Boa noite em
nome do Senhor.
É para nós um
privilegio mui grande mais uma vez podermos cultuar ao nome do nosso Deus. e eu
agradeço desde já a presença de cada um de vocês, vieram de longe, os que estão
morando aqui também, todos vocês, que possamos dividir essa alegria, esse
privilégio. Porque, na realidade é um privilégio poder sentar com outra pessoa
e falar do poder de Deus, da grandeza de Deus. Amém? Eu quero apenas ler uma
Escritura, vocês podem ficarem sentados mesmo, no livro de Gênesis.
·
1
No princípio criou Deus os céus e a terra.
·
2 E
a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o
Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
·
3 E
disse Deus: Haja luz; e houve luz.
·
4 E
viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
·
5 E
Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia
primeiro.
Isto, é assim que
começa a Bíblia Sagrada falando sobre o princípio, o início de tudo. Eu
gostaria de em poucos minutos falarmos sobre este início da criação de Deus e
cada vez que Deus criou algo e alguma coisa foi feita, criada, formada, nós
encontramos esta expressão na Escritura: “e viu Deus que aquilo era bom”.
Em outras palavras, o Senhor nosso Deus, ficou satisfeito com aquilo que Ele
fez, com a Sua própria realização. Na verdade, quando você está satisfeito com
o que faz ou você está enganado, enganada e pensa que aquilo está bom, ou, na
realidade, você é consciente de tudo aquilo que é exigido de você e que você
está fazendo o seu melhor.
Na realidade, o
melhor que nós deveríamos fazer, a coisa mais, a coisa principal ou a única
coisa que deveríamos nos deixar satisfeito deveria ser quando você consegue
cumprir a vontade perfeita de Deus. Porque quando Deus estava cumprindo a Sua
própria vontade Ele ficou satisfeito com aquilo que Ele estava realizando. E
nós gostamos de estarmos satisfeitos com as coisas, nós achamos muito bom
quando a mesa está bem servida, ficamos satisfeitos quando os filhos nos
obedecem e quando não nos faz vergonha. Ficamos satisfeitos quando somos bem
atendidos pelo esposo ou pela esposa. Mas, às vezes, não estamos tão
preocupados se estamos deixando as outras pessoas também satisfeitas conosco ou
não.
Precisamos perceber
dentro de nós mesmos que aquilo que nós queremos, que é bom para nós,
deveríamos também desejar para as outras pessoas, aquilo que sabemos que é bom
para elas. E Jesus disse que faça pelos outros aquilo que você gostaria que
fizessem por você. Então, eu não quero que ninguém pise no meu pé, eu não gosto
que ninguém me irrite, eu não gosto que ninguém me puxe os cabelos ou me dê um
tapa, eu não gosto disso! E, é por isso também que eu não posso fazer isso com
as outras pessoas porque eu não gosto quando fazem aquilo comigo.
Então, o que nós fazemos,
o que nós realizarmos, precisamos ter uma espécie de medida comparatória, para
medir aquilo que estamos fazendo com algo que sabemos que é perfeito para ver
se aquilo que faço é realmente bom. E, para sabermos que aquilo que fazemos é
bom ou não nós temos que ter uma medida, um padrão, porque, caso contrário,
você medirá pelo seu próprio padrão de conhecimento e dirá – “Está muito bom
assim!” – Possa ser que esteja bom para você, agradável aos seus olhos, porque,
talvez, você tenha um nível de conhecimento pobre, baixo, pequeno e que chegou
naquele limite está bom – “Já sei escrever meu nome está bom!” – Está
satisfeito com aquilo.
Mas, você vai
prestar atenção com o passar dos dias, com o passar do tempo você saberá que
aquilo não é nada bom porque será exigido de você outras coisas a serem feitas,
o próximo trabalho exigirá mais de você. As outras pessoas com quem você
travará contato, terão conhecimento a mais que você, então, o que você fala já
não é tão bom; seu linguajar, você vai descobrir que aquilo já não é tão bom. A
sua maneira de expressar você já descobrir que não agradará as pessoas. Mas, se
mesmo assim você tem uma mentalidade limitada, pobre, então, porque você nem se
quer cresceu em conhecimento, estatura e tudo mais, você achará que aquilo está
perfeito.
E é a mesma coisa
de uma pessoa que não entende sobre som, sobre música e não encaixa nada sobre
ritmo, sobre altura ou baixo ou alto, o timbre se é grave, se é agudo e, por
isso, essa pessoa pode cantar da forma mais desafiada possível e acha que está
tudo bonito, que está bom, que está perfeito. Porque a pessoa mesma não tem uma
medida para comparatória, então, para essa pessoa está tudo bem, está tudo bom,
mas os outros sabem que não está bom. E como falar para a pessoa que o que ela
faz não está bom?
Então, como teremos
uma medida para apresentar aos nossos filhos para que eles saibam que o que
eles têm feito até hoje não está bom? A forma do comportamento, como eles
tratam seus pais e mães, o comportamento dentro de casa, com que medida você
vai mostrar para eles um padrão e dizer – “O que você tem feito até agora não
chegou ainda em um nível nem se quer mínimo permitido?” – Permitido. E, se nós
não tivermos um padrão para medir a nossa própria consciência, o nosso próprio
aprendizado, o nosso próprio desenvolvimento, vamos ficar todo o tempo achando
que estamos bem, vamos ficar todo o tempo achando que estamos fazendo coisas
boas.
Então, se estamos
agora falando sobre as coisas de Deus, que realmente nós nos reunimos para isto
uma vez que temos tempo suficiente para falar de trabalho, de brincadeiras, de
viagem, durante todo o tempo das nossas vidas e dificilmente nós temos tempo
para falar das coisas de Deus. Então, em um momento como este vamos aprender
isto, temos uma medida, será que temos em nós essa regra estabelecida para
medir o nosso grau de comportamento, o nosso aprendizado, a nossa vida, para
sabermos se aquilo que estamos fazendo está bom para Deus? Ou está bom para
mim? Ou está bom para nossa família?
Veja que tudo o que
Deus fez aqui no livro de Gênesis termina dizendo: “E viu Deus que aquilo
era bom.” Observe. Se Deus conhece todas as coisas e Ele é Onisciente,
Onipresente e infinito, Todo Poderoso, o Provedor de tudo, então, claro, que a
sua regra de medida, o seu padrão, é Ele mesmo porque ninguém é seu
conselheiro, ninguém está ali para dizer – “Faça assim! Assim fica melhor,
assim seria mais fácil, assim seria mais abrangente.” – Não! Ninguém esteve ali
para aconselhar Deus dizendo como fazer.
