos estudando hoje, a veia da escravidão. O
diabo pôde perceber que ele poderia fazer com que um homem escravizasse o
outro, com que uma pessoa se tornasse escrava dos seus próprios desejos, das
suas próprias paixões, escravos dos seus próprios olhos, escravos da cobiça,
escravos do dinheiro, escravos pela comida, a tal ponto que a Bíblia diz: “Cujo
deus deles é o ventre.” Veia da escravidão.
E as pessoas pensam que são livres, não são
livres coisa nenhuma, elas têm que acompanhar a moda, elas têm que acompanhar a
novela, aquilo é uma prisão espiritual. A comida pode queimar, não é, a comida
fica sem sal, as coisas não são feitas dentro de casa da maneira que deveria
fazer e tal, não cuida dos filhos, porque a novela não pode ser deixada de
acompanhar, a pessoa está escrava. Escravo da televisão, escravo da religião,
escravo, tudo isto são veias que se abriram lá no começo, lá no começo. Por isso
que quando falamos agora da escravidão, da veia da escravidão, falamos sobre a
religião. Observe o que fez Ninrode – “Ei, vamos fazer uma torre.” – Quantos
anos passaram para fazer aquilo? Se tornaram escravos da sua própria cobiça, do
seu próprio desejo de ir para o céu.
E assim é como muitos estão hoje, escravos da
religião. A ponto de fazer daquele jeito, a ponto de construir grandes torres,
grandes templos, eles não sabem que estão contrariando a Palavra, eles não
sabem que não estão de acordo com as Escrituras, mas eles querem ser
religiosos, precisam serem religiosos porque tem um espírito religioso que está
neles como estava um espírito religioso em Caim fazendo-o com que ele adorasse.
Mas, era uma adoração falsa, era uma adoração pagã, mas ele tinha que fazer aquilo.
Mas, aquele resultado daquela adoração não trouxe vida, a adoração de Caim não
trouxe vida, ela trouxe morte, veem, porque ele não estava adorando em espírito
e em verdade, ele estava adorando apenas para obter favor de Deus. É assim que
as pessoas estão adorando hoje, para que Deus abençoe, para que não falte um
emprego, para que não falte a comida, para isto, para aquilo, fazem campanhas
disso, fazem campanhas daquilo. Escravidão!
A pessoa tem que firmar um compromisso ali de
levar tanto, ou de levar tanto ou isto ou aquilo, escravidão. As pessoas tem
que fazer uma campanha ali de tantos meses para poder se livrarem de um
problema, escravidão! Mas, as Escrituras dizem diferente, se você adora a Deus
em espírito e em verdade, diga-me, o que é a verdade? Jesus disse: “A Tua Palavra é a verdade.” A
Palavra de Deus liberta, a Palavra de Deus é o Filho, e Ele disse: “Se o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.” Você
não tem que fazer nada, você não tem que estar subindo escadas de joelhos, você
não tem que carregar cruz nas costas, de maneira nenhuma, é simplesmente você
ver isto, que o Filho de Deus tem liberdade para todos aqueles que estão
escravizados por algum espírito, por alguma coisa. Veem?
Veia da escravidão. Através desta veia da
escravidão, satanás podia trazer ao homem, trouxe o homem a um terreno, e neste
terreno ele tinha a facilidade, a capacidade de romper aquilo, de expor todas
as suas veias fora. E, naquele terreno o homem não poderia livrar a si mesmo, o
homem não conseguia livrar a si mesmo. Veja que no livro de Juízes, cada vez
que o povo de Israel, uma nação, estava escrava eles tinham que clamar a Deus
por libertação, todas às vezes, eles tinham que clamar a Deus. Então, nós vemos
a Deus entrando em cena. O homem chegou a um estado, a um estágio, que ele não
podia livrar a si mesmo daquela escravidão. Agora, se o homem não pode fazer
nada por si mesmo, então, ele precisa confiar em alguém que pode. Em alguém que
pode.
Aí é quando Deus entra em cena. E, quando Ele
entra em cena, ele provê um meio. Você sabe o que é prover um meio? É assim
como pai provê o sustento para os filhos. Deus, então, proveu um meio para que
o homem pudesse recuperar aquilo que ele tinha perdido, e é assim que aparece
agora o primeiro sacrifício. O primeiro sacrifício. E, este primeiro sacrifício
era exatamente para cobrir o homem da sua nudez, para cobrir o pecado do homem.
