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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Deus Não é Sentimental


Boa noite em nome do Senhor.

É para nós um privilegio mui grande mais uma vez podermos cultuar ao nome do nosso Deus. e eu agradeço desde já a presença de cada um de vocês, vieram de longe, os que estão morando aqui também, todos vocês, que possamos dividir essa alegria, esse privilégio. Porque, na realidade é um privilégio poder sentar com outra pessoa e falar do poder de Deus, da grandeza de Deus. Amém? Eu quero apenas ler uma Escritura, vocês podem ficarem sentados mesmo, no livro de Gênesis.

·       1 No princípio criou Deus os céus e a terra.

·       2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

·       3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

·       4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.

·       5 E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

Isto, é assim que começa a Bíblia Sagrada falando sobre o princípio, o início de tudo. Eu gostaria de em poucos minutos falarmos sobre este início da criação de Deus e cada vez que Deus criou algo e alguma coisa foi feita, criada, formada, nós encontramos esta expressão na Escritura: “e viu Deus que aquilo era bom”. Em outras palavras, o Senhor nosso Deus, ficou satisfeito com aquilo que Ele fez, com a Sua própria realização. Na verdade, quando você está satisfeito com o que faz ou você está enganado, enganada e pensa que aquilo está bom, ou, na realidade, você é consciente de tudo aquilo que é exigido de você e que você está fazendo o seu melhor.

Na realidade, o melhor que nós deveríamos fazer, a coisa mais, a coisa principal ou a única coisa que deveríamos nos deixar satisfeito deveria ser quando você consegue cumprir a vontade perfeita de Deus. Porque quando Deus estava cumprindo a Sua própria vontade Ele ficou satisfeito com aquilo que Ele estava realizando. E nós gostamos de estarmos satisfeitos com as coisas, nós achamos muito bom quando a mesa está bem servida, ficamos satisfeitos quando os filhos nos obedecem e quando não nos faz vergonha. Ficamos satisfeitos quando somos bem atendidos pelo esposo ou pela esposa. Mas, às vezes, não estamos tão preocupados se estamos deixando as outras pessoas também satisfeitas conosco ou não.

Precisamos perceber dentro de nós mesmos que aquilo que nós queremos, que é bom para nós, deveríamos também desejar para as outras pessoas, aquilo que sabemos que é bom para elas. E Jesus disse que faça pelos outros aquilo que você gostaria que fizessem por você. Então, eu não quero que ninguém pise no meu pé, eu não gosto que ninguém me irrite, eu não gosto que ninguém me puxe os cabelos ou me dê um tapa, eu não gosto disso! E, é por isso também que eu não posso fazer isso com as outras pessoas porque eu não gosto quando fazem aquilo comigo.

Então, o que nós fazemos, o que nós realizarmos, precisamos ter uma espécie de medida comparatória, para medir aquilo que estamos fazendo com algo que sabemos que é perfeito para ver se aquilo que faço é realmente bom. E, para sabermos que aquilo que fazemos é bom ou não nós temos que ter uma medida, um padrão, porque, caso contrário, você medirá pelo seu próprio padrão de conhecimento e dirá – “Está muito bom assim!” – Possa ser que esteja bom para você, agradável aos seus olhos, porque, talvez, você tenha um nível de conhecimento pobre, baixo, pequeno e que chegou naquele limite está bom – “Já sei escrever meu nome está bom!” – Está satisfeito com aquilo. 

Mas, você vai prestar atenção com o passar dos dias, com o passar do tempo você saberá que aquilo não é nada bom porque será exigido de você outras coisas a serem feitas, o próximo trabalho exigirá mais de você. As outras pessoas com quem você travará contato, terão conhecimento a mais que você, então, o que você fala já não é tão bom; seu linguajar, você vai descobrir que aquilo já não é tão bom. A sua maneira de expressar você já descobrir que não agradará as pessoas. Mas, se mesmo assim você tem uma mentalidade limitada, pobre, então, porque você nem se quer cresceu em conhecimento, estatura e tudo mais, você achará que aquilo está perfeito.

E é a mesma coisa de uma pessoa que não entende sobre som, sobre música e não encaixa nada sobre ritmo, sobre altura ou baixo ou alto, o timbre se é grave, se é agudo e, por isso, essa pessoa pode cantar da forma mais desafiada possível e acha que está tudo bonito, que está bom, que está perfeito. Porque a pessoa mesma não tem uma medida para comparatória, então, para essa pessoa está tudo bem, está tudo bom, mas os outros sabem que não está bom. E como falar para a pessoa que o que ela faz não está bom?

Então, como teremos uma medida para apresentar aos nossos filhos para que eles saibam que o que eles têm feito até hoje não está bom? A forma do comportamento, como eles tratam seus pais e mães, o comportamento dentro de casa, com que medida você vai mostrar para eles um padrão e dizer – “O que você tem feito até agora não chegou ainda em um nível nem se quer mínimo permitido?” – Permitido. E, se nós não tivermos um padrão para medir a nossa própria consciência, o nosso próprio aprendizado, o nosso próprio desenvolvimento, vamos ficar todo o tempo achando que estamos bem, vamos ficar todo o tempo achando que estamos fazendo coisas boas.

Então, se estamos agora falando sobre as coisas de Deus, que realmente nós nos reunimos para isto uma vez que temos tempo suficiente para falar de trabalho, de brincadeiras, de viagem, durante todo o tempo das nossas vidas e dificilmente nós temos tempo para falar das coisas de Deus. Então, em um momento como este vamos aprender isto, temos uma medida, será que temos em nós essa regra estabelecida para medir o nosso grau de comportamento, o nosso aprendizado, a nossa vida, para sabermos se aquilo que estamos fazendo está bom para Deus? Ou está bom para mim? Ou está bom para nossa família?

Veja que tudo o que Deus fez aqui no livro de Gênesis termina dizendo: “E viu Deus que aquilo era bom.” Observe. Se Deus conhece todas as coisas e Ele é Onisciente, Onipresente e infinito, Todo Poderoso, o Provedor de tudo, então, claro, que a sua regra de medida, o seu padrão, é Ele mesmo porque ninguém é seu conselheiro, ninguém está ali para dizer – “Faça assim! Assim fica melhor, assim seria mais fácil, assim seria mais abrangente.” – Não! Ninguém esteve ali para aconselhar Deus dizendo como fazer.