Ele, o Deus Criador
dos céus e da terra, nós encontramos no livro de Eclesiastes quando se trata da
sabedoria ou do Logos que saiu de Deus, o Filho de Deus, nos informando que
quando Deus estava colocando os fundamentos da terra, do universo, ali estava o
Logos como Seu Arquiteto, como Aquele que está junto trabalhando naquele
projeto. Mas, você não encontra em nenhuma parte das Escrituras onde alguém
teve que dizer a Deus como fazer alguma coisa, porque Deus tem já a regra dEle
mesmo estabelecida e quando chega naquele limite aquele é o limite máximo, Ele
não pode ir além dEle mesmo, por isso Ele jura por Si mesmo porque não tem um
maior do que Ele por quem jurar.
Agora, se Deus fez
tudo e disse: “Está bom assim.” Então, nós também fomos colocados na
terra na qualidade de deus menores, de pequenos deuses para realizarmos e
fazermos alguma coisa. Então, aquilo que você for fazer você tem que ter uma
medida estabelecida para dizer – “Isto está bom! Isso está bem!” – Então, se
você colocou o prumo e aquilo está fora do lugar e você diz – “Assim passa.” –
Vai ter alguém que tem uma forma de conferir aquilo e ele sabe que aquilo que
você deixou passar não está certo e ele poderá muito bem chegar e dizer – “Eu
não aprovo desse jeito, derruba e faça de novo e concerte isso.”
Então, a menos que
ele queira deixar aquilo passar e vai empurrando aquilo para frente para que
outro trabalhador venha e tire aquela tortura, ou seja como for. Mas, quando se
trata do trabalho de Deus, meus amigos, não adianta deixarmos nada para trás, não
adianta deixarmos faltando pedaços, minuciazinha, seja o que for, Deus tem uma
regra de aferimento, Ele tem um padrão de medida. E se você não alcançar aquele
padrão que Ele exigiu de cada um de nós, então, aquilo não passará no teste e
não podemos dizer assim – “Bem, mas Deus sabe que eu sou humano e Ele sabe que
eu não posso fazer tanta coisa assim porque o homem é falho, a carne é fraca.”
– Não senhores!
Jesus já disse,
Jesus disse: “O meu julgo é suave, meu fardo é leve.” E julgo, quando se trata em julgo, vamos pensar no julgo como uma canga
que é colocada em alguém. Olha, eu aprendi algo tão simples quando um bêbado
falando nessa viagem que eu fui, ele disse – “Quem rompe cerca é boi bravo.” –
Então pense nisso. Quando você ver um animal dentro de um cercado com uma canga
no seu pescoço, com um pau atravessado em seu pescoço e aquilo é complicado
para ele comer, aquilo é ruim para andar, para deitar, para se locomover, para
brincar com os outros. E você diz – “Mas, que coitadinho! Tadinho daquele boi!
Ver que situação.” – Mas, você sabe por que é que ele está com aquela canga?
Porque o seu dono tem um limite estabelecido e disse – “Não pode ultrapassar
esse limite, porque daí para lá é lavoura, daí para lá é vizinho.”
Então, tem um
limite estabelecido, mas ele não está satisfeito com o seu limite, então ele
quer pular realmente a cerca, ele quer ir para o terreno do vizinho, então, ele
começa a pular cerca ou romper a cerca. E ele passa a primeira vez e ele se
rasga todo e com aquele rasgar da sua própria carne ele consegue afrouxar um
pouco o arame ou a cerca estabelecida. Então, da próxima vez o buraco estará
maior, aquilo estará maior e daqui a pouco ele está passando com facilidade de
um lado para outro e daí a pouco ele já não sente que aquilo é um marco, ele já
não sente que aquilo é uma cerca, que aquilo é um limite, que só pode ir até
ali.
Ele encontrou a
saída e daqui a pouco ele diz assim – “Olha, eu tenho aprovação para está
fazendo isso, é um pouquinho difícil, mas é só eu pular para o outro lado está
tudo bem.” – Resultado, então o dono vai e coloca sobre ele uma canga e amarra
aquilo bem amarrado, então, ele já não conseguirá mais passar. E com aquilo ele
será privado de brincar, de comer direito, de se deitar direito, de brincar com
os outros. Por que? Não adianta você ter dó nem piedade. É a mesma coisa quando
você andar pelas ruas da cidade e ver alguém em determinada situação e você
fica com o coração cheio de dó por aquela pessoa.
E você encontra
pessoa sem braço, sem pé, sem olhos, não é?! Só não posso dizer sem cabeça
porque aí já é demais também. Mas, às vezes, não tem juízo, perdeu um pouco do
juízo e você fica se acabando por dentro porque temos sentimentos, somos
sentimentais. E começamos a questionar: Por que Deus faz determinadas coisas?
Por que Deus age assim? Por que Deus permitiu que isto acontecesse? Por que
Deus deixa que as pessoas andem desta forma? Gente, não temos porque questionar
Deus com respeito a esses assuntos. Não adianta questionarmos a Deus. a Bíblia
diz: “Não erreis! Não erreis.” O que seria errar? Errar é pecado, é não
acertar o alvo, errou o alvo, não acertou a mira, atirou em qualquer lugar, não
olhou o limite das coisas.
Então: “Não erreis”, diz as Escrituras, “Deus não se deixa escarnecer.” Em outra tradução
da Bíblia diz assim: “Deus não se deixa enganar!” Enganar. Porque assim
como aquele dono do terreno ele tem o limite, ele sabe onde colocou aquele
limite, de tempos em tempos ele olha se aquilo está tudo bem. E quando ele
encontra alguma brecha ele diz – “Alguma coisa está acontecendo aqui.” – Então,
ele começará a vigiar aquela brecha. E é assim exatamente como Deus faz. Deus
estabeleceu para nós determinados limites e assim como Ele fez tudo e disse: “Assim
está bom!” Ele espera que cada um de nós quando formos cumprir a Sua
vontade e o Seu desejo não ultrapassemos o Seu limite.
Quando você
ultrapassa aquele limite já quer dizer que você não está fazendo a vontade dEle
e aquilo não é bom! Pode ser bom para você, pode ser bom para sua carne, pode
ser bom para seu desejo, pode ser bom para a sua família. Você pode até ganhar
mais enganando, mentindo, surrupiando, fazendo tudo quanto é de negócio
desonesto, mas, no entanto, aquilo está ultrapassando o limite estabelecido por
Deus. E, quando chegar o momento que alguém ver você com uma canga sobre o
pescoço, com determinadas limitações, então, muitos se apiedarão de você, farão
campanhas de oração, quererão ir para os montes para orar e jejuar por você e
nunca saberão porque aquela canga foi colocada, porque foi cortado alguma coisa
da tua vida. Somente Deus sabe.