É o que nós encontramos em Gênesis capítulo 3, onde estaremos lendo. Gênesis
capítulo 3 e o versículo 21, onde está escrito assim:
21 E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de
peles, e os vestiu.
Agora, Deus teve que entrar em cena para
fazer isto. Convém, cada um de nós pensarmos um pouquinho nisso por uns instantes
e nos perguntarmos agora: como obteve Deus a pele para cobrir o corpo dos nosso
primeiros pais? Para vesti-los? Como foi que Deus fez isto? Só existe uma
resposta lógica, que nós podemos encontrar nas Escrituras é que Deus proveu um
cordeiro, um animal, que podia derramar seu sangue, sangue limpo e inocente,
porque não foi o animal irracional que pecou, foi o animal racional que tinha
raciocínio, o ser humano. Então, o próprio Deus proveu um cordeiro, o
sacrificou, derramou seu sangue limpo e inocente e desta forma obteve duas
coisas para Adão e Eva.
A primeira coisa, sangue. Sangue, para perdão
temporal de seus pecados. Aquele sangue era temporário, era por um tempo. E,
quando Deus te dá algo temporário e você se agarra naquilo, você vai perder o
original. Porque, algo temporário não é efetivo. Você vai num local e encontra
um trabalho temporário, você já sabe, aquilo é por três meses. – “Ih, eu tenho
um emprego. Ih, graças a Deus tenho um emprego.” – Faça por onde aquilo vingar,
cumpra horário, cumpra com seus compromissos, faça de tudo, caia nas graças do
patrão, como dizem, seja responsável, porque aquilo é temporário. E por ser
temporário, chegará o momento que vai acabar aquele contrato e você está
desempregado de novo. Isto era o sangue de animais, isto foi o cordeiro
sacrificado para cobrir Adão, era algo temporário. Servia para o pecado, mas
era temporário, ia chegar o momento que vencia aquele tempo e aquele pecado
estaria exposto outra vez.
Aquilo estaria exposto novamente. Sangue era
para perdão temporário. Pele para cobrir a nudez de seus corpos. Essas duas
coisas: sangue e pele. Isto nos faz recordar do caso de Abraão quando ele ia
sacrificar o seu filho, não é, Isaque, e ele levava lenha, levava fogo, levava
o moço, mas não levava o cordeiro. Ele levava tudo para fazer aquele
sacrifício. E, nós encontramos também no livro de Gênesis. No capítulo 22 de
Gênesis, e o versículo 6, 7 e 8, estas Escrituras:
6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre
Isaque seu filho; ...
Ele
estava lavando a lenha.
... e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu
pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! (“Diga, o que é que foi?” Não
é?!) E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro
para o holocausto? (Hum?)
8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para
o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
Agora, você sabe o final da história. No
momento próprio Deus proveu um cordeiro. Assim como Deus proveu esquilos para o
irmão Branham, assim também Ele proveu um cordeiro para Abraão. Foi deste mesmo
modo que Ele proveu um cordeiro lá no início para sacrificar para os nossos
primeiros pais, só que aquele sangue era algo temporário. Nós entendemos,
então, que assim como Deus proveu um animal, veem, para aceita-lo como
sacrifício, sacrifício, em lugar do filho de Abraão, assim também Deus proveu
um sacrifício. Lá no princípio, para dar ao homem e a mulher perdão temporal
para seus pecados e uma cobertura para cobrir sua nudez. Deus proveu tudo isto.
– “Até quando, Senhor?” – Até que viesse o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo.
Desde lá, o Éden, desde o jardim do Éden,
aquilo foi feito e estabelecido. Cada vez que os homens pecaram, cada vez que
eles se distanciaram de Deus, então, era sacrificado. Antes, o próprio Deus foi
quem sacrificou, mas depois disso um sacerdócio foi estabelecido, e agora era o
sacerdote que sacrificava e espargia aquilo sobre a congregação para que os
pecados das pessoas fossem cobertos. – “Vamos esconder isto, até que isto possa
ser tirado.” – O que isso significa? Algo temporário. – “Isso não está bem, preciso
concertar isto. mas, não dá para concertar agora, isso vai ter que ficar assim
por enquanto. Não vai dar tempo terminar isto.” – Então, você já sabe que
aquilo é algo temporário. Aí você deixa aquilo ficar de uma forma efetiva,
aquilo vai romper, vai estragar, aquilo vai causar um acidente, não é, você vai
ser flagrado, vai ser achado em falta porque você não concertou, você não foi
lá e pediu perdão.
