NÃO DEIXE DE CONGREGAR – dia 18.10.2006
Local - Francisco Morato – São Paulo
Palestrante - Irmão Rosendo.
Senhor, nosso amado Mestre, nós Te
agradecemos de todo coração por mais uma vez estarmos na Tua casa, Senhor.
Nesta mudança de clima, deste tempo, quando tem se tornado um pouco frio e nós
Te pedimos no nome de Jesus Cristo que o Senhor nos dê saúde cada vez mais, nos
dê a fortaleza que necessitamos para sobreviver a todas as mudanças climáticas.
E sabemos que no lado espiritual está
acontecendo a mesma coisa também, tem vindo uma frieza espiritual nas pessoas e
nós pedimos que o Senhor coloque em nós o anticorpo da Tua Palavra para que
possamos resistir a tudo aquilo que é contrário aquilo que é a verdade. Que
nada possa tirar de nós a alegria do Espírito, o gozo da salvação, a esperança
que temos por termos recebido perdão pelos nossos pecados. No nome de Jesus
Cristo ajuda-nos nesta noite mais uma vez e que esse culto seja um marco em
nossas vidas. No nome de Jesus nós Te pedimos, amém. Amém.
Em
cinco ou seis minutos eu queria deixar para vocês mais um pouquinho do nosso
assunto que sempre teremos nesses próximos cultos, antes de lermos as
Escrituras, com respeito a não deixando de congregar, resgatando em nós o
desejo de estar juntos, o desejo de estar na igreja, o desejo de cultuar ao
Senhor. E para isto, Paulo disse: “Não deixando de congregarmos como alguns
tem por costume, senão, exortando-nos uns aos outros.” Não é?! “Tanto mais
quando verdes que o dia se aproxima.” Esse é o tempo de as pessoas se afastarem
da igreja, é o tempo de as pessoas não quererem nada com a igreja.
E, nós temos que sermos exemplos para as
outras pessoas, caso contrário, eles dirão – “Puxa! Lá, eles também não davam
nenhum, parece que não era importante para eles, então, eu também não fui.
Parecia que não era importante para o meu pai, para minha mãe, parecia que não
era importante para meus filhos, então, eu achei, já era de idade, sabe?! Achei
que não era tão importante assim.” – Então, a nossa vida, aquilo que você
abraçou, a crença, a fé que você abraçou e você vive esta crença, essa fé, essa
convicção, é isto que vai condenar a geração incrédula e perversa que não quer
nada com a verdade.
Às vezes, tem pessoas que vai na sua casa e
te visita e é dia de culto. Pode ficar ali o dia inteiro, o irmão Valério é
testemunha, vai chegando próximo do horário do culto todo mundo vai embora.
Então, no momento que você está aprendendo sobre Deus as pessoas não querem
aprender. Então, quando essas pessoas estiverem com vocês, sejam exemplos,
temos que dar testemunho do que somos, então eles têm que ver a pregação na
nossa vida. Já que eles não conseguem se assentar para ouvir a pregação do
Evangelho, então, quando estiver junto com você que a sua vida seja uma
pregação. O profeta de Deus disse que a maior mensagem pregada é uma vida
vivida! São pais que são exemplos para os filhos, não é? Mães que são exemplos,
são irmãos que é exemplos uns para os outros.
Bem, na mensagem, deixe-me ver aqui se é
esta que eu queria passar para vocês, essa citação do irmão Branham. Isso
mesmo. Mensagem A
REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO,
está assim:
Agora, se vocês veem eles,
todas estas coisas são só uma conglomeração de diversões.
Que as pessoas tem, justamente para não
cultuar a Deus. Se tem tempo para tudo que se possa imaginar, menos tempo de
cultuar a Deus. Veja.
Agora, disse que eles seriam
impetuosos, enfatuados ...
Sabe, qualquer coisa já – “Aqui está me
dando fastio, não suporto ouvir tantos hinos, não suporto ouvir tantas
pregações. Vocês parecem que são fanáticos.” – E todas estas coisas – “E
desliga esse rádio, desliga esse negócio. Eu não suporto mais ouvir tanta
coisa”. Agora, se for colocar qualquer coisa aí do mundo escuto o dia inteiro.
– Liga no samba, passa o dia inteiro ouvindo aquelas coisas sem sentido. Liga
na televisão, é o dia inteiro, mas se for para ouvir uma pregação a voz enjoa
ali com trinta minutos já. Porque era o que se cumpriria na vida das
pessoas.
... eles seriam impetuosos,
enfatuados, amadores dos deleites mais do que amigo de Deus.
O irmão Branham diz:
Oh! Eles não podem ir a igreja
no domingo pela noite enquanto haja um bom programa na televisão. Oh, irmãos!
Eles sempre... até as igrejas tem equipe, sabe, de jogos e vendas de comida e
festas e tudo mais.