Ele, o Deus Criador dos céus e da terra, nós encontramos no livro de Eclesiastes quando se trata da sabedoria ou do Logos que saiu de Deus, o Filho de Deus, nos informando que quando Deus estava colocando os fundamentos da terra, do universo, ali estava o Logos como Seu Arquiteto, como Aquele que está junto trabalhando naquele projeto. Mas, você não encontra em nenhuma parte das Escrituras onde alguém teve que dizer a Deus como fazer alguma coisa, porque Deus tem já a regra dEle mesmo estabelecida e quando chega naquele limite aquele é o limite máximo, Ele não pode ir além dEle mesmo, por isso Ele jura por Si mesmo porque não tem um maior do que Ele por quem jurar.

Agora, se Deus fez tudo e disse: “Está bom assim.” Então, nós também fomos colocados na terra na qualidade de deus menores, de pequenos deuses para realizarmos e fazermos alguma coisa. Então, aquilo que você for fazer você tem que ter uma medida estabelecida para dizer – “Isto está bom! Isso está bem!” – Então, se você colocou o prumo e aquilo está fora do lugar e você diz – “Assim passa.” – Vai ter alguém que tem uma forma de conferir aquilo e ele sabe que aquilo que você deixou passar não está certo e ele poderá muito bem chegar e dizer – “Eu não aprovo desse jeito, derruba e faça de novo e concerte isso.”

Então, a menos que ele queira deixar aquilo passar e vai empurrando aquilo para frente para que outro trabalhador venha e tire aquela tortura, ou seja como for. Mas, quando se trata do trabalho de Deus, meus amigos, não adianta deixarmos nada para trás, não adianta deixarmos faltando pedaços, minuciazinha, seja o que for, Deus tem uma regra de aferimento, Ele tem um padrão de medida. E se você não alcançar aquele padrão que Ele exigiu de cada um de nós, então, aquilo não passará no teste e não podemos dizer assim – “Bem, mas Deus sabe que eu sou humano e Ele sabe que eu não posso fazer tanta coisa assim porque o homem é falho, a carne é fraca.” – Não senhores!

Jesus já disse, Jesus disse: O meu julgo é suave, meu fardo é leve.” E julgo, quando se trata em julgo, vamos pensar no julgo como uma canga que é colocada em alguém. Olha, eu aprendi algo tão simples quando um bêbado falando nessa viagem que eu fui, ele disse – “Quem rompe cerca é boi bravo.” – Então pense nisso. Quando você ver um animal dentro de um cercado com uma canga no seu pescoço, com um pau atravessado em seu pescoço e aquilo é complicado para ele comer, aquilo é ruim para andar, para deitar, para se locomover, para brincar com os outros. E você diz – “Mas, que coitadinho! Tadinho daquele boi! Ver que situação.” – Mas, você sabe por que é que ele está com aquela canga? Porque o seu dono tem um limite estabelecido e disse – “Não pode ultrapassar esse limite, porque daí para lá é lavoura, daí para lá é vizinho.”

Então, tem um limite estabelecido, mas ele não está satisfeito com o seu limite, então ele quer pular realmente a cerca, ele quer ir para o terreno do vizinho, então, ele começa a pular cerca ou romper a cerca. E ele passa a primeira vez e ele se rasga todo e com aquele rasgar da sua própria carne ele consegue afrouxar um pouco o arame ou a cerca estabelecida. Então, da próxima vez o buraco estará maior, aquilo estará maior e daqui a pouco ele está passando com facilidade de um lado para outro e daí a pouco ele já não sente que aquilo é um marco, ele já não sente que aquilo é uma cerca, que aquilo é um limite, que só pode ir até ali.   

Ele encontrou a saída e daqui a pouco ele diz assim – “Olha, eu tenho aprovação para está fazendo isso, é um pouquinho difícil, mas é só eu pular para o outro lado está tudo bem.” – Resultado, então o dono vai e coloca sobre ele uma canga e amarra aquilo bem amarrado, então, ele já não conseguirá mais passar. E com aquilo ele será privado de brincar, de comer direito, de se deitar direito, de brincar com os outros. Por que? Não adianta você ter dó nem piedade. É a mesma coisa quando você andar pelas ruas da cidade e ver alguém em determinada situação e você fica com o coração cheio de dó por aquela pessoa.

E você encontra pessoa sem braço, sem pé, sem olhos, não é?! Só não posso dizer sem cabeça porque aí já é demais também. Mas, às vezes, não tem juízo, perdeu um pouco do juízo e você fica se acabando por dentro porque temos sentimentos, somos sentimentais. E começamos a questionar: Por que Deus faz determinadas coisas? Por que Deus age assim? Por que Deus permitiu que isto acontecesse? Por que Deus deixa que as pessoas andem desta forma? Gente, não temos porque questionar Deus com respeito a esses assuntos. Não adianta questionarmos a Deus. a Bíblia diz: “Não erreis! Não erreis.” O que seria errar? Errar é pecado, é não acertar o alvo, errou o alvo, não acertou a mira, atirou em qualquer lugar, não olhou o limite das coisas.

Então: “Não erreis”, diz as Escrituras, Deus não se deixa escarnecer.” Em outra tradução da Bíblia diz assim: “Deus não se deixa enganar!” Enganar. Porque assim como aquele dono do terreno ele tem o limite, ele sabe onde colocou aquele limite, de tempos em tempos ele olha se aquilo está tudo bem. E quando ele encontra alguma brecha ele diz – “Alguma coisa está acontecendo aqui.” – Então, ele começará a vigiar aquela brecha. E é assim exatamente como Deus faz. Deus estabeleceu para nós determinados limites e assim como Ele fez tudo e disse: “Assim está bom!” Ele espera que cada um de nós quando formos cumprir a Sua vontade e o Seu desejo não ultrapassemos o Seu limite.

Quando você ultrapassa aquele limite já quer dizer que você não está fazendo a vontade dEle e aquilo não é bom! Pode ser bom para você, pode ser bom para sua carne, pode ser bom para seu desejo, pode ser bom para a sua família. Você pode até ganhar mais enganando, mentindo, surrupiando, fazendo tudo quanto é de negócio desonesto, mas, no entanto, aquilo está ultrapassando o limite estabelecido por Deus. E, quando chegar o momento que alguém ver você com uma canga sobre o pescoço, com determinadas limitações, então, muitos se apiedarão de você, farão campanhas de oração, quererão ir para os montes para orar e jejuar por você e nunca saberão porque aquela canga foi colocada, porque foi cortado alguma coisa da tua vida. Somente Deus sabe.