– “Ah, não dá agora, estou na fila da ceia,
como é que eu vou pedir perdão a alguém que eu acabei de...” – Não é? – “... lá
do outro lado? Há uma semana atrás?” – Então, você coloque aquilo diante de
Deus, coloque aquilo debaixo do sangue e diga – “Senhor, na primeira
oportunidade eu concertarei aquilo. O que eu disse sobre fulano, mas agora eu
sei que não era daquele jeito, mas eu falei dele, falei dela, coloquei esta
mancha. Então, se aquilo foi concertado, é meu dever ir lá e concertar.” – Mas,
geralmente, nunca as pessoas fazem assim, nunca fazemos assim, não sei porque
isso. Não é? Eu falo mau do meu irmão, eu falo mau do irmão Paulo, falo, falo,
e ele brigou comigo e a gente está lá trombudo um com o outro e aquela coisa
toda, e todo mundo fica sabendo porque má notícia vai longe, não é, somos
espalhadores de má notícia muito fácil.
Aí, a partir do momento que eu vou e me
concerto com ele e está tudo bem, eu nunca vou aquela pessoa que falei dele e
concerto aquilo. Sempre as pessoas ficarão vendo aquela mancha, sempre as
pessoas ficarão vendo aquele problema, não sabe que foi concertado. Então,
aquilo que era temporário ficou efetivo na cabeça das pessoas. E, sempre que as
pessoas ver aquele caso, ou ver aquela pessoa, tem aquela mancha porque nunca
sabe que aquilo foi concertado. Então, quem encontrava, não é, um homem e uma
mulher em erro e em pecado e tal e sempre tem – “Olha, fulano de tal eu já
penso nele...” – Imagine, por que você sempre lembra das coisas ruins das
pessoas e não lembra das coisas boas? Não é?
Alguém pode fazer tudo quanto é de bondade
para você durante um ano, dois anos, dez anos, era a melhor a pessoa do mundo,
mas a partir do momento que como diz o ditado popular, a partir do momento que
aquela pessoa pisa na bola, então, ela já não presta mais para você. E todo o
tempo que ela foi boa? E todo tempo que ele foi bom? E todo tempo que você
recebeu ajuda? E tanto tempo que a pessoa te tratou de uma forma boa? A partir
do momento que ela falhou com você aí já não presta mais? Quer dizer, um problema,
uma mancha, acaba com todo o resto da bondade daquela pessoa? Geralmente é
desse jeito! Sabe por que isso? Porque as veias foram rompidas, e não existe
aquilo que se chama gratidão.
As pessoas são ingratas. E o ingrato é pobre
de espírito, ele é pobre no espírito, ele tem pobreza no espírito porque ele
não tem gratidão, ele não sabe agradecer, só sabe acusar, só sabe condenar, só
sabe falar mal. Você encontra uma pessoa e a pessoa tem algum defeito, você só
olha aquele defeito, só ver aquele defeito e aquilo permanece para oh... –
“Você conhece fulano?” – “Ih, aquela ali eu já conheço. Aquela ali eu já
conheço.” – Conhece por causa do defeito que ela tem, um defeito sobressaiu,
bondade parece que não tem nada. Isso é um problema sério. Isso é um problema
sério.
Então, vamos ver aqui uma coisa. Considerando
que existem diferentes classes de escravidão, para concluirmos isto. Existe
diferentes classes de escravidão, e as pessoas não sabem que são escravas. O
problema é esse. As moças não sabem que estão sendo escravas da moda popular de
que não tem importância, elas não sabem que estão escravas do “ficar”, isso é
um modismo. As pessoas não sabem que são escravas do ritmo, do ritmo. Deus, nos
últimos dias, Ele enviou um grande dom para trabalhar no meio do Seu povo através
de um profeta, William Branham. Exatamente naquele mesmo tempo, assim como no
tempo de Jesus teve um Judas, no tempo de William Branham teve um Judas moderno
chamado Elvis Presley. E foi quando o ritmo do rock ganhou o mundo inteiro. E
rock não é música, rock é ritmo.
E é um ritmo acelerado. E, desde então o
espírito de aceleração entrou no mundo e tudo ficou rápido, tudo ficou nas
correrias, porque é um espírito rápido que tem que ser feito, que tem que ser
as presas, tem que ser nas carreiras. Então, veja que antes a mentalidade dos
jovens, das crianças, dos rapazes, das moças, a mentalidade deles eram para
outras coisas mais amenas, para o brincar, fazer o carrinho, brincar na terra,
qualquer coisa assim. Então, as meninas chegavam naquele seu estágio de passar
por uma outra fase nos seus quatorze, quinze, dezesseis anos, porque o corpo
depende da mente, a mente não está evoluída para determinada coisa, o corpo não
está acompanhando. Veem?
