Este vídeo é para
apresentar a todos um resumo detalhado sobre o sermão A Veia da Redenção.
Achamos necessário isso, já que é um assunto polémico, cheio de nuances e
ramificações sobre acontecimentos divinos e humanos. Que a nossa compreensão se
intensifique sobre estes temas tão primordiais para nossa descoberta e
crescimento espiritual.
RESUMO SOBRE A PALESTRA,
A VEIA DA REDENÇÃO.
A Veia da Redenção.
No Tabernáculo Fé Perfeita,
em Francisco Morato, SP, o irmão Rosendo ministrou uma palestra em 22 de agosto
de 2005. O título da palestra era “A Veia da Redenção”. Durante o culto, ele
leu o versículo 22 e 23 do capítulo 8 da epístola de Paulo aos Romanos: “Porque sabemos que toda a criação geme e
está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que
temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a
adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.”
O versículo 23 destaca a
expectativa da redenção, tanto para a criação quanto para os crentes. O termo
“redimir” significa “comprar de volta”, trazer algo de volta à posse. No Antigo
Testamento, havia a lei da adoção, onde um parente próximo podia resgatar
propriedades perdidas. Assim como o Emanuel (Deus conosco), o Verbo que saiu de
Deus, veio à terra para redimir a humanidade. A redenção é a esperança que nos
faz gemer e ansiar pela restauração completa.
O tema da redenção ganhou uma nova força e importância com o
aparecimento do Senhor Jesus Cristo. Para o povo de Israel, a redenção era a
promessa central, aguardada com grande expectativa. Os profetas do Antigo
Testamento haviam profetizado sobre o Ungido, o Messias, que viria à terra como
o grande Príncipe para nos redimir de nossas transgressões.
Na analogia apresentada na
mensagem “Um Testemunho no Mar”, o mensageiro de Deus compara os homens da
época de Jesus aos pescadores em seus barcos. O velho Zebedeu chamava seus
filhos, João e Tiago, e dizia: “O povo de Israel se afastou do Deus
Todo-Poderoso! Somos massacrados, nosso templo foi destruído, Jerusalém
pisoteada pelos pagãos. Os profetas profetizaram que chegaria o tempo do
Ungido, o Messias, que nos redimiria de todas as transgressões.”
A ansiedade pelo Redentor
levou o povo a criar imaginações sobre como a redenção se manifestaria. Eles
imaginavam o Redentor vindo ao grande templo. No entanto, a verdadeira redenção
veio de forma surpreendente e transformadora, quando o Verbo se fez carne e
habitou entre nós.
A Confusão em Torno da Redenção
Na época do aparecimento do
Senhor Jesus Cristo, o tema da redenção ganhou força e importância. Para o povo
de Israel, a redenção era a promessa central, aguardada com grande expectativa.
No entanto, essa expectativa deu origem a vários grupos religiosos, facções e
seitas, cada um com sua própria interpretação das profecias. Entre esses
grupos, destacam-se os fariseus, os saduceus, os herodianos e os essênios.
Os fariseus acreditavam em
anjos e na ressurreição, enquanto os saduceus rejeitavam essas ideias. No
entanto, todos esperavam o Messias, mas cada grupo interpretava a vinda do
Redentor de acordo com suas próprias perspectivas.
O mais triste é que a
confusão estava justamente entre aqueles a quem a promessa da redenção havia
sido dada. Os gentios, por outro lado, tinham suas próprias crenças, muitas
vezes inclinadas ao paganismo babilônico e egípcio. Enquanto os gentios adoravam
uma multidão de deuses, o povo de Israel havia aprendido sobre a existência de
um único Deus, que viria para redimi-los de seus pecados e condenações.
No entanto, a verdadeira
redenção não se limitava apenas aos judeus. Era necessário que um personagem
cumprisse os requisitos da lei para realizar essa obra redentora. A lei
estabelecia os critérios que o Libertador deveria atender. E assim, o Verbo se
fez carne, habitou entre nós e se tornou o Redentor da humanidade.
A Virgem Maria e a Promessa Cumprida.
A necessidade de redenção era
inegável. A promessa de redenção estava profundamente enraizada na esperança do
povo de Israel. Cada grande homem que nasceu, cada juiz enviado para liderar
Israel, carregava consigo a confiança do povo. Durante os períodos em que esses
líderes mantinham o povo unido e obediente aos princípios de Deus, havia paz.
No entanto, quando o povo percebia que esses líderes eram apenas homens comuns,
voltavam-se para ídolos e práticas pagãs.
Deus, em Sua misericórdia,
continuava a levantar libertadores e juízes para resgatar Israel da opressão.