É por causa destas coisas que Deus tem vindo para tirar de nós esse sentimentalismo pelas pessoas. As Escrituras dizem que aja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Agora diga-me. Será que Jesus não tinha sentimento? Tinha! A ponto de as Escrituras dizer assim olha,que haja em cada um de vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.” Então, vamos pensar um pouquinho que tipo de sentimento foi que estava no Senhor Jesus Cristo. Porque eu tenho sentimento e eu sinto por minha mãe, eu sinto por minha família, eu sinto pelos meus amigos.

Eu sinto por aquelas pessoas que ouvem a Palavra, mas nunca aprendem a respeito da Palavra. Eu sinto por aquelas pessoas que conhece um pouco das Escrituras, mas não estão dispostos a colocar em prática o que ela exige. Eu sinto por elas, mas eu não posso fazer nada por elas. E não adianta nada tentarmos enganar um ao outro e enganar as pessoas dizendo que tudo está bem, como diz as pessoas que Deus ama o pecador, que Deus aborrece o pecado, mas ama o pecador. Isto é ideia, isso é uma mentira! Deus não ama pecador! De forma nenhuma! Deus não aborrece pecado e ama pecador. Não! O que Deus reservou para pecadores é fogo, é o lago de fogo! Deus ama Seus filhos! Seus filhos.

Agora, por que será que todos podem se beneficiarem do amor de Deus? E aí eles respiram o ar que os filhos de Deus respiram, eles gozam das mesmas bençãos, eles são curados inclusive de formas erradas através de, sabe, mas eles conseguem porque eles pedem. E a Bíblia diz: “Pedi e dar-se-vos-á.” Então, eles buscam e encontram. Mas, sabe por que? Porque do mesmo jeito que a chuva cai sobre a lavoura ruim e a lavoura boa. Quando Deus manda a chuva o milho se alegra e também a malicia, o espinheiro também se alegra com aquilo. E a Bíblia diz que o mesmo sol que brilha sobre todos, a mesma chuva que Deus manda é para o trigo e para o joio.

E, da mesma forma que o trigo levanta o pendãozinho e diz – “Graças a Deus por esta chuva!” – Porque o sol estava acabando com a terra, estava sugando toda a umidade da terra, a mesma coisa o espinheiro, a malicia, o carrapicho também diz – “Graças a Deus! Agora eu estou com uma vidazinha um pouquinho melhor, recebi uma aguinha!” – Mas, qual o destino daquelas duas sementes? No momento próprio você sabe que virá o tempo da colheita, então, é tirado o trigo para o celeiro e a palha e o carrapicho é tocado fogo! Então, não diga para mim que Deus ama todas as pessoas, está derramando amor para todas as pessoas. Não senhores! As bençãos que Deus envia são para os Seus filhos! A chuva que Deus envia é para Seus filhos! O sol que Deus envia é para Seus filhos! Agora, a semente do maligno está aí também para absorver tudo isto. Tudo isto.   

Deus não ama pecadores! Se Deus amasse pecadores por que Ele exigiria de nós livrar, livre-se do pecado? Vai, não peques mais para que não te aconteça coisa pior. – “Oh, mas se Deus ama o pecador, então, eu vou continuar pecando.” – Não senhores! A Bíblia diz: Sede perfeito como é perfeito o vosso Pai Celestial.” Quando você se torna perfeito como o Pai Celestial, então, você fará as coisas não pela sua medida, não pelo seu pensamento, mas pela medida do próprio Deus. E se Deus disse: “Isto está bom!” Então, você chega ali e diz – “Eu estou cumprindo a vontade de Deus porque eu sei que Ele está satisfeito comigo, com o que eu faço, com o que eu falo, como eu interajo com as pessoas, porque tudo que Deus fez Ele disse assim: “Isto está bom!” Em outras palavras: “Estou satisfeito!”

Quando Ele criou, quando Ele trouxe a existência Seu Filho e quando aquele Filho foi manifesto em carne, o próprio Deus estava tão satisfeito com o trabalho realizado pelo Seu Filho porque o Filho estava fazendo a obra do Pai, ou, levando adiante, mostrando de uma forma física o que Seu Pai faz no lado espiritual; Deus ficou tão satisfeito com Jesus que Ele disse: “Esse é meu Filho amado, eu tenho prazer de habitar, é bom habitar nEle. Eu tenho prazer disso.” Agora, esteja em cada um de vós o mesmo sentimento que esteve em Cristo Jesus. Que tipo de sentimento Jesus teve? Não pense que eu esqueci disso. Vamos pensar um pouquinho sobre o sentimento de Jesus.

Jesus, quando Ele entrou em um determinado ambiente chegaram para Ele e disseram: “Olha, não é licito um judeu, um seguidor de Israel, um filho de Israel, entrar em uma casa desse tipo porque são pecadores. São gentios pagãos.” Só que aquelas pessoas não sabiam que aquele homem que vivia um tipo de vida fora da linha das Escrituras, no entanto, era um filho de Deus que o diabo estava enganando há muito tempo e o Filho de Deus foi ali para libertá-lo. É assim que Deus ama Seus filhos, não importa onde eles estejam, como estejam, o que estão fazendo, o que estão praticando, mas é um filho.

Existe uma linhagem, uma descendência, uma geração, uma linha desde o trono do Divino até o coração desta pessoa, até a alma desta pessoa. E não importa onde essa pessoa está ele é um filho de Deus! Você tem isso na parábola do filho pródigo. O filho pródigo, ele deixou a casa do pai, pegou tudo que era dele e gastou com mulheres, gastou com bebidas, gastou nos vícios e caiu no mundo, como dizem, e caiu na gandaia. No entanto, ele era um filho e mesmo em uma situação miserável aquilo não o deixou, aquilo, a filiação dele não foi impedida, ele continuou sendo filho.