É o que se ver, isto faz com que as pessoas
vão para a igreja. A igreja católica tem as quermesses, tem as festas. Os
protestantes tem as festas de aniversário, aniversario do conjunto, aniversário
da mocidade, aniversário disso, aniversário do pastor, aniversario de não sei
de quem e é uma festa e convida, o povo só vai por causa disso. Porque tem uma
profecia nas Escrituras que diz assim: “O povo se ajuntou para comer e
beber”, só isso, se tornaram glutões. Tá.
e... amadores dos deleites
mais do que amigo de Deus.
Implacáveis, caluniadores,
sabe, intemperantes, (quer
dizer, sem domínio próprio,) aborrecedores do que é bom. Estes... estou
aborrecendo a estes. Veem? Isto aborrece a eles. (A estas pessoas.) E eles ficam aborrecidos com
isto, aborrecedores daquilo que é bom.
Tudo que é bom aborrece as pessoas que não
tiveram encontro com Deus, de verdade.
Oh, você diz – “Eles são
comunistas, irmão!” – Não, não, não. Impetuosos, enfatuados, amadores dos
deleites mais do que amigo de Deus, implacáveis, caluniadores, intemperantes,
aborrecedores do bem. (Sabe?)
Parece que
tem paciência, é apenas uma experiencia denominacional, religiosa, que tem
experiencia de piedade, aparência de piedade, porém negando a eficácia, o poder
da piedade. (Que é temer a
Deus.)
O que seria isto nestes dias?
Terão aparência de piedade, ir a igreja no domingo tão piedosos como os podem
ser. E depois põe suas roupas curtas no domingo pela tarde, cortam a grama do
pátio ...
Com shortinho, não é?! Está falando com
irmãs que usam esses trajes. Você acha que não é assim? É desse jeito!
... cortam a grama do quintal,
do pátio, [sabe], e o pastor sai e fuma um
cigarrinho e regressa, vocês sabem. Tendo aparência de piedade negando a
eficácia dela.
Os pastores americanos, eles tiveram, eles
tinham esse costume, trinta minutos, quarenta minutos de escola dominical pausa
para o cigarro, igrejas evangélicas. Eu morei em uma cidade, evangelizei em uma
cidade, que a primeira igreja daquele lugar, eu não vou citar o nome, veio um
pastor americano para assumir a posição daquela igreja. E ele tinha um
cachimbão, olha, do lado, terminava o culto ascendia o cachimbo. Mas, os irmãos
eram bem tradicionais e não quiseram de jeito nenhum, era o maior levante para
a junta administrativa tirá-lo, não é?! Tirá-lo. E ele ficou – “Puxa! Mas, lá
na América é assim, não tem problema nenhum, não tem problema nenhum.”
Tá. – Então, eu esqueço cigarro, esqueço
cachimbo e pense em qualquer outra coisa que não é próprio para um cristão.
Isto é feito no meio chamado evangélico e isto faz com que as pessoas se
afastem de ir à igreja porque a igreja é lugar de correção e as pessoas não
querem serem corrigidas! Entendeu? Então, Paulo disse: “Não abandonemos, não
deixemos a nossa congregação como vocês tem visto que está acontecendo cada vez
mais quando está se aproximando o fim dos tempos.”
Então, é tempo de estarmos cada vez mais
juntos. Quando se faz uma fogueira coloca-se fogo ali no meio e aquilo vai
queimando, queimando, queimando e vai afastando e aqueles pedaços de madeiras
vai ficando distante e ele vai apagando, apagando, então, alguém tem que ir lá
e ir juntando, juntando, juntando a madeira para ela continuar queimando. Quem
trabalhou na roça, quem fez fogo, quem assou milho no meio do mato sabe disso.
Daqui a pouco você encontra cinzas e aqueles pedaços de pau, ponta para lá e para
cá, porque não teve ninguém para juntar para o fogo.
Agora, o Espírito Santo quando caiu no dia
de Pentecostes, o fogo de Deus, que veio para incendiar os corações dos filhos
de Deus, este fogo não pode de forma nenhuma se apagar, não pode extinguir a
profecia, de forma nenhuma! O Espírito de profecia não pode morrer, o Espírito
que corrige, por isso que Deus só envia o profeta quando as coisas estão mal,
porque Ele vem para corrigir. Então, esse Espírito de profecia, sabe, que é o
Espírito de Jesus Cristo, Ele desceu com um fogo, com o fogo santo e nós como pequenas
madeiras, pequenos gravetos, temos que estarmos pegando mesmo neste fogo, não
para nos destruir, mas para trazer de volta a essência porque o fogo, sabe o
que o fogo faz? Faz com que os elementos voltem exatamente para a fonte de
origem.
E este fogo divino
tem vindo exatamente para tirar de nós tudo que temos adquirido aqui da terra
para nos aprontar para irmos para cima, para nossa fonte de origem. Amém?
Então, não deixemos a nossa congregação.
A partir daqui, vamos fazer uma análise aprofundada sobre o
que ouvimos.
A palestra do Irmão Rosendo, apesar de ter sido
proferida em 2006, traz uma mensagem atemporal que ecoa com força na sociedade
de hoje.
Ele aborda a frieza espiritual que se
instala nas pessoas, um fenômeno que, infelizmente, parece ter se intensificado
nos últimos anos. As pessoas estão cada vez mais desconectadas da fé e
buscando satisfação em distrações e deleites superficiais,
como o Irmão Rosendo descreve.