Mas, o ritmo acelerado fez com que tudo fosse
exposto, tudo quanto não presta ficou exposto. Não passasse uma cena sem que
não tenha algo por trás daquilo, sem que não tenha alguma insinuação naquilo,
para que desperte na cabeça das pessoas, entende, o desejo, o mesmo desejo que
veio sobre Eva. Isto é o ritmo acelerado. E como a mente é despertada, quando a
mente desperta o corpo começa a produzir hormônios. O corpo começa a produzir,
veem, as substancias necessárias aquilo para qual os neurônios se despertaram.
Então, aquilo que acontecia antes com uma menina aos quinze anos, hoje acontece
aos nove, dez. Antigamente, era uma loucura uma moça gerar uma criança com seus
quinze anos, agora meu Deus do céu. Não é?
Agora, que responsabilidade tem uma criança
cuidar de outra? Um pai que nem se quer tem ainda, vamos dizer assim, cabelo na
cara para cuidar de um ser humano de uma criança?! Mas, o ritmo acelerado fez
isto. E trouxe o quê para os lares? Problemas, problemas para os pais, para...
agora é o avô que tem que cuidar, a vovó que tem que cuidar. A pessoa nem
estudou direito, nem terminou seus estudos e como vai cuidar de uma criança?
Então, deixa com a mamãe, deixa com a vizinha e tem que ir trabalhar. É o ritmo
acelerado dos nossos dias. O ritmo acelerado, tem que fazer, tem que ser isto,
tem que ser desta maneira.
Bem, mas não é esse o nosso tema, não é?! Que
não deixa também de ser escravidão mental, não deixa também de ser escravidão.
Escravidão. Você encontra nos transportes as mulheres conversando, e – “Puxa!
Tenho que chegar mais cedo hoje, fulana. Nossa, é hoje que vai sair aquele
beijo de fulana com cicrano.” – A gente pensa que está falando de coisa
séria, é da novela. Não é?! – “É hoje que vai ter aquele encontro e tal e
tal.” – Então, elas correm para ver, já que não tem aquele romance dentro
do seu casamento, que era o que deveria ter, então, tem que ficar diante de uma
tela vendo nos outros, se alimentando de outros. E o próprio demônio que faz
com que aquilo seja escrachado lá na tela, tira isso de dentro de casa.
– “Eles não têm isso, então, eu vou
mostrar para eles.” – E daí você vê, porque o problema tem que ser gerado é
na mente. Entende? Escravidão mental. A escravidão de satanás não é algemas
no braço, a escravidão de satanás é algema no cérebro, na mente da pessoa, para
que ele não pensa com sua própria mente. Agora, o que Deus faz? Jesus
disse: “Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.” Se o
campo de batalha, se a maior batalha jamais pelejada, se onde Deus e o diabo se
defronta é na mente do ser humano, se é na mente do homem e da mulher que o
diabo injeta seus pensamentos, suas más ações, suas más condutas, então, o
Filho traz liberdade assim: Ele vem, tira sua mente e coloca em você a Mente de
Cristo. Quero ver o diabo entrar da Mente de Cristo.
Existem dois tipos de escravidão: existe a
escravidão forçada e a escravidão voluntária. Esta é que é problema, a pessoa
de uma forma voluntária se entrega para ser escrava. Quando é uma escravidão
forçada, a pessoa estará lutando contra aquela escravidão, e fica... o problema
é sério, ela sabe que está com problema, ela sabe que não está conseguindo
fazer as coisas que gostaria de fazer, mas ela clama lá dentro, ela perde
perdão, ela pede misericórdia e diz como Paulo: “Miserável o homem que sou,
miserável o homem que sou, eu não gosto de ser assim, eu não me sinto bem
fazendo isso.” Mas, quando de uma forma voluntária a pessoa se entrega para
isso, então, ela não clama, ela não pede para se livrar, porque ela
voluntariamente se entregou, se vendeu.