Então, quando ele estava lá em uma situação miserável ele levantou seus olhos e disse: “Por que será que eu estou nessa situação? Quem vai ter dó de mim?” Ninguém teve sentimento por ele, disse assim: “Olha, esse moço está comendo lavagem, está comendo junto com a lavagem dos porcos lá no cocho dos porcos, vamos ter um pouquinho de dó dele!” Não senhores! Ninguém teve esse sentimento. Ele, ele próprio, lembrou-se de algo que ele aprendeu quando estava na casa de seu pai, lembrou dos ensinamentos que teve, lembrou das regras estabelecidas e ele pôde perceber que tinha quebrado essas regras. Então, a única forma das coisas voltarem a serem como eram antes é voltar, é dar meia volta a direção que estava indo e isso se chama arrependimento.

Quando falamos para as pessoas se arrependerem e elas dizem – “Por que eu tenho que me arrepender? De que?” – Arrependimento é deixar de pecar! Pecado é incredulidade. E quando se anda com uma vida de incredulidade, então, você faz tudo contrário a vontade de Deus. Em outras palavras, Deus não está satisfeito com essa pessoa. A única forma de deixar Deus satisfeito é você preencher a medida estabelecida. Então, o filho pródigo disse assim: “Eu vou voltar e vou voltar para a casa de meu pai. E não vou voltar dizendo assim: sabe de uma coisa? O senhor tem que me receber porque eu sou filho.” – É assim que muitos pensam que vão fazer quando chegar no céu.

Muitos pensam que quando chegar no céu poderão bater na porta do céu e dirão assim – “Eu sou filho de Deus! eu fui uma boa pessoa! Eu fiz obras de caridade, eu ajudei os pobres, eu dei esmolas. Eu fiz isto, eu fiz aquilo e eu sou filho. Eu quero entrar.” – Não senhores. Nunca será desta forma, porque a salvação é de graça. Pela graça sois salvos, por meio da fé.” Então, isto é algo que é dado a você, a fé é um dom de Deus. Isto vem no teu coração e você descobre dentro de si que você não nasceu para estar de acordo com esse mundo que está como porcos comendo sujeira, comendo lixo pensando que estão comendo coisas boas.

Quando eu falo de comida eu estou falando do alimento espiritual, o que eles escutam, o que eles leem, o que eles aprendem é lixo desse mundo. É comida de porcos! Por isso eles agem como porcos, como animais irracionais. Então, quando essa pessoa volta atrás, que se chama arrepender-se, é voltar, dar meia volta e andar em direção contrária, e ela diz: “Eu tenho uma casa! Eu tenho um Deus que cuida de mim! eu tenho um Deus que me ama! Eu não tenho porque ficar desta forma.” – Agora, se você diz – “Não tem mais jeito para mim, eu vou continuar desse jeito, nasci assim, vou morrer assim!” – Então, você já poderá muito bem saber qual será o seu final.

Mas, quando um homem, uma mulher, muda o seu estado, muda o seu pensamento, muda a sua forma de agir, de entender as coisas, então, quando volta para casa volta com o coração arrependido e diz assim – “Sabe, Pai? Eu pequei contra o céu e perante Ti, eu achei que eu sabia muito. Eu achei que estava tudo bem com a minha vida, eu achei que estava muito bem como eu estava, eu pensei que o Senhor iria me dar o céu com a vidinha que eu estava vivendo. Mas, agoira eu descobrir que daquela forma eu iria cada vez mais entrar era no lago de fogo. Então, aceita-me de volta! Eu quero voltar a viver a Palavra, eu quero seguir Teus mandamentos.

Então, o que acontece? A Bíblia diz que há festa no céu quando um pecador se arrepende porque os anjos de Deus, eles não conseguem compreender o plano da redenção como nós entendemos. Porque só pode entender o plano da redenção aquele que estabeleceu o plano, o Redentor mesmo, e Seus redimidos. E quando você, quando você sente na sua vida esse desenvolver do plano redentor, quando você sente, quando é revelado a você que no plano salvífico você estava incluído nele há esta festividade dentro do seu ser e você se alegra com o seu Pai, Deus mesmo, por estar de volta para casa, de volta para a Palavra. Então, os anjos acompanham neste festejar, eles cantam, eles louvam, eles se alegram, mas sem entender o que aquilo significa. [Lucas 15:7-21]

O profeta de Deus disse que quando a Noiva voltar para o seu lar, quando ela voltar para casa, quando ela encontrar com o Noivo, os anjos estarão em volta da terra de cabeças curvadas, as asas estendidas, cantando os hinos da redenção. Agora, meu Deus do céu, quem somos nós para sermos então louvados, exaltados, por hinos angelicais? Anjos que nunca pecaram, anjos que nunca, nunca ofenderam a Deus tantinho assim, eles estarão cantando para você, louvando, tocando com instrumentos celestiais.

Porque eu e você, pecadores, que enquanto estivemos nessa terra tivemos uma luta constante, uma hora deixávamos Deus contente, daí a pouco já fazíamos coisas que deixava Deus “desanimado conosco”, em uma força de expressão. Uma hora fazemos coisas boas e nem sabemos que aquilo é bom, daí a pouco estamos falando determinadas coisas que dá até vergonha comentar. Uma hora estamos falando sobre as grandezas de Deus, falando que Deus é bom, que Deus é maravilhoso, daqui a pouco esquecemos daquilo, já estamos falando coisas que não tem nada a ver.

Por que será que os anjos cantam? Por que será que há festa no céu? Agora, diga-me uma coisa: quando será que um pecador se arrepende para que haja festa no céu? Será que isto foi quando você algum dia levantou sua mão ou fez uma decisão e disse – “Daqui por diante eu mudarei minha forma de ver as coisas, daqui por diante eu procurarei viver a Palavra.” – Então Você acha que é naquele instante que os anjos cantam e louvam? E no outro dia, quando aquela decisão que você fez parece que você esqueceu? E aquilo que você prometeu não fazer mais, daqui a pouco estava fazendo? Você acha que não precisa se arrepender daquilo? Você acha que não tem que se arrepender todos os dias de coisas que você faz e pratica?

Você acha que os anjos, então, para de louvar, param de festejar? Não senhores! Porque a cada dia, a cada instante, tem homens e mulheres nessa terra que reconhece seu estado miserável e diz – “Senhor, eu quero viver diferente daqui para frente! Senhor, eu quero mudar daqui a frente, eu não quero mais viver desta forma porque eu sei que assim não Te agrada!” – E o que queremos ouvir de Deus é isto, olha: “Isto está bom!” Porque no final das contas, quando for abertos os portais celestiais para os filhos de Deus, eles ouvirão esse linguajar dizendo assim: “Vinde benditos de meu Pai para o reino celeste que foi preparado para vós desde antes da fundação do mundo! Vinde, benditos! Porque vocês cumpriram e o que vocês fizeram foi bom! Foi maravilhoso! O que vocês fizeram foi coisa agradável!”