É por causa destas
coisas que Deus tem vindo para tirar de nós esse sentimentalismo pelas pessoas.
As Escrituras dizem que aja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo
Jesus. Agora diga-me. Será que Jesus não tinha sentimento? Tinha! A ponto de as
Escrituras dizer assim olha, “que haja em cada um de vós o mesmo sentimento que
houve em Cristo Jesus.” Então, vamos pensar um pouquinho que tipo de
sentimento foi que estava no Senhor Jesus Cristo. Porque eu tenho sentimento e
eu sinto por minha mãe, eu sinto por minha família, eu sinto pelos meus amigos.
Eu sinto por
aquelas pessoas que ouvem a Palavra, mas nunca aprendem a respeito da Palavra.
Eu sinto por aquelas pessoas que conhece um pouco das Escrituras, mas não estão
dispostos a colocar em prática o que ela exige. Eu sinto por elas, mas eu não
posso fazer nada por elas. E não adianta nada tentarmos enganar um ao outro e
enganar as pessoas dizendo que tudo está bem, como diz as pessoas que Deus ama
o pecador, que Deus aborrece o pecado, mas ama o pecador. Isto é ideia, isso é
uma mentira! Deus não ama pecador! De forma nenhuma! Deus não aborrece pecado e
ama pecador. Não! O que Deus reservou para pecadores é fogo, é o lago de fogo!
Deus ama Seus filhos! Seus filhos.
Agora, por que será
que todos podem se beneficiarem do amor de Deus? E aí eles respiram o ar que os
filhos de Deus respiram, eles gozam das mesmas bençãos, eles são curados
inclusive de formas erradas através de, sabe, mas eles conseguem porque eles
pedem. E a Bíblia diz: “Pedi e dar-se-vos-á.” Então, eles buscam e
encontram. Mas, sabe por que? Porque do mesmo jeito que a chuva cai sobre a
lavoura ruim e a lavoura boa. Quando Deus manda a chuva o milho se alegra e
também a malicia, o espinheiro também se alegra com aquilo. E a Bíblia diz que
o mesmo sol que brilha sobre todos, a mesma chuva que Deus manda é para o trigo
e para o joio.
E, da mesma forma
que o trigo levanta o pendãozinho e diz – “Graças a Deus por esta chuva!” –
Porque o sol estava acabando com a terra, estava sugando toda a umidade da
terra, a mesma coisa o espinheiro, a malicia, o carrapicho também diz – “Graças
a Deus! Agora eu estou com uma vidazinha um pouquinho melhor, recebi uma
aguinha!” – Mas, qual o destino daquelas duas sementes? No momento próprio você
sabe que virá o tempo da colheita, então, é tirado o trigo para o celeiro e a
palha e o carrapicho é tocado fogo! Então, não diga para mim que Deus ama todas
as pessoas, está derramando amor para todas as pessoas. Não senhores! As
bençãos que Deus envia são para os Seus filhos! A chuva que Deus envia é para
Seus filhos! O sol que Deus envia é para Seus filhos! Agora, a semente do
maligno está aí também para absorver tudo isto. Tudo isto.
Deus não ama
pecadores! Se Deus amasse pecadores por que Ele exigiria de nós livrar,
livre-se do pecado? “Vai, não peques mais para que não te aconteça coisa pior.” – “Oh, mas se Deus ama o pecador, então, eu vou continuar pecando.” –
Não senhores! A Bíblia diz: “Sede perfeito como é perfeito o vosso Pai
Celestial.” Quando você se torna perfeito como o Pai
Celestial, então, você fará as coisas não pela sua medida, não pelo seu
pensamento, mas pela medida do próprio Deus. E se Deus disse: “Isto está
bom!” Então, você chega ali e diz – “Eu estou cumprindo a vontade de Deus
porque eu sei que Ele está satisfeito comigo, com o que eu faço, com o que eu
falo, como eu interajo com as pessoas, porque tudo que Deus fez Ele disse
assim: “Isto está bom!” Em outras palavras: “Estou satisfeito!”
Quando Ele criou,
quando Ele trouxe a existência Seu Filho e quando aquele Filho foi manifesto em
carne, o próprio Deus estava tão satisfeito com o trabalho realizado pelo Seu
Filho porque o Filho estava fazendo a obra do Pai, ou, levando adiante, mostrando
de uma forma física o que Seu Pai faz no lado espiritual; Deus ficou tão
satisfeito com Jesus que Ele disse: “Esse é meu Filho amado, eu tenho prazer de
habitar, é bom habitar nEle. Eu tenho prazer disso.” Agora, “esteja em cada um de vós o mesmo
sentimento que esteve em Cristo Jesus.” Que tipo de
sentimento Jesus teve? Não pense que eu esqueci disso. Vamos pensar um
pouquinho sobre o sentimento de Jesus.
Jesus, quando Ele
entrou em um determinado ambiente chegaram para Ele e disseram: “Olha, não é
licito um judeu, um seguidor de Israel, um filho de Israel, entrar em uma casa
desse tipo porque são pecadores. São gentios pagãos.” Só que aquelas
pessoas não sabiam que aquele homem que vivia um tipo de vida fora da linha das
Escrituras, no entanto, era um filho de Deus que o diabo estava enganando há
muito tempo e o Filho de Deus foi ali para libertá-lo. É assim que Deus ama
Seus filhos, não importa onde eles estejam, como estejam, o que estão fazendo,
o que estão praticando, mas é um filho.
Existe uma
linhagem, uma descendência, uma geração, uma linha desde o trono do Divino até
o coração desta pessoa, até a alma desta pessoa. E não importa onde essa pessoa
está ele é um filho de Deus! Você tem isso na parábola do filho pródigo. O
filho pródigo, ele deixou a casa do pai, pegou tudo que era dele e gastou com
mulheres, gastou com bebidas, gastou nos vícios e caiu no mundo, como dizem, e
caiu na gandaia. No entanto, ele era um filho e mesmo em uma situação miserável
aquilo não o deixou, aquilo, a filiação dele não foi impedida, ele continuou
sendo filho.
