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domingo, 17 de março de 2024

Resumo Sobre A Veia da Redenção


Este vídeo é para apresentar a todos um resumo detalhado sobre o sermão A Veia da Redenção. Achamos necessário isso, já que é um assunto polémico, cheio de nuances e ramificações sobre acontecimentos divinos e humanos. Que a nossa compreensão se intensifique sobre estes temas tão primordiais para nossa descoberta e crescimento espiritual.

RESUMO SOBRE A PALESTRA, A VEIA DA REDENÇÃO.

A Veia da Redenção.

No Tabernáculo Fé Perfeita, em Francisco Morato, SP, o irmão Rosendo ministrou uma palestra em 22 de agosto de 2005. O título da palestra era “A Veia da Redenção”. Durante o culto, ele leu o versículo 22 e 23 do capítulo 8 da epístola de Paulo aos Romanos: Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.”

O versículo 23 destaca a expectativa da redenção, tanto para a criação quanto para os crentes. O termo “redimir” significa “comprar de volta”, trazer algo de volta à posse. No Antigo Testamento, havia a lei da adoção, onde um parente próximo podia resgatar propriedades perdidas. Assim como o Emanuel (Deus conosco), o Verbo que saiu de Deus, veio à terra para redimir a humanidade. A redenção é a esperança que nos faz gemer e ansiar pela restauração completa. 

O tema da redenção ganhou uma nova força e importância com o aparecimento do Senhor Jesus Cristo. Para o povo de Israel, a redenção era a promessa central, aguardada com grande expectativa. Os profetas do Antigo Testamento haviam profetizado sobre o Ungido, o Messias, que viria à terra como o grande Príncipe para nos redimir de nossas transgressões.

Na analogia apresentada na mensagem “Um Testemunho no Mar”, o mensageiro de Deus compara os homens da época de Jesus aos pescadores em seus barcos. O velho Zebedeu chamava seus filhos, João e Tiago, e dizia: “O povo de Israel se afastou do Deus Todo-Poderoso! Somos massacrados, nosso templo foi destruído, Jerusalém pisoteada pelos pagãos. Os profetas profetizaram que chegaria o tempo do Ungido, o Messias, que nos redimiria de todas as transgressões.”

A ansiedade pelo Redentor levou o povo a criar imaginações sobre como a redenção se manifestaria. Eles imaginavam o Redentor vindo ao grande templo. No entanto, a verdadeira redenção veio de forma surpreendente e transformadora, quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

 

A Confusão em Torno da Redenção

Na época do aparecimento do Senhor Jesus Cristo, o tema da redenção ganhou força e importância. Para o povo de Israel, a redenção era a promessa central, aguardada com grande expectativa. No entanto, essa expectativa deu origem a vários grupos religiosos, facções e seitas, cada um com sua própria interpretação das profecias. Entre esses grupos, destacam-se os fariseus, os saduceus, os herodianos e os essênios.

Os fariseus acreditavam em anjos e na ressurreição, enquanto os saduceus rejeitavam essas ideias. No entanto, todos esperavam o Messias, mas cada grupo interpretava a vinda do Redentor de acordo com suas próprias perspectivas.

O mais triste é que a confusão estava justamente entre aqueles a quem a promessa da redenção havia sido dada. Os gentios, por outro lado, tinham suas próprias crenças, muitas vezes inclinadas ao paganismo babilônico e egípcio. Enquanto os gentios adoravam uma multidão de deuses, o povo de Israel havia aprendido sobre a existência de um único Deus, que viria para redimi-los de seus pecados e condenações.

No entanto, a verdadeira redenção não se limitava apenas aos judeus. Era necessário que um personagem cumprisse os requisitos da lei para realizar essa obra redentora. A lei estabelecia os critérios que o Libertador deveria atender. E assim, o Verbo se fez carne, habitou entre nós e se tornou o Redentor da humanidade. 

 

A Virgem Maria e a Promessa Cumprida.

A necessidade de redenção era inegável. A promessa de redenção estava profundamente enraizada na esperança do povo de Israel. Cada grande homem que nasceu, cada juiz enviado para liderar Israel, carregava consigo a confiança do povo. Durante os períodos em que esses líderes mantinham o povo unido e obediente aos princípios de Deus, havia paz. No entanto, quando o povo percebia que esses líderes eram apenas homens comuns, voltavam-se para ídolos e práticas pagãs.