Agora, meus amigos, eu falei sobre o sentimento de Jesus e eu penso no Senhor Jesus andando pelas ruas de Jerusalém cheio de sentimento pelos pecadores, pelos pagãos, por aqueles que no outro dia estariam lhes bofeteando, por aqueles que estavam em situação miserável comido pela lepra. Hoje chama hanseníase, e todas essas coisas, mas era leproso, leproso mesmo. Pessoas que nasceram sem a sua visão, pessoas oprimidas, endemoniadas e o Senhor Jesus andava pelo meio de todas aquelas pessoas. Você não sabe o que andar nas ruas de Jerusalém. Hoje você encontra uma cidade, uma grande metrópole, mas você não sabe o que era há dois mil anos atrás andar pelas ruas daquela cidade e dividir espaço com camelos, com bodes, com ovelhas, com animais, com suor, com poeira, com todas estas coisas.

Por isso que eles lavavam quando chegava na casa um do outro, por isso que eles trocavam as vestes, por isso que tinha escravos próprio para lavar os pés das pessoas, porque era terrível caminhar pelas ruas da cidade junto com sujeiras, estercos, excrementos de animais onde eles faziam sujeiras pelo meio das ruas da cidade e os transeuntes pisando por cima e aquilo era, virava como um asfalto, uma papa por cima daquelas ruas e aquilo fedia e tudo mais. Foi por essas ruas que Jesus andou com os discípulos, e aquela falta de higiene e as pessoas apodreciam vivas. O Senhor Jesus cheio de compaixão, cheio de sentimento, Ele caminhava por centenas e centenas de doentes e nem se quer olhava para eles.

E, ia em um determinado lugar e curava somente um. O tão famoso tanque de Betesda, onde pessoas de todo o tipo de doenças, chegava um período de tempo naquele ano que aquele tanque as águas começavam a ficar turva e começava a se mover aquelas águas e começava um redemoinho nas águas. Entenda, você pegue uma caixa d’água de alguns litros, quinhentos litros, mil litros, e comece a mover aquelas águas, elas poderão estar paradas como for e você começa a balançar aquilo, despeje alguma coisa dentro, comece a balançar e você vai ver que ela começará com pequenas ondas, pequenas ondas, começará a balançar, balançar, balançar e daqui a pouco aquilo estará transbordando, derramando, enquanto não houver uma rotação contrária para acalmar aquilo.               

Pense no tanque de Betesda, aquilo começava a dar um vento sobre aquele ambiente e aquele poço começava a se mover, aquelas águas começavam a se mover e começava aquelas ondas, aquelas ondas e a turma ficava doida do lado de fora. Pessoas doentes, paralíticos, cegos, endemoniados, criança com, como é aquela doença que... epilepsia, tudo quanto é tipo de doença horrível. Ao redor do tanque parecia um hospital para pestilência. Porque o primeiro que entrasse na água era curado, porque o anjo de Deus descia e começava a mover as águas, o anjo de Deus descia naquele tanque e começava a mover as águas e o primeiro que entrasse ali era curado!

Então, pense agora. Imagine você, você não precisa imaginar sendo um daqueles doentes, mas pense na movimentação deles se arrastando para entrar naquele tanque. E pense naquele que chegava e dizia assim: “Olha, você não está tão doente quanto eu e eu posso não ter muitos dias de vida. Então, minha família, eles têm dinheiro, eles têm posses. Não tem médico que cure minha enfermidade, então, eu prometo para você tanto para você me deixar passar na sua frente e entrar nessas águas.” Então, aquilo terminava se tornando um negócio lucrativo e muitos eram como os sem terras hoje, que nem todos ali, muitos poucos ali precisam de terras, na verdade, são pessoas que tem, e vão para aquele movimento para poder ganhar mais. Então, eles conseguem um pedaço de terra ou uma casa que lhe é dado ou um lugar e amanhã ou depois eles estarão vendendo aquilo e assim que vendem entram no movimento de novo para receber mais e termina sendo um negócio lucrativo.

Então, imagine ao redor daquele tanque o que acontecia. E aquele anjo, ele dispensava atenção, poder, força e virtude para uma única pessoa. Mas, quando as águas terminavam de mover você encontrava ali centenas deles mergulhando, timbungando, na água como dizem, para ver se recebia um pouquinho daquela força, mas era o primeiro que entrasse que era curado. Os outros, então, teriam que estar pedindo – “Socorro! Me tire daqui senão eu vou morrer afogado, porque eu não fui curado! Não fui curado!” – Daí a pouco começava a xingar a Deus, dizer que Deus não prestava, dizer que aquilo não existia, que aquilo era mentira, que aquilo era uma farsa, que era lavagem cerebral e todas essas coisas.

Mas um saía dali curado glorificando a Deus, porque a virtude, o poder era dispensado apenas para um. – “Mas, e os outros, Senhor?”“Eu não estou me importando com os outros. É para o primeiro que entrar.” São regras que Deus estabelece. Então pense em Jesus, que Ele poderia muito bem quando Ele visitou aquele momento que as pessoas estavam esperando, Ele poderia ter saído por ali curando todos eles, mas Ele foi curar apenas um, os outros não. Agora, se é para haver em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, Jesus era bondoso, misericordioso, compassivo, mas eu quero dizer uma coisa para vocês: ninguém forçou Jesus a fazer nada que Ele não quisesse fazer.

Então, se é para estar em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, então, ninguém deve, nem pode mudar ou nos fazer dizer algo ou agir de determinada forma ou caminhar para um determinado lugar ou nada, nada, ninguém pode fazer isto em você. A única regra que Jesus tinha era esta: Nenhum de vocês pode me acusar de pecado!” Sabe o que Jesus estava dizendo? “Eu vim para cumprir a vontade de meu Pai! Porque tudo o que Ele faz é bom! E eu para ser um bom filho eu tenho que fazer Sua vontade. Ninguém pode me obrigar a fazer algo diferente.” Tudo o que Jesus fazia era fazendo a vontade do Pai. 

