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sábado, 15 de fevereiro de 2025

NÃO DEIXE DE CONGREGAR


NÃO DEIXE DE CONGREGAR – dia 18.10.2006

Local - Francisco Morato – São Paulo

Palestrante - Irmão Rosendo.

Senhor, nosso amado Mestre, nós Te agradecemos de todo coração por mais uma vez estarmos na Tua casa, Senhor. Nesta mudança de clima, deste tempo, quando tem se tornado um pouco frio e nós Te pedimos no nome de Jesus Cristo que o Senhor nos dê saúde cada vez mais, nos dê a fortaleza que necessitamos para sobreviver a todas as mudanças climáticas.

E sabemos que no lado espiritual está acontecendo a mesma coisa também, tem vindo uma frieza espiritual nas pessoas e nós pedimos que o Senhor coloque em nós o anticorpo da Tua Palavra para que possamos resistir a tudo aquilo que é contrário aquilo que é a verdade. Que nada possa tirar de nós a alegria do Espírito, o gozo da salvação, a esperança que temos por termos recebido perdão pelos nossos pecados. No nome de Jesus Cristo ajuda-nos nesta noite mais uma vez e que esse culto seja um marco em nossas vidas. No nome de Jesus nós Te pedimos, amém. Amém. 

          Em cinco ou seis minutos eu queria deixar para vocês mais um pouquinho do nosso assunto que sempre teremos nesses próximos cultos, antes de lermos as Escrituras, com respeito a não deixando de congregar, resgatando em nós o desejo de estar juntos, o desejo de estar na igreja, o desejo de cultuar ao Senhor. E para isto, Paulo disse: “Não deixando de congregarmos como alguns tem por costume, senão, exortando-nos uns aos outros.” Não é?! “Tanto mais quando verdes que o dia se aproxima.” Esse é o tempo de as pessoas se afastarem da igreja, é o tempo de as pessoas não quererem nada com a igreja.

E, nós temos que sermos exemplos para as outras pessoas, caso contrário, eles dirão – “Puxa! Lá, eles também não davam nenhum, parece que não era importante para eles, então, eu também não fui. Parecia que não era importante para o meu pai, para minha mãe, parecia que não era importante para meus filhos, então, eu achei, já era de idade, sabe?! Achei que não era tão importante assim.” – Então, a nossa vida, aquilo que você abraçou, a crença, a fé que você abraçou e você vive esta crença, essa fé, essa convicção, é isto que vai condenar a geração incrédula e perversa que não quer nada com a verdade.

Às vezes, tem pessoas que vai na sua casa e te visita e é dia de culto. Pode ficar ali o dia inteiro, o irmão Valério é testemunha, vai chegando próximo do horário do culto todo mundo vai embora. Então, no momento que você está aprendendo sobre Deus as pessoas não querem aprender. Então, quando essas pessoas estiverem com vocês, sejam exemplos, temos que dar testemunho do que somos, então eles têm que ver a pregação na nossa vida. Já que eles não conseguem se assentar para ouvir a pregação do Evangelho, então, quando estiver junto com você que a sua vida seja uma pregação. O profeta de Deus disse que a maior mensagem pregada é uma vida vivida! São pais que são exemplos para os filhos, não é? Mães que são exemplos, são irmãos que é exemplos uns para os outros.

Bem, na mensagem, deixe-me ver aqui se é esta que eu queria passar para vocês, essa citação do irmão Branham. Isso mesmo. Mensagem A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO, está assim:

*     Agora, se vocês veem eles, todas estas coisas são só uma conglomeração de diversões.

Que as pessoas tem, justamente para não cultuar a Deus. Se tem tempo para tudo que se possa imaginar, menos tempo de cultuar a Deus. Veja.

*     Agora, disse que eles seriam impetuosos, enfatuados ...

Sabe, qualquer coisa já – “Aqui está me dando fastio, não suporto ouvir tantos hinos, não suporto ouvir tantas pregações. Vocês parecem que são fanáticos.” – E todas estas coisas – “E desliga esse rádio, desliga esse negócio. Eu não suporto mais ouvir tanta coisa”. Agora, se for colocar qualquer coisa aí do mundo escuto o dia inteiro. – Liga no samba, passa o dia inteiro ouvindo aquelas coisas sem sentido. Liga na televisão, é o dia inteiro, mas se for para ouvir uma pregação a voz enjoa ali com trinta minutos já. Porque era o que se cumpriria na vida das pessoas. 

*     ... eles seriam impetuosos, enfatuados, amadores dos deleites mais do que amigo de Deus.

O irmão Branham diz:

Oh! Eles não podem ir a igreja no domingo pela noite enquanto haja um bom programa na televisão. Oh, irmãos! Eles sempre... até as igrejas tem equipe, sabe, de jogos e vendas de comida e festas e tudo mais.