Então, quando ele
estava lá em uma situação miserável ele levantou seus olhos e disse: “Por
que será que eu estou nessa situação? Quem vai ter dó de mim?” Ninguém teve
sentimento por ele, disse assim: “Olha, esse moço está comendo lavagem, está
comendo junto com a lavagem dos porcos lá no cocho dos porcos, vamos ter um
pouquinho de dó dele!” Não senhores! Ninguém teve esse sentimento. Ele, ele
próprio, lembrou-se de algo que ele aprendeu quando estava na casa de seu pai,
lembrou dos ensinamentos que teve, lembrou das regras estabelecidas e ele pôde
perceber que tinha quebrado essas regras. Então, a única forma das coisas
voltarem a serem como eram antes é voltar, é dar meia volta a direção que
estava indo e isso se chama arrependimento.
Quando falamos para
as pessoas se arrependerem e elas dizem – “Por que eu tenho que me arrepender?
De que?” – Arrependimento é deixar de pecar! Pecado é incredulidade. E quando
se anda com uma vida de incredulidade, então, você faz tudo contrário a vontade
de Deus. Em outras palavras, Deus não está satisfeito com essa pessoa. A única
forma de deixar Deus satisfeito é você preencher a medida estabelecida. Então,
o filho pródigo disse assim: “Eu vou voltar e vou voltar para a casa de meu
pai. E não vou voltar dizendo assim: sabe de uma coisa? O senhor tem que me
receber porque eu sou filho.” – É assim que muitos pensam que vão fazer quando
chegar no céu.
Muitos pensam que
quando chegar no céu poderão bater na porta do céu e dirão assim – “Eu sou
filho de Deus! eu fui uma boa pessoa! Eu fiz obras de caridade, eu ajudei os
pobres, eu dei esmolas. Eu fiz isto, eu fiz aquilo e eu sou filho. Eu quero
entrar.” – Não senhores. Nunca será desta forma, porque a salvação é de graça. “Pela graça sois salvos, por meio
da fé.” Então, isto é algo que é dado a você, a fé é
um dom de Deus. Isto vem no teu coração e você descobre dentro de si que você
não nasceu para estar de acordo com esse mundo que está como porcos comendo
sujeira, comendo lixo pensando que estão comendo coisas boas.
Quando eu falo de
comida eu estou falando do alimento espiritual, o que eles escutam, o que eles
leem, o que eles aprendem é lixo desse mundo. É comida de porcos! Por isso eles
agem como porcos, como animais irracionais. Então, quando essa pessoa volta atrás,
que se chama arrepender-se, é voltar, dar meia volta e andar em direção
contrária, e ela diz: “Eu tenho uma casa! Eu tenho um Deus que cuida de mim!
eu tenho um Deus que me ama! Eu não tenho porque ficar desta forma.” –
Agora, se você diz – “Não tem mais jeito para mim, eu vou continuar desse
jeito, nasci assim, vou morrer assim!” – Então, você já poderá muito bem saber
qual será o seu final.
Mas, quando um
homem, uma mulher, muda o seu estado, muda o seu pensamento, muda a sua forma
de agir, de entender as coisas, então, quando volta para casa volta com o
coração arrependido e diz assim – “Sabe, Pai? Eu pequei contra o céu e
perante Ti, eu achei que eu sabia muito. Eu achei que estava tudo bem com a
minha vida, eu achei que estava muito bem como eu estava, eu pensei que o
Senhor iria me dar o céu com a vidinha que eu estava vivendo. Mas, agoira eu
descobrir que daquela forma eu iria cada vez mais entrar era no lago de fogo.
Então, aceita-me de volta! Eu quero voltar a viver a Palavra, eu quero seguir
Teus mandamentos.”
Então, o que
acontece? A Bíblia diz que há festa no céu quando um pecador se arrepende
porque os anjos de Deus, eles não conseguem compreender o plano da redenção
como nós entendemos. Porque só pode entender o plano da redenção aquele que
estabeleceu o plano, o Redentor mesmo, e Seus redimidos. E quando você, quando
você sente na sua vida esse desenvolver do plano redentor, quando você sente,
quando é revelado a você que no plano salvífico você estava incluído nele há
esta festividade dentro do seu ser e você se alegra com o seu Pai, Deus mesmo,
por estar de volta para casa, de volta para a Palavra. Então, os anjos
acompanham neste festejar, eles cantam, eles louvam, eles se alegram, mas sem
entender o que aquilo significa. [Lucas 15:7-21]
O profeta de Deus
disse que quando a Noiva voltar para o seu lar, quando ela voltar para casa,
quando ela encontrar com o Noivo, os anjos estarão em volta da terra de cabeças
curvadas, as asas estendidas, cantando os hinos da redenção. Agora, meu Deus do
céu, quem somos nós para sermos então louvados, exaltados, por hinos
angelicais? Anjos que nunca pecaram, anjos que nunca, nunca ofenderam a Deus
tantinho assim, eles estarão cantando para você, louvando, tocando com
instrumentos celestiais.
Porque eu e você,
pecadores, que enquanto estivemos nessa terra tivemos uma luta constante, uma
hora deixávamos Deus contente, daí a pouco já fazíamos coisas que deixava Deus “desanimado
conosco”, em uma força de expressão. Uma hora fazemos coisas boas e nem sabemos
que aquilo é bom, daí a pouco estamos falando determinadas coisas que dá até
vergonha comentar. Uma hora estamos falando sobre as grandezas de Deus, falando
que Deus é bom, que Deus é maravilhoso, daqui a pouco esquecemos daquilo, já
estamos falando coisas que não tem nada a ver.
Por que será que os
anjos cantam? Por que será que há festa no céu? Agora, diga-me uma coisa:
quando será que um pecador se arrepende para que haja festa no céu? Será que
isto foi quando você algum dia levantou sua mão ou fez uma decisão e disse –
“Daqui por diante eu mudarei minha forma de ver as coisas, daqui por diante eu
procurarei viver a Palavra.” – Então Você acha que é naquele instante que os
anjos cantam e louvam? E no outro dia, quando aquela decisão que você fez
parece que você esqueceu? E aquilo que você prometeu não fazer mais, daqui a
pouco estava fazendo? Você acha que não precisa se arrepender daquilo? Você
acha que não tem que se arrepender todos os dias de coisas que você faz e
pratica?
Você acha que os
anjos, então, para de louvar, param de festejar? Não senhores! Porque a cada
dia, a cada instante, tem homens e mulheres nessa terra que reconhece seu
estado miserável e diz – “Senhor, eu quero viver diferente daqui para frente!
Senhor, eu quero mudar daqui a frente, eu não quero mais viver desta forma
porque eu sei que assim não Te agrada!” – E o que queremos ouvir de Deus é
isto, olha: “Isto está bom!” Porque no final das contas, quando for
abertos os portais celestiais para os filhos de Deus, eles ouvirão esse
linguajar dizendo assim: “Vinde benditos de meu Pai para o reino celeste que
foi preparado para vós desde antes da fundação do mundo! Vinde, benditos!