Quando disseram: “Este discurso é duro! Tu pregas parábolas duras, tua doutrina é complicada de se entender.” Jesus disse assim: A Doutrina não é minha, eu aprendi de meu Pai.” Quando disseram assim: “Tu falas como uma pessoa mui inteligente! Esse não era o filho do carpinteiro, como pode pregar coisas tão profundas?” Ele disse: “O que eu vos falo eu aprendi com o meu Pai!” Quando acharam que Ele era uma pessoa boa demais, conversava com todo tipo de gente, entrava em ambientes que ninguém mais queria entrar, conversava com pessoas que a sociedade já tinha excluído, então disseram: “Bom mestre! O que eu faço para herdar a vida eterna?” Ele disse: “Por que me chamas de bom? Por que tu me chamas de bom? Não há nenhum bom a não ser o vosso Pai Celestial.”

Entenda que aquele que chamou Jesus de bom e Jesus disse: “Por que me chamas com?” Vamos pensar um pouquinho sobre isso?! Por que será que você elogia alguém? Você elogia uma pessoa apenas porque é para um descarrego de consciência, para alívio de consciência? Ou está em busca de chamar a atenção ou usufruir alguma coisa desta pessoa? Então, você vai elogiando, porque criticando você não consegue nada. Então, você vai com elogios para ver se amanhã ou depois você tem favor com essa pessoa. Por que será isto? “Bom Mestre! Que faço para herdar a vida eterna?” Entenda que aquele mesmo que fez essa pergunta, ele não quis saber de como herdar a vida eterna.

E Jesus disse: “Por que me chamar de bom? Será que realmente tu sabes que o Deus Eterno, aquele que quando fez todas as coisas disse: E viu Deus que isto é bom! Será que tu sabes, será que foi te revelado que aquele mesmo Deus criador dos céus e da terra, que está trabalhando através de mim, será que tu sabes que o Pai está dentro de mim fazendo essas obras e então me chamaste de bom? Ou estais fazendo isso apenas para encontrar favor comigo? É apenas um elogio, apenas isso?” Então, esse era o sentimento de Jesus. “Bom Mestre! O que faço?” Ele disse: Quem disse a você que eu sou bom?” Era assim o sentir de Jesus.  

O sentir de Jesus era olhar para aquelas pessoas que diziam: “Está tudo bem! Somos religiosos, vamos para a igreja, dou o meu dízimo, eu oferto, eu ajudo no templo, ajudo na comunidade.” Jesus disse: Ai de vós! Escribas e fariseus hipócritas!” Porque faziam todas essas coisas para poderem se apresentar, para dizer que tem uma religião, para dizer que estão cumprindo com a lei, para dizer que está cumprindo mandamento, mas, eles não faziam nada disso de coração. Esse era o sentimento de Jesus.

Então, quando Paulo disse que haja em cada um de vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, Jesus teve um sentimento, mas Ele teve um sentimento assim, olha, muito próximo com aqueles que estavam próximos dEle! Então, o sentimento de Jesus com a mamãe, irmãozinho, irmãzinha, porque Jesus tinha irmão, querem dizer que não, mas a Bíblia diz que Jesus tinha irmão e tinha irmã. A tradição mostra, tradição da história diz que Jesus tinha irmão e irmã porque Maria não teve somente Jesus, Maria teve mais filhos, teve Tiago, teve Judas, teve Rute.

E uma hora Jesus estava em uma palestra, em um culto, e chegou a família dEle do lado de fora. Eu não sei o que aconteceu. Talvez, alguém, que a mesa de alguém quebrou que Ele era filho de carpinteiro e quando o velho José morreu Jesus teve que assumir o trabalho da carpintaria por algum tempo, e era um bom carpinteiro. Talvez alguém chegou com problema, com os moveis de casa que tinha sido feito, alguma coisa aconteceu. Quam sabe alguém estava doente ou souberam de alguma coisa que estavam tentando mata-lo e vieram dar algum aviso. Eu sei que atrapalharam o culto. E quando disseram: “Olha, teus irmãos... tua mãe, tuas irmãs e irmãs estão aí fora e querem ver-te!”

Diga-me uma coisa, custava Jesus ter pedido um tempo e ter ido lá falar com sua família? Aquelas pessoas que estavam naquele ambiente, escutaram as palavras de Jesus, poderiam ter dito assim: “Esse moço não é um bom filho, porque se ele gostasse realmente da mãe ele teria ido lá falar com ela. Ele teria ido lá falar com seus irmãos.” Mas, sabe o que acontece? Tem algo muito mais por trás disso. São famílias que eles dividem bem a mesa, são famílias que dividem bem a fofoca de casa, são famílias que dividem bem a latinha de doce e tudo isto. mas, quando se trata de servir a Deus eles nunca chegam juntos. Porque se Jesus tinha uma missão a cumprir, porque se Maria sabia desde pequeno, quando Jesus era pequeno, que o anjo veio e disse quem era aquele menino, “Ele é o Filho do Deus Altíssimo! E Ele tem um trabalho para fazer.”

E ela sabia daquilo, então, ela deveria saber que não deveria atrapalhar em nada o ministério daquele homem. E como é que exatamente quando Jesus está fazendo as coisas, veja em João capítulo 6, o que você encontra lá? “A incredulidade dos irmãos de Jesus”. Então, os próprios irmãos de Jesus, eles não entenderam o ministério, Jesus dizia que era o Messias, que estava ali para cumprir o trabalho do Pai, mas sabe o que eles diziam? Diziam assim: “Olha, desde pequeno ele foi criado conosco. Ele chorava como nós chorava, ele se machucava como a gente, ele corria, a gente brincava por aí a fora. Não vi nenhuma diferença nesse menino. Agora está aí, parece que perdeu o juízo, está aí se levantando contra todo mundo, brigando com o rei, brigando com os sacerdotes, dividindo as igrejas, todas essas coisas, eu não quero ter nada a ver com isso.”

Então, a própria família de Jesus foram os primeiros a ficarem de lado, à margem dos acontecimentos. Mas, na hora do culto então eles foram lá e para chamar a atenção, Jesus disse: “Olha, quem é minha mãe? Eu desconheço isso. Quem são meus irmãos?” Sabe qual era o sentimento de Cristo? Era esse: Meu pai, minha mãe, meus irmãos, meus parentes, são aqueles que fazem a vontade de Deus e as cumpre! Sabe qual era o sentimento de Jesus? Uma hora que Ele pregou um sermão mui bonito, muito profundo, alguém gritou: Bem-aventurado os seios que te amamentaram!” Jesus retrucou logo em seguida, porque ali começou a adoração a Maria.