Não tem um ditado por aí que diz que vendeu a
alma para o diabo? Não é assim? O diabo não precisa comprar a alma de ninguém
não, isso é idiotice. Você não tem que vender, as pessoas, ninguém precisa
vender, o diabo não tem com que pagar, de forma nenhuma. Ele não precisa
comprar a alma de ninguém, ele simplesmente coloca uma dúvida na mente de uma
pessoa, e, consequentemente, aquela dúvida vai lá na alma e a pessoa por si
própria entrega aquilo para ele, não tem que vender coisa nenhuma. Agora, para
Deus foi diferente, Ele comprou com o sangue. Era Dele, Ele comprou de volta
para que ninguém dissesse “eu tenho alguma coisa aqui.” De forma nenhuma! Era
Dele. E, mesmo assim a partir do momento que a veia da escravidão foi exposta,
o diabo, de alguma forma, de uma forma forçada, fez com que estas pessoas
fizessem o que era mau aos olhos do Senhor.
Fez com que moças e rapazes desagradassem a
Deus. Se essas pessoas disseram – “Senhor, eu reconheço que eu não tenho que
viver dessa maneira.” – Então, o que acontece? Aí, Ele não faz outra coisa a
não ser te faz lembrar da cruz. E, quando você se lembra da cruz, então, você
observa que quando estas veias foram rompidas Ele proveu um cordeiro que
derramou o sangue, cobriu sua nudez, mas era de uma forma temporária. Então,
quando você ver que aquilo se tornou de uma forma efetiva, então, aquilo te
leva exatamente para o calvário e você observa ali que o Cordeiro de Deus que
tira, não é que cobre, porque não é mais temporário, é efetivo.
O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
fez aquilo por você, e te encaixou lá, você descobre esse segredo e você diz –
“Mas, por que ainda eu sou dessa maneira? Por que eu ainda estou assim? Eu não
tenho porque mais estar desse jeito. Ele já me libertou, eu sou livre. Eu sou
livre.” – Então, quando você reconhece que está livre, então, o diabo perde,
essas cadeias são rompidas, o diabo perde a força sobre você. O diabo perde
aquele poder que tinha, aquele poder de atração, de domínio, ele perde tudo aquilo.
Você descobre que você está livre já, desde lá, a dois mil anos atrás, quando
Ele te libertou lá na cruz. Veem?
Ele estava pregado ali, era exatamente para
te livrar de pregos. Ele estava com coroa de espinhos, para que não houvesse
nenhum demônio perturbando tua mente. Veem? Ele foi dilacerado com chicote nas
costas, exatamente para que você não carregasse nenhum fardo nas suas costas,
tudo ficou Nele para que você ficasse livre, livre, livre. E ainda te dá a
Mente Dele, para que você tenha uma mente fértil, sã, mente sã, corpo sã. –
“Mas, como? Se a minha mente é tão ruim?” – Então, comece pensar pela Mente de Deus,
e a Mente de Deus é estabelecida na Palavra, a Sua perfeita vontade está
estabelecida na Palavra. Você, quando descobre esse segredo, então, o diabo
perde a força de atração que tinha sobre você e você descobre que aquela
liberdade que o Filho trouxe foi para você.
“Se o Filho vos libertar, verdadeiramente
sereis livres.” Aqueles homens disseram – “Olha, nós somos
filhos de Abraão...” – Foi assim a leitura que nós fizemos, não é?!
32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33 Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e
nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
34 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo
que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
E
as pessoas acham que são livres, não é, pode parar com a bebida a hora que
quer, com o vício a hora que quer. Quer nada, pode nada. Pode nada, eles sabem
que aquilo não faz nenhum bem, ele sabe que a cerveja não tem gosto bom coisa
nenhuma, eles sabem disso, mas estão escravizados na mente. Eles sabem, ali
está, os cigarros estão sendo vendidos em cada esquina da cidade, mas mesmo
assim está lá o nome: “Este produto tem quatro mil e setecentos tipos
diferentes de veneno.” Isto impede de eles continuarem injetando veneno em suas
veias? Em seus pulmões? Não, por causa da escravidão, mas eles não sabem que
são escravos disso, que são escravos do vício. Veem?
Mas,
quando eles descobrem que eles não precisam desse gosto, que eles não precisam
deste tipo de coisa, que não precisam desse tipo de beleza, não precisam desse
tipo de maquiagem, não precisa deste tipo de coisa, bela, luminosa, brilhosa,
que o diabo apresenta, então, ele diz – “Por que? Para que isso? Me faz que
bem?”
35 Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho
fica para sempre.
36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente
sereis livres.
Livres
de uma forma verdadeira.