Porque vocês cumpriram e o que vocês fizeram foi bom! Foi maravilhoso! O que
vocês fizeram foi coisa agradável!”
Agora, meus amigos,
eu falei sobre o sentimento de Jesus e eu penso no Senhor Jesus andando pelas
ruas de Jerusalém cheio de sentimento pelos pecadores, pelos pagãos, por
aqueles que no outro dia estariam lhes bofeteando, por aqueles que estavam em
situação miserável comido pela lepra. Hoje chama hanseníase, e todas essas
coisas, mas era leproso, leproso mesmo. Pessoas que nasceram sem a sua visão,
pessoas oprimidas, endemoniadas e o Senhor Jesus andava pelo meio de todas
aquelas pessoas. Você não sabe o que andar nas ruas de Jerusalém. Hoje você
encontra uma cidade, uma grande metrópole, mas você não sabe o que era há dois
mil anos atrás andar pelas ruas daquela cidade e dividir espaço com camelos,
com bodes, com ovelhas, com animais, com suor, com poeira, com todas estas
coisas.
Por isso que eles
lavavam quando chegava na casa um do outro, por isso que eles trocavam as
vestes, por isso que tinha escravos próprio para lavar os pés das pessoas,
porque era terrível caminhar pelas ruas da cidade junto com sujeiras, estercos,
excrementos de animais onde eles faziam sujeiras pelo meio das ruas da cidade e
os transeuntes pisando por cima e aquilo era, virava como um asfalto, uma papa
por cima daquelas ruas e aquilo fedia e tudo mais. Foi por essas ruas que Jesus
andou com os discípulos, e aquela falta de higiene e as pessoas apodreciam
vivas. O Senhor Jesus cheio de compaixão, cheio de sentimento, Ele caminhava
por centenas e centenas de doentes e nem se quer olhava para eles.
E, ia em um
determinado lugar e curava somente um. O tão famoso tanque de Betesda, onde
pessoas de todo o tipo de doenças, chegava um período de tempo naquele ano que
aquele tanque as águas começavam a ficar turva e começava a se mover aquelas
águas e começava um redemoinho nas águas. Entenda, você pegue uma caixa d’água
de alguns litros, quinhentos litros, mil litros, e comece a mover aquelas
águas, elas poderão estar paradas como for e você começa a balançar aquilo,
despeje alguma coisa dentro, comece a balançar e você vai ver que ela começará
com pequenas ondas, pequenas ondas, começará a balançar, balançar, balançar e
daqui a pouco aquilo estará transbordando, derramando, enquanto não houver uma
rotação contrária para acalmar aquilo.
Pense no tanque de
Betesda, aquilo começava a dar um vento sobre aquele ambiente e aquele poço
começava a se mover, aquelas águas começavam a se mover e começava aquelas
ondas, aquelas ondas e a turma ficava doida do lado de fora. Pessoas doentes,
paralíticos, cegos, endemoniados, criança com, como é aquela doença que...
epilepsia, tudo quanto é tipo de doença horrível. Ao redor do tanque parecia um
hospital para pestilência. Porque o primeiro que entrasse na água era curado,
porque o anjo de Deus descia e começava a mover as águas, o anjo de Deus descia
naquele tanque e começava a mover as águas e o primeiro que entrasse ali era
curado!
Então, pense agora.
Imagine você, você não precisa imaginar sendo um daqueles doentes, mas pense na
movimentação deles se arrastando para entrar naquele tanque. E pense naquele
que chegava e dizia assim: “Olha, você não está tão doente quanto eu e eu
posso não ter muitos dias de vida. Então, minha família, eles têm dinheiro,
eles têm posses. Não tem médico que cure minha enfermidade, então, eu prometo
para você tanto para você me deixar passar na sua frente e entrar nessas
águas.” Então, aquilo terminava se tornando um negócio lucrativo e muitos
eram como os sem terras hoje, que nem todos ali, muitos poucos ali precisam de
terras, na verdade, são pessoas que tem, e vão para aquele movimento para poder
ganhar mais. Então, eles conseguem um pedaço de terra ou uma casa que lhe é
dado ou um lugar e amanhã ou depois eles estarão vendendo aquilo e assim que
vendem entram no movimento de novo para receber mais e termina sendo um negócio
lucrativo.
Então, imagine ao
redor daquele tanque o que acontecia. E aquele anjo, ele dispensava atenção,
poder, força e virtude para uma única pessoa. Mas, quando as águas terminavam
de mover você encontrava ali centenas deles mergulhando, timbungando, na água
como dizem, para ver se recebia um pouquinho daquela força, mas era o primeiro
que entrasse que era curado. Os outros, então, teriam que estar pedindo –
“Socorro! Me tire daqui senão eu vou morrer afogado, porque eu não fui curado!
Não fui curado!” – Daí a pouco começava a xingar a Deus, dizer que Deus não
prestava, dizer que aquilo não existia, que aquilo era mentira, que aquilo era
uma farsa, que era lavagem cerebral e todas essas coisas.
Mas um saía dali
curado glorificando a Deus, porque a virtude, o poder era dispensado apenas
para um. – “Mas, e os outros, Senhor?” – “Eu não estou me importando
com os outros. É para o primeiro que entrar.” São regras que Deus
estabelece. Então pense em Jesus, que Ele poderia muito bem quando Ele visitou
aquele momento que as pessoas estavam esperando, Ele poderia ter saído por ali
curando todos eles, mas Ele foi curar apenas um, os outros não. Agora, se é para
haver em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, Jesus era bondoso,
misericordioso, compassivo, mas eu quero dizer uma coisa para vocês: ninguém
forçou Jesus a fazer nada que Ele não quisesse fazer.
Então, se é para
estar em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, então, ninguém deve,
nem pode mudar ou nos fazer dizer algo ou agir de determinada forma ou caminhar
para um determinado lugar ou nada, nada, ninguém pode fazer isto em você. A
única regra que Jesus tinha era esta: “Nenhum de vocês pode me acusar de pecado!” Sabe o que Jesus estava dizendo? “Eu vim
para cumprir a vontade de meu Pai! Porque tudo o que Ele faz é bom! E eu para
ser um bom filho eu tenho que fazer Sua vontade. Ninguém pode me obrigar a
fazer algo diferente.” Tudo o que Jesus fazia era fazendo a vontade do
Pai.