É o que se ver, isto faz com que as pessoas vão para a igreja. A igreja católica tem as quermesses, tem as festas. Os protestantes tem as festas de aniversário, aniversario do conjunto, aniversário da mocidade, aniversário disso, aniversário do pastor, aniversario de não sei de quem e é uma festa e convida, o povo só vai por causa disso. Porque tem uma profecia nas Escrituras que diz assim: “O povo se ajuntou para comer e beber”, só isso, se tornaram glutões. Tá. 

*     e... amadores dos deleites mais do que amigo de Deus.

*     Implacáveis, caluniadores, sabe, intemperantes, (quer dizer, sem domínio próprio,) aborrecedores do que é bom. Estes... estou aborrecendo a estes. Veem? Isto aborrece a eles. (A estas pessoas.) E eles ficam aborrecidos com isto, aborrecedores daquilo que é bom.

Tudo que é bom aborrece as pessoas que não tiveram encontro com Deus, de verdade.

*     Oh, você diz – “Eles são comunistas, irmão!” – Não, não, não. Impetuosos, enfatuados, amadores dos deleites mais do que amigo de Deus, implacáveis, caluniadores, intemperantes, aborrecedores do bem. (Sabe?) Parece que tem paciência, é apenas uma experiencia denominacional, religiosa, que tem experiencia de piedade, aparência de piedade, porém negando a eficácia, o poder da piedade. (Que é temer a Deus.)

*     O que seria isto nestes dias? Terão aparência de piedade, ir a igreja no domingo tão piedosos como os podem ser. E depois põe suas roupas curtas no domingo pela tarde, cortam a grama do pátio ...

Com shortinho, não é?! Está falando com irmãs que usam esses trajes. Você acha que não é assim? É desse jeito!

*     ... cortam a grama do quintal, do pátio, [sabe], e o pastor sai e fuma um cigarrinho e regressa, vocês sabem. Tendo aparência de piedade negando a eficácia dela.

Os pastores americanos, eles tiveram, eles tinham esse costume, trinta minutos, quarenta minutos de escola dominical pausa para o cigarro, igrejas evangélicas. Eu morei em uma cidade, evangelizei em uma cidade, que a primeira igreja daquele lugar, eu não vou citar o nome, veio um pastor americano para assumir a posição daquela igreja. E ele tinha um cachimbão, olha, do lado, terminava o culto ascendia o cachimbo. Mas, os irmãos eram bem tradicionais e não quiseram de jeito nenhum, era o maior levante para a junta administrativa tirá-lo, não é?! Tirá-lo. E ele ficou – “Puxa! Mas, lá na América é assim, não tem problema nenhum, não tem problema nenhum.”

Tá. – Então, eu esqueço cigarro, esqueço cachimbo e pense em qualquer outra coisa que não é próprio para um cristão. Isto é feito no meio chamado evangélico e isto faz com que as pessoas se afastem de ir à igreja porque a igreja é lugar de correção e as pessoas não querem serem corrigidas! Entendeu? Então, Paulo disse: “Não abandonemos, não deixemos a nossa congregação como vocês tem visto que está acontecendo cada vez mais quando está se aproximando o fim dos tempos.”

Então, é tempo de estarmos cada vez mais juntos. Quando se faz uma fogueira coloca-se fogo ali no meio e aquilo vai queimando, queimando, queimando e vai afastando e aqueles pedaços de madeiras vai ficando distante e ele vai apagando, apagando, então, alguém tem que ir lá e ir juntando, juntando, juntando a madeira para ela continuar queimando. Quem trabalhou na roça, quem fez fogo, quem assou milho no meio do mato sabe disso. Daqui a pouco você encontra cinzas e aqueles pedaços de pau, ponta para lá e para cá, porque não teve ninguém para juntar para o fogo.

Agora, o Espírito Santo quando caiu no dia de Pentecostes, o fogo de Deus, que veio para incendiar os corações dos filhos de Deus, este fogo não pode de forma nenhuma se apagar, não pode extinguir a profecia, de forma nenhuma! O Espírito de profecia não pode morrer, o Espírito que corrige, por isso que Deus só envia o profeta quando as coisas estão mal, porque Ele vem para corrigir. Então, esse Espírito de profecia, sabe, que é o Espírito de Jesus Cristo, Ele desceu com um fogo, com o fogo santo e nós como pequenas madeiras, pequenos gravetos, temos que estarmos pegando mesmo neste fogo, não para nos destruir, mas para trazer de volta a essência porque o fogo, sabe o que o fogo faz? Faz com que os elementos voltem exatamente para a fonte de origem.

E este fogo divino tem vindo exatamente para tirar de nós tudo que temos adquirido aqui da terra para nos aprontar para irmos para cima, para nossa fonte de origem. Amém? Então, não deixemos a nossa congregação.

 

A partir daqui, vamos fazer uma análise aprofundada sobre o que ouvimos.

A palestra do Irmão Rosendo, apesar de ter sido proferida em 2006, traz uma mensagem atemporal que ecoa com força na sociedade de hoje.