Essa história se desenrolou por milênios, até que chegou o momento crucial. A
lei divina exigia que o Redentor fosse sem pecado, nascido de forma pura. A
profecia declarava: “Uma virgem conceberá.” E assim, a promessa se cumpriu na
pequena Maria. Ela, uma virgem, foi escolhida para trazer ao mundo o Redentor,
aquele que traria a redenção à humanidade. O Verbo se fez carne, e a esperança
da redenção se tornou realidade.
A Anunciação a Maria: O Encontro com o
Anjo Gabriel.
A história da promessa
cumprida começa com uma jovem simples chamada Maria. Ela não era uma figura
proeminente na sociedade, mas estava prometida a um homem chamado José. José,
um carpinteiro e arquiteto, já tinha uma idade avançada e era viúvo, com filhos
de um casamento anterior.
Enquanto Maria buscava água,
um encontro inesperado mudaria sua vida para sempre. O anjo Gabriel apareceu e
saudou-a com as palavras: “Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu
entre as mulheres.” Maria, surpresa e humilde, ouviu a mensagem do anjo. Ela
concordou em se tornar a mãe do Salvador, concebido pelo Espírito Santo.
Esse momento de fé e
obediência trouxe frutos extraordinários. Maria deu à Luz Jesus, o Filho de
Deus, cumprindo a profecia do Antigo Testamento. A fé de Maria, como uma virgem
escolhida, trouxe à luz a redenção para toda a humanidade. Assim como Maria,
todos nós podemos experimentar um novo nascimento espiritual, gerando frutos de
fé e transformação.
A Encarnação e a Veia de Redenção.
A história da redenção é
profundamente complexa e cheia de mistérios. O Redentor, aquele que traria a
salvação à humanidade, não apenas precisava cumprir os requisitos da lei, mas
também ter o desejo ardente de realizar essa obra. Durante as eras do Antigo
Testamento, nenhum homem havia demonstrado a capacidade e o desejo de redimir
toda a humanidade.
Então, Cristo Jesus, o Verbo
encarnado, entrou em cena. Ele atendia a todos os requisitos. E através das
veias do Senhor Jesus Cristo, fluía um elemento essencial: O Sangue de Deus. As
veias, como condutores naturais, transportam vários líquidos, mas nas veias de
Jesus, corria um sangue especial. Esse sangue era diferente dos demais seres
humanos.
Normalmente, o sangue é
transmitido pelo pai, enquanto o corpo e a carne vêm da mãe. No entanto, o
germe de vida, a célula vital, provém do pai. Assim, o filho herda as
características sanguíneas e a essência da natureza paterna.
O sangue de Jesus, portanto,
não era comum. Era o sangue do Redentor, o sangue que traria a redenção à
humanidade. Através dessa veia de redenção, a esperança se tornou
realidade.
A Veia de
Redenção: O Sangue Derramado.
A
redenção da humanidade estava intrinsecamente ligada ao sangue. O sangue, como
um elemento vital, desempenhou um papel crucial na obra redentora. Vamos
explorar essa conexão:
1.
O Propósito do Sangue:
o O
sangue foi escolhido como o meio para redimir a raça humana. Por quê? Porque no
primeiro ato de desobediência, quando o pecado entrou no mundo, veias foram
rompidas, e o sangue foi derramado. O sangue simbolizava a vida e a morte. No
conhecido ato de desobediência, quando nossos primeiros pais comeram do fruto
proibido, veias de sangue foram rompidas, assim como acontece em um
desfloramento.
o Quando
Adão e Eva perceberam que estavam nus, eles tentaram cobrir sua vergonha com
folhas de árvores. Ao fazer isso, romperam também veias vegetal e liberaram a
seiva das plantas pela primeira vez. Esse ato de defloramento e derramamento de
sangue quando Eva foi enganada pela serpente marcou o início da necessidade de
redenção.
2.
O Sacrifício de Abel:
o Abel
ofereceu um sacrifício aceitável a Deus, enquanto Caim errou. Por quê? Porque
Abel compreendeu que a redenção exigia sangue. Ele ofereceu um cordeiro,
derramando seu sangue como símbolo da expiação.
o A
revelação de Abel sobre o significado do sangue o levou a oferecer um
sacrifício aceitável, enquanto Caim ofereceu frutos, o que não era suficiente.
3.
O Sangue de Jesus:
o O
sangue de Jesus, o Filho de Deus, foi diferente de qualquer outro. Ele não foi
concebido por um homem, mas criado por Deus. Esse sangue tinha um propósito
específico: redimir a humanidade.
o No
Calvário, o sangue derramado não era sangue humano comum. Era o sangue de Deus,
o sangue que traria a redenção.
Assim,
a veia de redenção correu com o sangue de Jesus, cumprindo a promessa e
trazendo esperança eterna à humanidade.
Redenção Através do Sangue de Jesus.
O
sangue de Jesus Cristo desempenha um papel fundamental na redenção da
humanidade. Vamos explorar essa conexão:
1.