Quando disseram: “Este
discurso é duro! Tu pregas parábolas duras, tua doutrina é complicada de se
entender.” Jesus disse assim: “A Doutrina não é minha, eu aprendi de meu Pai.” Quando disseram assim: “Tu falas como uma pessoa mui inteligente!
Esse não era o filho do carpinteiro, como pode pregar coisas tão profundas?” Ele
disse: “O que eu
vos falo eu aprendi com o meu Pai!” Quando
acharam que Ele era uma pessoa boa demais, conversava com todo tipo de gente,
entrava em ambientes que ninguém mais queria entrar, conversava com pessoas que
a sociedade já tinha excluído, então disseram: “Bom mestre! O que eu faço para
herdar a vida eterna?” Ele disse: “Por que me chamas de bom? Por que
tu me chamas de bom? Não há nenhum bom a não ser o vosso Pai Celestial.”
Entenda que aquele
que chamou Jesus de bom e Jesus disse: “Por que me chamas com?” Vamos
pensar um pouquinho sobre isso?! Por que será que você elogia alguém? Você
elogia uma pessoa apenas porque é para um descarrego de consciência, para
alívio de consciência? Ou está em busca de chamar a atenção ou usufruir alguma
coisa desta pessoa? Então, você vai elogiando, porque criticando você não
consegue nada. Então, você vai com elogios para ver se amanhã ou depois você
tem favor com essa pessoa. Por que será isto? “Bom Mestre! Que faço para
herdar a vida eterna?” Entenda que aquele mesmo que fez essa pergunta, ele
não quis saber de como herdar a vida eterna.
E Jesus disse: “Por
que me chamar de bom? Será que realmente tu sabes que o Deus Eterno, aquele que
quando fez todas as coisas disse: E viu Deus que isto é bom! Será que tu sabes,
será que foi te revelado que aquele mesmo Deus criador dos céus e da terra, que
está trabalhando através de mim, será que tu sabes que o Pai está dentro de mim
fazendo essas obras e então me chamaste de bom? Ou estais fazendo isso apenas
para encontrar favor comigo? É apenas um elogio, apenas isso?” Então, esse
era o sentimento de Jesus. “Bom Mestre! O que faço?” Ele disse: “Quem disse a você que eu sou bom?” Era assim o sentir de Jesus.
O sentir de Jesus
era olhar para aquelas pessoas que diziam: “Está tudo bem! Somos religiosos,
vamos para a igreja, dou o meu dízimo, eu oferto, eu ajudo no templo, ajudo na
comunidade.” Jesus disse: “Ai de vós! Escribas e fariseus hipócritas!” Porque faziam todas essas coisas para poderem se apresentar, para dizer
que tem uma religião, para dizer que estão cumprindo com a lei, para dizer que
está cumprindo mandamento, mas, eles não faziam nada disso de coração. Esse era
o sentimento de Jesus.
Então, quando Paulo
disse que haja em cada um de vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus,
Jesus teve um sentimento, mas Ele teve um sentimento assim, olha, muito próximo
com aqueles que estavam próximos dEle! Então, o sentimento de Jesus com a mamãe,
irmãozinho, irmãzinha, porque Jesus tinha irmão, querem dizer que não, mas a
Bíblia diz que Jesus tinha irmão e tinha irmã. A tradição mostra, tradição da
história diz que Jesus tinha irmão e irmã porque Maria não teve somente Jesus,
Maria teve mais filhos, teve Tiago, teve Judas, teve Rute.
E uma hora Jesus
estava em uma palestra, em um culto, e chegou a família dEle do lado de fora.
Eu não sei o que aconteceu. Talvez, alguém, que a mesa de alguém quebrou que
Ele era filho de carpinteiro e quando o velho José morreu Jesus teve que
assumir o trabalho da carpintaria por algum tempo, e era um bom carpinteiro.
Talvez alguém chegou com problema, com os moveis de casa que tinha sido feito,
alguma coisa aconteceu. Quam sabe alguém estava doente ou souberam de alguma
coisa que estavam tentando mata-lo e vieram dar algum aviso. Eu sei que
atrapalharam o culto. E quando disseram: “Olha, teus irmãos... tua mãe, tuas
irmãs e irmãs estão aí fora e querem ver-te!”
Diga-me uma coisa,
custava Jesus ter pedido um tempo e ter ido lá falar com sua família? Aquelas
pessoas que estavam naquele ambiente, escutaram as palavras de Jesus, poderiam
ter dito assim: “Esse moço não é um bom filho, porque se ele gostasse
realmente da mãe ele teria ido lá falar com ela. Ele teria ido lá falar com
seus irmãos.” Mas, sabe o que acontece? Tem algo muito mais por trás disso.
São famílias que eles dividem bem a mesa, são famílias que dividem bem a fofoca
de casa, são famílias que dividem bem a latinha de doce e tudo isto. mas,
quando se trata de servir a Deus eles nunca chegam juntos. Porque se Jesus
tinha uma missão a cumprir, porque se Maria sabia desde pequeno, quando Jesus
era pequeno, que o anjo veio e disse quem era aquele menino, “Ele é o Filho
do Deus Altíssimo! E Ele tem um trabalho para fazer.”
E ela sabia
daquilo, então, ela deveria saber que não deveria atrapalhar em nada o
ministério daquele homem. E como é que exatamente quando Jesus está fazendo as
coisas, veja em João capítulo 6, o que você encontra lá? “A incredulidade dos
irmãos de Jesus”. Então, os próprios irmãos de Jesus, eles não entenderam o
ministério, Jesus dizia que era o Messias, que estava ali para cumprir o
trabalho do Pai, mas sabe o que eles diziam? Diziam assim: “Olha, desde
pequeno ele foi criado conosco. Ele chorava como nós chorava, ele se machucava
como a gente, ele corria, a gente brincava por aí a fora. Não vi nenhuma
diferença nesse menino. Agora está aí, parece que perdeu o juízo, está aí se
levantando contra todo mundo, brigando com o rei, brigando com os sacerdotes,
dividindo as igrejas, todas essas coisas, eu não quero ter nada a ver com
isso.”
Então, a própria
família de Jesus foram os primeiros a ficarem de lado, à margem dos
acontecimentos. Mas, na hora do culto então eles foram lá e para chamar a
atenção, Jesus disse: “Olha, quem é minha mãe? Eu desconheço isso. Quem são
meus irmãos?” Sabe qual era o sentimento de Cristo? Era esse: “Meu pai, minha mãe, meus irmãos,
meus parentes, são aqueles que fazem a vontade de Deus e as cumpre!” Sabe qual era o sentimento de Jesus? Uma hora que Ele pregou um sermão
mui bonito, muito profundo, alguém gritou: “Bem-aventurado os seios que te
amamentaram!” Jesus retrucou logo em seguida, porque ali
começou a adoração a Maria.