A palestra nos convida a refletir sobre o nosso
papel como cristãos em um mundo cada vez mais secularizado. Ele nos
desafia a sermos exemplos vivos de fé, irradiando a luz de Cristo
em nossas vidas e mostrando a beleza da verdadeira espiritualidade.
O Irmão Rosendo nos alerta para o perigo
da religiosidade superficial, que se contenta com rituais e aparências, sem
buscar a verdadeira transformação interior. Ele nos convida a aprofundar
nossa fé e a buscar um relacionamento autêntico com Deus, que se
manifesta em ações e atitudes que refletem o amor e a compaixão de Cristo.
A imagem da fogueira é uma metáfora
poderosa para ilustrar a importância da união e da comunhão entre
os cristãos. Assim como a madeira precisa estar próxima ao fogo para manter a
chama acesa, nós também precisamos estar unidos em comunidade para fortalecer
nossa fé e resistir à frieza do mundo.
A palestra nos convida a reavaliar nossas
prioridades e a buscar a verdadeira essência da fé, que não se resume
a regras e dogmas, mas a um relacionamento profundo com Deus.
Trazendo o contexto desta palestra para a atualidade onde
temos tantas distrações fornecidas pelas tecnologias e redes sociais, fica mais
evidente o quanto elas podem ser um obstáculo à fé. Com base na palestra, as
redes sociais hoje pode ser um meio de distração a ponto de afastarem as
pessoas da religiosidade tradicional defendida a séculos, tornando as pessoas
superficiais e o ir a igreja tem se tornado enfadonho dado a tantas distrações
que se tem na palma da mão.
As redes sociais têm um papel ambíguo na
vida religiosa contemporânea. Por um lado, elas oferecem uma plataforma para a
disseminação de mensagens de fé e a construção de comunidades virtuais. Por
outro lado, podem se tornar uma fonte de distração que afasta
as pessoas da religiosidade tradicional e do envolvimento
ativo nas comunidades de fé.
Aqui estão algumas reflexões sobre como as redes sociais
impactam a religiosidade:
Reflexão 1. Superficialidade
da Conexão. As interações nas redes sociais muitas vezes são superficiais.
As pessoas podem se sentir conectadas a uma comunidade, mas essa conexão pode
não se traduzir em um compromisso real com a fé ou com a prática religiosa.
Isso pode levar a uma falta de profundidade nas experiências
espirituais. Se por um lado, nas reuniões presenciais as pessoas, mal dão um “Amém”.
Também na interação a distancia elas dificilmente interagem, sequer fazem um
comentário, ou dão uns simples likes, como se coisas tão simples se tornassem
um fardo para elas.
Reflexão 2. Distrações
Constantes. Com a informação e o entretenimento a um toque
de distância, a atenção das pessoas é frequentemente desviada. O culto e a
comunhão, que deveriam ser momentos de reflexão e conexão com Deus, podem ser
vistos como enfadonhos em comparação com as inúmeras opções de entretenimento
disponíveis online.
Reflexão 3. Comparação e
Pressão Social: As redes sociais também podem criar um ambiente de
comparação, onde as pessoas se sentem pressionadas a apresentar uma imagem de
fé que pode não corresponder à sua realidade. Isso pode levar a uma religiosidade
performática, onde a aparência de fé é mais valorizada do que a verdadeira
transformação interior.
Reflexão 4. Oportunidades
de Evangelização: Apesar dos desafios, as redes sociais também oferecem
oportunidades únicas para a evangelização. Igrejas e líderes
religiosos podem alcançar um público mais amplo, compartilhando mensagens de
esperança e fé que podem ressoar com aqueles que estão distantes da igreja
tradicional.
Reflexão 5. Reavivamento da
Comunidade: Algumas comunidades religiosas têm usado as redes sociais para
fortalecer laços e promover eventos que incentivam a participação ativa. Isso
pode ajudar a contrabalançar a superficialidade e criar um senso de
pertencimento.
Em resumo, as redes sociais têm o potencial de ser tanto um
obstáculo quanto uma ferramenta para a fé. O desafio é encontrar um equilíbrio
que permita que as pessoas usem essas plataformas de maneira que enriqueçam sua
vida espiritual, em vez de a empobrecer.
E quando a você? O que acha de tudo isso? Gostaríamos de
saber sua opinião a respeito. Seus comentários são sempre bem vindos.
Lembre-se que o objetivo principal é usar as redes sociais
como uma ferramenta para fortalecer a fé e a comunidade, e não para se tornar
um substituto para a experiência religiosa tradicional.
Em suma, a mensagem do Irmão Rosendo é um chamado
à renovação espiritual e à busca por uma fé autêntica,
capaz de transformar o mundo e trazer esperança para as pessoas que estão
perdidas e desiludidas.
E assim o canal Doutrina da Mensagem agradece a todos que de
certa forma tem nos ajudado a chegar até aqui.
Deus te abençoe em nome de Cristo Jesus.
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