O Propósito do Sangue:
O sangue de Jesus foi escolhido como o meio para redimir a raça humana. Assim
como o cloro remove manchas, o sangue de Jesus remove a mancha do pecado e a
culpa. Ele manda essa mancha de volta para sua fonte de origem: Satanás.
2.
A Redenção da Alma:
o Pela
fé no sacrifício de Jesus, a mancha do pecado é limpa, e a alma é redimida. A
salvação da alma é um fato consumado.
o Mesmo
que seus pecados sejam vermelhos como o carmesim, o sangue de Jesus os torna
brancos como a neve.
3.
O Sangue de Jesus e a Fonte de
Origem:
o O
sangue de Jesus não é comum. Ele foi criado por Deus para redimir a humanidade.
o Assim
como um fósforo queimado ou um papel queimado não deixa de existir, o sangue de
Jesus remove a mancha do pecado e a envia de volta para sua fonte de origem:
Satanás.
O
sangue de Jesus é o cloro divino que limpa e restaura, trazendo esperança e
redenção.
A
Redenção da Alma e o Processo de Limpeza.
A redenção da alma é um fato
consumado para aqueles que recebem o sacrifício de Jesus Cristo pela fé. O
sangue de Jesus age como cloro, limpando a mancha do pecado e garantindo a
salvação da alma. Independentemente de aceitação ou rejeição, o sacrifício foi
por todos.
A alma em pecado que não
passa pelo processo de purificação permanece em seu estado caído. Aqueles que
não se arrependem, rejeitam ou pisam no sangue de Jesus enfrentarão a
condenação. No final, todos os incrédulos e perversos serão lançados no lago de
fogo, pois o pecado deve ser destruído. A limpeza é essencial para a
redenção.
Agora, vamos falar um pouco sobre a redenção do corpo. O corpo
também desempenha um papel crucial na obra redentora.
A Redenção do Corpo e a Primeira
Ressurreição.
A
redenção não se limita apenas à alma; também abrange o corpo. No entanto, a
redenção do corpo ocorre em processos distintos. Vamos explorar esse aspecto:
1.
Redenção da Alma e do Corpo:
A
redenção foi realizada tanto para a alma quanto para o corpo. No entanto, esses
processos diferem.
A
alma é redimida de forma consumada, mas o corpo está em processo contínuo.
2.
Associação com a Ressurreição:
o O
nível de ação mais definido para a redenção do corpo está associado à
ressurreição.
o A
primeira ressurreição é crucial. Aqueles que não participam dela não podem
manifestar a redenção de seus corpos, e também não participam do arrebatamento.
3.
Transformação e Manifestação:
o Paulo
descreve que, em um momento, nossos corpos serão transformados. Isso ocorrerá
num piscar de olhos.
o Aqueles
que estão vivos também passarão por essa transformação para receber um corpo
espiritual semelhante ao corpo ressuscitado de Jesus.
1.
A Influência dos Cinco
Sentidos:
o Os
cinco sentidos do corpo (visão, audição, tato, olfato e paladar) nos conectam
ao mundo natural e material.
o Esses
sentidos nos permitem interagir com o ambiente, perceber o que está ao nosso
redor e experimentar a vida.
2.
Observação e Naturalização:
o Muitas
pessoas vivem suas vidas de forma natural, sem questionar ou perceber o que
está errado.
o Elas
fazem o que lhes vem à mente, sem considerar as implicações espirituais ou
morais.
3.
O Papel do Espírito Interior:
o O
gemido interior do Espírito Santo é crucial para a redenção do corpo.
o Quando
Ló saiu de Sodoma, ele estava gemendo por causa da abominação. Ele era o único
que não estava satisfeito com a situação.
4.
A Manifestação da Redenção do
Corpo:
o Aqueles
que estão vivos também passarão por um processo de transformação.
o O
corpo será transformado para receber um corpo espiritual semelhante ao corpo
ressuscitado de Jesus.
E aqui termina o resumo da palestra A veia da Redenção,
esperamos que seja de benção e crescimento espiritual para os estudantes da
doutrina bíblica. Amém! Que a graça e a paz do Senhor estejam com todos nós.
Que a Palavra de Deus continue a nos guiar e fortalecer em nossa jornada
espiritual. Até o próximo encontro, que seja repleto de bênçãos e crescimento.
E assim chegamos ao final do resumo sobre a palestra A Veia
da Redenção, esperamos que seja de ajuda para compreender melhor sobre o tema.
Também desejamos saber se você gostaria que mais resumos sobre as palestras
fossem colocados disponíveis, deixem um comentário sobre isso. Por fim, se você
gostou deste conteúdo, ajude-nos com seu like, e contamos com suas orações.
Deus vos abençoe em Cristo Jesus, é neste nome poderoso que pedimos. Amém.
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