Não pense que
adoração a Maria começou com a estátua de Aparecida ou com a aparição da virgem
de Lurdes ou com a estátua não sei aonde. Vocês não imaginam a política que tem
por trás disso, como isso acontece, como é fácil começar um trabalho desses,
não é, depois se torna mundial, que é dinheiro, é turístico, turista e todas
essas coisas. Isso dá dinheiro. Mas, ali começou alguém a dispensar atenção a
Maria no lugar de Jesus e ela foi apenas aquela que Deus usou, tomou emprestado
o ventre, para trazer Seu Filho ao mundo. Então, uma vez que Ele chegou ao
mundo o próprio João Batista... Quem você acha que é mais importante no
trabalho do reino: Maria ou João?
O próprio Jesus
disse: “Entre
os nascidos de mulher não há nenhum maior que João Batista.” Então, se fosse para honrarmos alguém que veio nessa terra seria João
Batista. Então observe. Começaram a dizer: “Bendito o fruto, o ventre que te
gerou e os seios que te amamentaram!” Jesus disse: “Han, han! Não
senhores! Antes,
mais bem-aventurado é aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a cumpre.” Então, quer ser mais bem-aventurado do que Maria? Ela não é a
bem-aventurada? Quer ser mais bem-aventurado do que ela? Você diz – “Como? Mas,
eu posso ser mais bem-aventurado do que Maria?”
Olha, eu conheço
dois homens que chegaram para Jesus e disseram: “Mestre, quando Tu tiveres
no Teu Reino, então, sede um lugar para mim e outro para meu, irmão.” Uma
mulher chegou e disse: “Mestre, quando chegar no Teu Reino coloca um
lugarzinho próprio do lado esquerdo para o meu filho e um outro do lado direito
para o outro, eles te servem tanto, eles te gostam tanto, eles te defendem,
estão sempre contigo. Largaram tudo para te seguir, então, separa esses dois
lugares no Teu reino.” Jesus disse assim: “Vocês não sabem o que estão
pedindo. Estão dispostos a passar pelo mesmo cálice que eu hei de passar?”
As pessoas pensam
que conseguem enganar a Deus com sentimentalismos. – “Senhor, eu fui muito bom!
Senhor, eu fui uma pessoa muito boa! Eu ajudei as pessoas.” – Não tem nada a
ver com isso, gente. O sentimento de Deus, o sentimento de Deus, e esse
mesmo sentimento Ele passou para o Senhor Jesus, é restrito unicamente para o
cumprimento da Sua Palavra. A incredulidade do mundo não vai impedir de Deus
levar Seu plano a cabo, Ele levará até o final. Se Deus fosse movido por
sentimento Ele teria bajulado Caim e ter dito: “Esse homem, ele teve bons
sentimentos para comigo e até me adorou!” Não senhores!
Uma adoração errada
Ele não vai aceitar! Ele não vai querer de forma nenhuma. Então, que haja entre
nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Mas, sabe que sentimento é
esse? Você não vai deixar de ser bom, você não vai deixar de ser uma pessoa boa,
você não vai deixar de ser uma pessoa justa, porque todo esse sentimento teve
em Jesus. Mas de uma coisa esteja certo, qualquer coisa que destoa da Palavra,
qualquer coisa que sai da vontade de Deus, então, não deve haver nenhum
sentimento porque não teve de Jesus nenhum sentimento de dó nem de compaixão
para aqueles que não cumpriram com a vontade de Deus.
Hoje você se
preocupa, como eu disse antes, com amigos, com parentes, com vizinho e todas
essas coisas. Mas, lembre-se disso. Vai chegar o momento que Deus não vai se
importar com seu coração condoído pela filha, pelo filho, pelo esposo, porque
vai haver uma separação porque foi essa primeira coisa que Deus fez.
·
3 E
disse Deus: Haja luz; e houve luz.
·
4 E
viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
Deus começou já a
separar. Agora, se você quer continuar de braços dados com trevas, com
incredulidade das pessoas, com pessoas que não querem nada a ver com a verdade
das Escrituras. Jesus já fez a separação logo e disse: “Olha, aqueles que
estão ouvindo, entendendo e dando cumprimento, esses são meus amigos! Esses são
meus parentes, essa é minha família.” Agora, quando nós queremos levar isto
até adiante, então, Deus dará um corte total nesse tipo de cordão umbilical.
Para isto existe algo chamado arrebatamento.
No momento, na hora
do rapto, não vai haver pai, não vai haver mãe, não vai ter esposinho ou
esposinha, não vai ter marido, nem mulher, nem filho, nada disso! Jesus disse: “Estarão dois em uma cama”, estarão dois em uma cama. Então, esses dois que estão em uma cama,
deitado na mesma cama, eles têm um laço muito próximo. Eles podem ser marido e
mulher, eles podem ser irmãos, podem ser amigos que divide o mesmo quarto, o
mesmo ambiente, o mesmo quarto de pensão, estarão juntos, eles têm um
parentesco, eles têm sentimento um pelo outro a ponto de poderem dormirem
juntos, dividir o mesmo lugar, a mesma beliche, vamos dizer assim.
“Os dois estarão em uma cama, um
será tomado e o outro será deixado. Estarão duas em um moinho”, Jesus usou a palavra “moinho” porque Ele sabia muito bem que isto era um
trabalho que era feito no cotidiano do povo de Israel. Amanhecia o dia o
barulho das moedas já moendo. Antes, antes do sol nascer, quando as primeiras
cornetas ou trombetas soavam em cima do templo dos levitas, anunciando o
despertar de um novo dia já se escutava o barulho do moinho onde ali tinha
aquelas duas pedras colocadas uma por cima da outra. E, quem não conhece o que
é um moinho? Quem já não moeu milho, ou seja, o que for?
E ali tem duas no
moinho e uma pega em baixo, outra em cima, estão lá juntas moendo, fazendo o
mesmo movimento, fazendo o mesmo movimento. Daí a pouco, uma mão some. Jesus
disse: “Estarão
duas em um moinho, uma será tomada e a outra será deixada. Estarão dois no
campo”, e quando estão dois no campo eles estão
apanhando algo, apanhando seu algodão, dividindo ali o mesmo espaço,
trabalhando na mesma lavoura e conversando o mesmo assunto correspondente
aquele momento. Daí a pouco um será tomado, o outro será deixado. Onde vai
ficar sentimento? Onde vai ficar grau de parentesco? Isto não existe para Deus.