Ele aborda a frieza espiritual que se instala nas pessoas, um fenômeno que, infelizmente, parece ter se intensificado nos últimos anos. As pessoas estão cada vez mais desconectadas da fé e buscando satisfação em distrações e deleites superficiais, como o Irmão Rosendo descreve.

A palestra nos convida a refletir sobre o nosso papel como cristãos em um mundo cada vez mais secularizado. Ele nos desafia a sermos exemplos vivos de fé, irradiando a luz de Cristo em nossas vidas e mostrando a beleza da verdadeira espiritualidade.

O Irmão Rosendo nos alerta para o perigo da religiosidade superficial, que se contenta com rituais e aparências, sem buscar a verdadeira transformação interior. Ele nos convida a aprofundar nossa fé e a buscar um relacionamento autêntico com Deus, que se manifesta em ações e atitudes que refletem o amor e a compaixão de Cristo.

A imagem da fogueira é uma metáfora poderosa para ilustrar a importância da união e da comunhão entre os cristãos. Assim como a madeira precisa estar próxima ao fogo para manter a chama acesa, nós também precisamos estar unidos em comunidade para fortalecer nossa fé e resistir à frieza do mundo.

A palestra nos convida a reavaliar nossas prioridades e a buscar a verdadeira essência da fé, que não se resume a regras e dogmas, mas a um relacionamento profundo com Deus.

Trazendo o contexto desta palestra para a atualidade onde temos tantas distrações fornecidas pelas tecnologias e redes sociais, fica mais evidente o quanto elas podem ser um obstáculo à fé. Com base na palestra, as redes sociais hoje pode ser um meio de distração a ponto de afastarem as pessoas da religiosidade tradicional defendida a séculos, tornando as pessoas superficiais e o ir a igreja tem se tornado enfadonho dado a tantas distrações que se tem na palma da mão.

As redes sociais têm um papel ambíguo na vida religiosa contemporânea. Por um lado, elas oferecem uma plataforma para a disseminação de mensagens de fé e a construção de comunidades virtuais. Por outro lado, podem se tornar uma fonte de distração que afasta as pessoas da religiosidade tradicional e do envolvimento ativo nas comunidades de fé.

Aqui estão algumas reflexões sobre como as redes sociais impactam a religiosidade:

Reflexão 1. Superficialidade da Conexão. As interações nas redes sociais muitas vezes são superficiais. As pessoas podem se sentir conectadas a uma comunidade, mas essa conexão pode não se traduzir em um compromisso real com a fé ou com a prática religiosa. Isso pode levar a uma falta de profundidade nas experiências espirituais. Se por um lado, nas reuniões presenciais as pessoas, mal dão um “Amém”. Também na interação a distancia elas dificilmente interagem, sequer fazem um comentário, ou dão uns simples likes, como se coisas tão simples se tornassem um fardo para elas.

Reflexão 2. Distrações Constantes. Com a informação e o entretenimento a um toque de distância, a atenção das pessoas é frequentemente desviada. O culto e a comunhão, que deveriam ser momentos de reflexão e conexão com Deus, podem ser vistos como enfadonhos em comparação com as inúmeras opções de entretenimento disponíveis online.

Reflexão 3. Comparação e Pressão Social: As redes sociais também podem criar um ambiente de comparação, onde as pessoas se sentem pressionadas a apresentar uma imagem de fé que pode não corresponder à sua realidade. Isso pode levar a uma religiosidade performática, onde a aparência de fé é mais valorizada do que a verdadeira transformação interior.

Reflexão 4. Oportunidades de Evangelização: Apesar dos desafios, as redes sociais também oferecem oportunidades únicas para a evangelização. Igrejas e líderes religiosos podem alcançar um público mais amplo, compartilhando mensagens de esperança e fé que podem ressoar com aqueles que estão distantes da igreja tradicional.

Reflexão 5. Reavivamento da Comunidade: Algumas comunidades religiosas têm usado as redes sociais para fortalecer laços e promover eventos que incentivam a participação ativa. Isso pode ajudar a contrabalançar a superficialidade e criar um senso de pertencimento.

Em resumo, as redes sociais têm o potencial de ser tanto um obstáculo quanto uma ferramenta para a fé. O desafio é encontrar um equilíbrio que permita que as pessoas usem essas plataformas de maneira que enriqueçam sua vida espiritual, em vez de a empobrecer.

E quando a você? O que acha de tudo isso? Gostaríamos de saber sua opinião a respeito. Seus comentários são sempre bem vindos.

Lembre-se que o objetivo principal é usar as redes sociais como uma ferramenta para fortalecer a fé e a comunidade, e não para se tornar um substituto para a experiência religiosa tradicional.

Em suma, a mensagem do Irmão Rosendo é um chamado à renovação espiritual e à busca por uma fé autêntica, capaz de transformar o mundo e trazer esperança para as pessoas que estão perdidas e desiludidas.

E assim o canal Doutrina da Mensagem agradece a todos que de certa forma tem nos ajudado a chegar até aqui.

Deus te abençoe em nome de Cristo Jesus.

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