37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo,
procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
Exatamente,
era um filho de Abraão, mas procurava mata-lo, “porque minha Palavra não
está em vós”, se a Palavra estivesse neles eles não procurariam matar a
Palavra encarnada. Por isso que são escravos. Se a Palavra de Deus estivesse
neles, eles não procurariam criticar, ridicularizar, matar a Palavra. Outra vez
matando a Palavra, como Paulo disse: “Outra vez crucificam o Filho de Deus e
O expõe ao vitupério.” Porque são escravos, do jeito que eles eram
escravos. Acham que eles eram livres quando gritaram: “Crucifica-o”? Ham? Acham
que eles estavam decidindo por si mesmo, por sua própria escolha, que seu
sangue caia sobre nós, sobre nossos filhos? Eles eram livres ali? Eram nada,
eles não sabiam, nem se quer que estavam cumprindo as Escrituras.
Com
hoje, as pessoas não sabem que quando rejeitam, que quando não aceitam, estão
exatamente cumprindo as Escrituras. Jesus disse: “Minhas ovelhas ouvem minha
voz.” Agora, quem é de Deus ouve a Palavra de Deus, isso está claro, não
precisa de interpretação. Por que as pessoas não observam? Por que não ouvem?
Bem, todos podem ouvir. Aí você diz – “O que seria ouvir a voz de Deus?” – Você
encontra as igrejas cheias, lotadas de pessoas, será que estão ouvindo a voz de
Deus? São todas ovelhas de Deus? Mas, agora nós sabemos que aquilo que Jesus
disse: “Ouvir a minha Palavra”, quer dizer, crer, compreender, aceitar, viver,
porque o mundo inteiro está ouvindo pregação do Evangelho, no entanto, não são
ovelhas, nem se quer estão ouvindo a voz de Deus, porque hoje para ouvir a voz
de Deus tem que saber o que é a voz de Deus para estes últimos dias. Amém? Que
o Senhor vos abençoe. Vamos nos colocar de pé.
Senhor,
nosso bondoso Pai Celeste, nós Te agradecemos neste instante por Tua bondade e
misericórdia. Nós sabemos que o Senhor é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e
que continua com o Teu povo, mesmo que as pessoas não queiram perceber Tua
presença, mesmo que os homens não queiram, Senhor, obedecer ao Teu Evangelho.
Isso de forma alguma impedirá que o Senhor cumpra Teu plano sobre a terra. A
incredulidade do homem não atrapalha o Senhor de agir, porque agindo o Senhor,
operando Deus, quem vai impedir? Ninguém impede. Por isso que ninguém impediu
que o Senhor agisse no coração destas pessoas, ninguém impediu que o Senhor
agisse no coração do moço e da moça, da mãe, do pai, do casal, ninguém impediu.
Se
tão somente, Senhor, nos colocarmos sobre a Tua potente mão, aquele único que
pode libertar, sim Senhor, verdadeiramente seremos livres e descobriremos que
não temos porque fazer a vontade do adversário e do inimigo. E, quando
recebemos esta liberdade a veia da escravatura, a veia da escravidão, é colada,
fechada, Senhor, pelo cloro do Senhor, pela cola do Espírito Santo e não deixa
nada mais ser rompida, nada mais ser injetado ali porque em nossas veias corre
o sangue do próprio Deus, uma vez que somos feituras Tuas, filhos do Senhor.
Assim como o filho traz o géns, a vida do pai, nós como filhos da Palavra
trazemos no nosso DNA exatamente aquilo, a essência da Palavra, a essência
daquele que pode libertar todas as coisas.
E,
é por isso que hoje somo considerados também livres de todo pecado, livres de
todo erro, livre do pecado principal que é a incredulidade e professamos diante
de Deus e do mundo a fé inabalável que temos no Senhor Jesus Cristo. Fé esta
que foi o próprio Senhor que colocou em nossas almas, em nossos corações. Te
agradecemos no nome de Jesus Cristo e pedimos que o Senhor nos dê um final de
semana abençoado na Tua presença. Para a glória do Teu santo nome nós Te
pedimos, amém. E amém.
Deus
os abençoe. Deus os guarde. Até domingo a noite, se o Senhor nos permitir. Que
a graça do Senhor esteja convosco.
[FIM
DA GRAVAÇÃO – ED.]
LOCAL/REGIÃO: FRANCISCO MORATO – SP
DATA: 05/08/2005
TRANSCRITO
PÔR:
ELISANGELA FLORENCIO
DURAÇÃO
DA GRAVAÇÃO: 1
HORA, 48 SEGUNDOS
DATA
DA TRANSCRIÇÃO:
16/01/2024
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