Não pense que adoração a Maria começou com a estátua de Aparecida ou com a aparição da virgem de Lurdes ou com a estátua não sei aonde. Vocês não imaginam a política que tem por trás disso, como isso acontece, como é fácil começar um trabalho desses, não é, depois se torna mundial, que é dinheiro, é turístico, turista e todas essas coisas. Isso dá dinheiro. Mas, ali começou alguém a dispensar atenção a Maria no lugar de Jesus e ela foi apenas aquela que Deus usou, tomou emprestado o ventre, para trazer Seu Filho ao mundo. Então, uma vez que Ele chegou ao mundo o próprio João Batista... Quem você acha que é mais importante no trabalho do reino: Maria ou João?

O próprio Jesus disse: Entre os nascidos de mulher não há nenhum maior que João Batista.” Então, se fosse para honrarmos alguém que veio nessa terra seria João Batista. Então observe. Começaram a dizer: “Bendito o fruto, o ventre que te gerou e os seios que te amamentaram!” Jesus disse: “Han, han! Não senhores! Antes, mais bem-aventurado é aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a cumpre.” Então, quer ser mais bem-aventurado do que Maria? Ela não é a bem-aventurada? Quer ser mais bem-aventurado do que ela? Você diz – “Como? Mas, eu posso ser mais bem-aventurado do que Maria?”

Olha, eu conheço dois homens que chegaram para Jesus e disseram: “Mestre, quando Tu tiveres no Teu Reino, então, sede um lugar para mim e outro para meu, irmão.” Uma mulher chegou e disse: “Mestre, quando chegar no Teu Reino coloca um lugarzinho próprio do lado esquerdo para o meu filho e um outro do lado direito para o outro, eles te servem tanto, eles te gostam tanto, eles te defendem, estão sempre contigo. Largaram tudo para te seguir, então, separa esses dois lugares no Teu reino.” Jesus disse assim: Vocês não sabem o que estão pedindo. Estão dispostos a passar pelo mesmo cálice que eu hei de passar?”

As pessoas pensam que conseguem enganar a Deus com sentimentalismos. – “Senhor, eu fui muito bom! Senhor, eu fui uma pessoa muito boa! Eu ajudei as pessoas.” – Não tem nada a ver com isso, gente. O sentimento de Deus, o sentimento de Deus, e esse mesmo sentimento Ele passou para o Senhor Jesus, é restrito unicamente para o cumprimento da Sua Palavra. A incredulidade do mundo não vai impedir de Deus levar Seu plano a cabo, Ele levará até o final. Se Deus fosse movido por sentimento Ele teria bajulado Caim e ter dito: “Esse homem, ele teve bons sentimentos para comigo e até me adorou!” Não senhores!

Uma adoração errada Ele não vai aceitar! Ele não vai querer de forma nenhuma. Então, que haja entre nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Mas, sabe que sentimento é esse? Você não vai deixar de ser bom, você não vai deixar de ser uma pessoa boa, você não vai deixar de ser uma pessoa justa, porque todo esse sentimento teve em Jesus. Mas de uma coisa esteja certo, qualquer coisa que destoa da Palavra, qualquer coisa que sai da vontade de Deus, então, não deve haver nenhum sentimento porque não teve de Jesus nenhum sentimento de dó nem de compaixão para aqueles que não cumpriram com a vontade de Deus.

Hoje você se preocupa, como eu disse antes, com amigos, com parentes, com vizinho e todas essas coisas. Mas, lembre-se disso. Vai chegar o momento que Deus não vai se importar com seu coração condoído pela filha, pelo filho, pelo esposo, porque vai haver uma separação porque foi essa primeira coisa que Deus fez.

·       3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

·       4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.

Deus começou já a separar. Agora, se você quer continuar de braços dados com trevas, com incredulidade das pessoas, com pessoas que não querem nada a ver com a verdade das Escrituras. Jesus já fez a separação logo e disse: “Olha, aqueles que estão ouvindo, entendendo e dando cumprimento, esses são meus amigos! Esses são meus parentes, essa é minha família.” Agora, quando nós queremos levar isto até adiante, então, Deus dará um corte total nesse tipo de cordão umbilical. Para isto existe algo chamado arrebatamento.

No momento, na hora do rapto, não vai haver pai, não vai haver mãe, não vai ter esposinho ou esposinha, não vai ter marido, nem mulher, nem filho, nada disso! Jesus disse: Estarão dois em uma cama”, estarão dois em uma cama. Então, esses dois que estão em uma cama, deitado na mesma cama, eles têm um laço muito próximo. Eles podem ser marido e mulher, eles podem ser irmãos, podem ser amigos que divide o mesmo quarto, o mesmo ambiente, o mesmo quarto de pensão, estarão juntos, eles têm um parentesco, eles têm sentimento um pelo outro a ponto de poderem dormirem juntos, dividir o mesmo lugar, a mesma beliche, vamos dizer assim.     

Os dois estarão em uma cama, um será tomado e o outro será deixado. Estarão duas em um moinho”, Jesus usou a palavra “moinho” porque Ele sabia muito bem que isto era um trabalho que era feito no cotidiano do povo de Israel. Amanhecia o dia o barulho das moedas já moendo. Antes, antes do sol nascer, quando as primeiras cornetas ou trombetas soavam em cima do templo dos levitas, anunciando o despertar de um novo dia já se escutava o barulho do moinho onde ali tinha aquelas duas pedras colocadas uma por cima da outra. E, quem não conhece o que é um moinho? Quem já não moeu milho, ou seja, o que for?

E ali tem duas no moinho e uma pega em baixo, outra em cima, estão lá juntas moendo, fazendo o mesmo movimento, fazendo o mesmo movimento. Daí a pouco, uma mão some. Jesus disse: Estarão duas em um moinho, uma será tomada e a outra será deixada. Estarão dois no campo”, e quando estão dois no campo eles estão apanhando algo, apanhando seu algodão, dividindo ali o mesmo espaço, trabalhando na mesma lavoura e conversando o mesmo assunto correspondente aquele momento. Daí a pouco um será tomado, o outro será deixado. Onde vai ficar sentimento? Onde vai ficar grau de parentesco? Isto não existe para Deus.