Então, é bom que
desde já nós possamos aprender isto, a estarmos já separados por mais que
estejamos dividindo o mesmo ambiente, mas não se deve se misturar o tipo de
comportamento, o tipo de linguajar, o tipo do que se ouve, do que se escuta,
tem que haver uma separação desde já. Não pense que essa separação será de
súbito impulso e “bummm!” Sendo que antes vinham juntos dividindo o mesmo tipo
de coisa, as mesmas ideias, os mesmos pensamentos. Olha, aqueles dois que
estavam dormindo em uma cama e uma será tomado e o outro será deixado, esses
dois já estavam separados há muito tempo, um cria e o outro não, um obedecia o
outro não.
Um estava fazendo a
vontade de Deus, e a vontade de Deus é coisa boa, o outro não. Então, um será
tomado e o outro será deixado. Amém? Que isso sirva de alerta. Fiquemos de pé
um pouquinho?!
E agora observe. Observe Caim.
Caim provavelmente trabalhou o ano todo labutando, fazendo tudo que podia para
colher as maiores maçãs ou as maiores abóboras, ou seja, o que for que ele
tinha. Ele trouxe isso até o portão, construiu para Ele um altar bem ali ao
lado do portão, na Presença de Deus, colocou todas as suas frutas e os grandes
copos de leite e tudo e os colocou no altar corretamente. Então ajoelhou-se e
adorou a Deus.
Isso é Caim, ele
fez um altar na Presença de Deus. Entenda que nós já pregamos uma vez dizendo
que a adoração do Éden, os dois altares que foram erguidos lá no Éden têm sido
erguidos nesses últimos dias. E esses dois altares estão erguidos na Presença
de Deus, na Presença de Deus. Construiu para ele um altar bem ali ao lado do
portão na Presença de Deus, colocou todas as suas frutas, tudo, os grandes
copos de leite, os colocou no altar corretamente, então, ajoelhou-se e adorou a
Deus.
Agora, eu quero que
você, eu espero que isso se infiltre profundamente, porque nunca antes até que
você obtenha isto, veja. Veja. Se Deus unicamente exigisse que você fosse a
igreja, Caim foi tão justo quanto Abel. Deus não é um Deus sentimental, meus amigos,
de forma nenhuma. Se você diz – “Então, Ele é um frio, frieza.” – Não, Ele é
fogo. Ele é fogo. Ele é fogo porque tudo o que não presta vai ser destruído
pelo fogo e só presta o que vem dEle, só é bom o que vem dEle! Então, observe
que Caim foi adorar e fez de uma forma correta, bonita, perfeita, foi até mesmo
excelente. Mas, Deus não aceitou.
Então, nós temos
que ter cuidado o tipo de adoração que estamos fazendo, a forma que estamos
fazendo. Claro que todos nós estamos O adorando, mas temos que saber se a nossa
adoração está correta diante de Deus. Agora, o que é adoração, meus amigos? Lembrem-se, quando se ia adorar a Deus levava
algo para Ele, Caim levou frutos, aquilo que ele trabalhava, ele trabalhava na
lavoura, então, ele pegou aquilo e levou. Abel era pastor de ovelhas, então,
ele sacrificou uma ovelha e levou em adoração.
Então lembre-se,
quando você vai adorar a Deus você está levando algo. Estamos falando aqui de
sacrifício, uma vida de sacrifício, então temos que observar que tipo de vida
estamos vivendo. E quando você adora a Deus, quando você fala com Deus, quando
você ora a Deus, quando você cultua a Deus, o que você é, o que você tem, o que
você pensa, o que você fala, é isto que você traz. Não pense que você pensa
qualquer coisa, anda com qualquer tipo de conversa, age de qualquer jeito por
aí a fora, age como qualquer outra pessoa lá do mundo e daí a pouco – “Agora eu
vou adorar a Deus corretamente.” – Não senhores! Não senhores.
Toda a tua vida,
todo teu linguajar lá fora, tudo o que você faz, você traz na hora da adoração.
Então, se a tua vida, se o teu linguajar, se os teus feitos, se aquilo que você
fala, se o que você demonstra quando você age, se aquilo está contra as Escrituras,
então, é aquela coisa contrária que você traz porque Deus não se deixa
escarnecer. Tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Eu posso dizer que
estou adorando corretamente, eu posso querer me apresentar da melhor forma
possível, não é porque eu prego que eu vou ter favor com Deus. Não senhores!
Não é porque você canta, não é porque você ora, é a forma que você adora! A
adoração sua é o que conta.
E Jesus disse: “A
adoração tem que ser em Espírito e em verdade.” Então, imagine que o
Espírito da verdade, o Espírito que é Deus mesmo e Ele que é a verdade, se Ele
tem vindo a você então você vai ter esse Espírito de verdade. Você não poderá
dizer outra coisa a não ser a verdade, você não poderá concordar com outra
coisa a não ser a verdade, qualquer coisa que não for a verdade você dará um
passo atrás e dirá – “Eu não tenho nada a ver com isso porque isso não é a
verdade. Isso não agrada a Deus, isso não é o Espírito de Deus.” – Então, a
vida que você vive, a forma como você interage, como você se comporta, aquilo é
o que você traz na hora da adoração.
Se Deus unicamente exigisse
que você fosse a igreja, Caim foi tão justo quanto Abel, Caim construiu um
altar ao Senhor. Você diz: “Irmão Branham, eu não somente faço isto, mas eu
faço sacrifício. Eu contribuo as missões estrangeiras e eu...” essas coisas
está bem, está bem, mas Deus requer mais.
Se nem isto que ele
diz aqui estamos fazendo, imagine o restante. Se isso que ele diz aqui, se está
bem e nem isso eu faço e mesmo assim quando eu faço ele diz: “Deus requer
mais!” Então, meu amigo, para satisfazer Deus você terá que ter Deus dentro
de si e terá que Deus trabalhar através de você. É a única forma de você
agradar a Deus, fazer a vontade de Deus, é Deus ter morada dentro da sua vida,
então, você terá que mudar seus pensamentos, mudar a forma de agir, mudar a
forma de comportamento, tudo, é muita coisa.
Senhor Deus, tenha
misericórdia de nós! Tenha misericórdia.
[FIM DA GRAVAÇÃO
– ED.]
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TRASNCRITO POR: ELISANGELA FLORENCIO
DATA DA TRANSCRIÇÃO: 16/09/2024
DURAÇÃO DA GRAVAÇÃO: 55 MINUTOS, 22 SEGUNDOS
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