Então, é bom que desde já nós possamos aprender isto, a estarmos já separados por mais que estejamos dividindo o mesmo ambiente, mas não se deve se misturar o tipo de comportamento, o tipo de linguajar, o tipo do que se ouve, do que se escuta, tem que haver uma separação desde já. Não pense que essa separação será de súbito impulso e “bummm!” Sendo que antes vinham juntos dividindo o mesmo tipo de coisa, as mesmas ideias, os mesmos pensamentos. Olha, aqueles dois que estavam dormindo em uma cama e uma será tomado e o outro será deixado, esses dois já estavam separados há muito tempo, um cria e o outro não, um obedecia o outro não.

Um estava fazendo a vontade de Deus, e a vontade de Deus é coisa boa, o outro não. Então, um será tomado e o outro será deixado. Amém? Que isso sirva de alerta. Fiquemos de pé um pouquinho?!

*     E agora observe. Observe Caim. Caim provavelmente trabalhou o ano todo labutando, fazendo tudo que podia para colher as maiores maçãs ou as maiores abóboras, ou seja, o que for que ele tinha. Ele trouxe isso até o portão, construiu para Ele um altar bem ali ao lado do portão, na Presença de Deus, colocou todas as suas frutas e os grandes copos de leite e tudo e os colocou no altar corretamente. Então ajoelhou-se e adorou a Deus.

Isso é Caim, ele fez um altar na Presença de Deus. Entenda que nós já pregamos uma vez dizendo que a adoração do Éden, os dois altares que foram erguidos lá no Éden têm sido erguidos nesses últimos dias. E esses dois altares estão erguidos na Presença de Deus, na Presença de Deus. Construiu para ele um altar bem ali ao lado do portão na Presença de Deus, colocou todas as suas frutas, tudo, os grandes copos de leite, os colocou no altar corretamente, então, ajoelhou-se e adorou a Deus.

Agora, eu quero que você, eu espero que isso se infiltre profundamente, porque nunca antes até que você obtenha isto, veja. Veja. Se Deus unicamente exigisse que você fosse a igreja, Caim foi tão justo quanto Abel. Deus não é um Deus sentimental, meus amigos, de forma nenhuma. Se você diz – “Então, Ele é um frio, frieza.” – Não, Ele é fogo. Ele é fogo. Ele é fogo porque tudo o que não presta vai ser destruído pelo fogo e só presta o que vem dEle, só é bom o que vem dEle! Então, observe que Caim foi adorar e fez de uma forma correta, bonita, perfeita, foi até mesmo excelente. Mas, Deus não aceitou.

Então, nós temos que ter cuidado o tipo de adoração que estamos fazendo, a forma que estamos fazendo. Claro que todos nós estamos O adorando, mas temos que saber se a nossa adoração está correta diante de Deus. Agora, o que é adoração, meus amigos?  Lembrem-se, quando se ia adorar a Deus levava algo para Ele, Caim levou frutos, aquilo que ele trabalhava, ele trabalhava na lavoura, então, ele pegou aquilo e levou. Abel era pastor de ovelhas, então, ele sacrificou uma ovelha e levou em adoração.

Então lembre-se, quando você vai adorar a Deus você está levando algo. Estamos falando aqui de sacrifício, uma vida de sacrifício, então temos que observar que tipo de vida estamos vivendo. E quando você adora a Deus, quando você fala com Deus, quando você ora a Deus, quando você cultua a Deus, o que você é, o que você tem, o que você pensa, o que você fala, é isto que você traz. Não pense que você pensa qualquer coisa, anda com qualquer tipo de conversa, age de qualquer jeito por aí a fora, age como qualquer outra pessoa lá do mundo e daí a pouco – “Agora eu vou adorar a Deus corretamente.” – Não senhores! Não senhores.

Toda a tua vida, todo teu linguajar lá fora, tudo o que você faz, você traz na hora da adoração. Então, se a tua vida, se o teu linguajar, se os teus feitos, se aquilo que você fala, se o que você demonstra quando você age, se aquilo está contra as Escrituras, então, é aquela coisa contrária que você traz porque Deus não se deixa escarnecer. Tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Eu posso dizer que estou adorando corretamente, eu posso querer me apresentar da melhor forma possível, não é porque eu prego que eu vou ter favor com Deus. Não senhores! Não é porque você canta, não é porque você ora, é a forma que você adora! A adoração sua é o que conta.

E Jesus disse: “A adoração tem que ser em Espírito e em verdade.” Então, imagine que o Espírito da verdade, o Espírito que é Deus mesmo e Ele que é a verdade, se Ele tem vindo a você então você vai ter esse Espírito de verdade. Você não poderá dizer outra coisa a não ser a verdade, você não poderá concordar com outra coisa a não ser a verdade, qualquer coisa que não for a verdade você dará um passo atrás e dirá – “Eu não tenho nada a ver com isso porque isso não é a verdade. Isso não agrada a Deus, isso não é o Espírito de Deus.” – Então, a vida que você vive, a forma como você interage, como você se comporta, aquilo é o que você traz na hora da adoração.

*     Se Deus unicamente exigisse que você fosse a igreja, Caim foi tão justo quanto Abel, Caim construiu um altar ao Senhor. Você diz: “Irmão Branham, eu não somente faço isto, mas eu faço sacrifício. Eu contribuo as missões estrangeiras e eu...” essas coisas está bem, está bem, mas Deus requer mais.

Se nem isto que ele diz aqui estamos fazendo, imagine o restante. Se isso que ele diz aqui, se está bem e nem isso eu faço e mesmo assim quando eu faço ele diz: “Deus requer mais!” Então, meu amigo, para satisfazer Deus você terá que ter Deus dentro de si e terá que Deus trabalhar através de você. É a única forma de você agradar a Deus, fazer a vontade de Deus, é Deus ter morada dentro da sua vida, então, você terá que mudar seus pensamentos, mudar a forma de agir, mudar a forma de comportamento, tudo, é muita coisa.

Senhor Deus, tenha misericórdia de nós! Tenha misericórdia.

 

[FIM DA GRAVAÇÃO – ED.]

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TRASNCRITO POR: ELISANGELA FLORENCIO

DATA DA TRANSCRIÇÃO: 16/09/2024

DURAÇÃO DA GRAVAÇÃO: 55 MINUTOS, 22 SEGUNDOS                


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