Deus, em Sua misericórdia, continuava a levantar libertadores e juízes para resgatar Israel da opressão. Essa história se desenrolou por milênios, até que chegou o momento crucial. A lei divina exigia que o Redentor fosse sem pecado, nascido de forma pura. A profecia declarava: “Uma virgem conceberá.” E assim, a promessa se cumpriu na pequena Maria. Ela, uma virgem, foi escolhida para trazer ao mundo o Redentor, aquele que traria a redenção à humanidade. O Verbo se fez carne, e a esperança da redenção se tornou realidade.

 

A Anunciação a Maria: O Encontro com o Anjo Gabriel.

A história da promessa cumprida começa com uma jovem simples chamada Maria. Ela não era uma figura proeminente na sociedade, mas estava prometida a um homem chamado José. José, um carpinteiro e arquiteto, já tinha uma idade avançada e era viúvo, com filhos de um casamento anterior.

Enquanto Maria buscava água, um encontro inesperado mudaria sua vida para sempre. O anjo Gabriel apareceu e saudou-a com as palavras: “Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.” Maria, surpresa e humilde, ouviu a mensagem do anjo. Ela concordou em se tornar a mãe do Salvador, concebido pelo Espírito Santo.

Esse momento de fé e obediência trouxe frutos extraordinários. Maria deu à Luz Jesus, o Filho de Deus, cumprindo a profecia do Antigo Testamento. A fé de Maria, como uma virgem escolhida, trouxe à luz a redenção para toda a humanidade. Assim como Maria, todos nós podemos experimentar um novo nascimento espiritual, gerando frutos de fé e transformação. 

 

A Encarnação e a Veia de Redenção.

A história da redenção é profundamente complexa e cheia de mistérios. O Redentor, aquele que traria a salvação à humanidade, não apenas precisava cumprir os requisitos da lei, mas também ter o desejo ardente de realizar essa obra. Durante as eras do Antigo Testamento, nenhum homem havia demonstrado a capacidade e o desejo de redimir toda a humanidade.

Então, Cristo Jesus, o Verbo encarnado, entrou em cena. Ele atendia a todos os requisitos. E através das veias do Senhor Jesus Cristo, fluía um elemento essencial: O Sangue de Deus. As veias, como condutores naturais, transportam vários líquidos, mas nas veias de Jesus, corria um sangue especial. Esse sangue era diferente dos demais seres humanos.

Normalmente, o sangue é transmitido pelo pai, enquanto o corpo e a carne vêm da mãe. No entanto, o germe de vida, a célula vital, provém do pai. Assim, o filho herda as características sanguíneas e a essência da natureza paterna.

O sangue de Jesus, portanto, não era comum. Era o sangue do Redentor, o sangue que traria a redenção à humanidade. Através dessa veia de redenção, a esperança se tornou realidade. 

 

A Veia de Redenção: O Sangue Derramado.

A redenção da humanidade estava intrinsecamente ligada ao sangue. O sangue, como um elemento vital, desempenhou um papel crucial na obra redentora. Vamos explorar essa conexão:

1.     O Propósito do Sangue:

o   O sangue foi escolhido como o meio para redimir a raça humana. Por quê? Porque no primeiro ato de desobediência, quando o pecado entrou no mundo, veias foram rompidas, e o sangue foi derramado. O sangue simbolizava a vida e a morte. No conhecido ato de desobediência, quando nossos primeiros pais comeram do fruto proibido, veias de sangue foram rompidas, assim como acontece em um desfloramento.

o   Quando Adão e Eva perceberam que estavam nus, eles tentaram cobrir sua vergonha com folhas de árvores. Ao fazer isso, romperam também veias vegetal e liberaram a seiva das plantas pela primeira vez. Esse ato de defloramento e derramamento de sangue quando Eva foi enganada pela serpente marcou o início da necessidade de redenção.

2.     O Sacrifício de Abel:

o   Abel ofereceu um sacrifício aceitável a Deus, enquanto Caim errou. Por quê? Porque Abel compreendeu que a redenção exigia sangue. Ele ofereceu um cordeiro, derramando seu sangue como símbolo da expiação.

o   A revelação de Abel sobre o significado do sangue o levou a oferecer um sacrifício aceitável, enquanto Caim ofereceu frutos, o que não era suficiente.

3.     O Sangue de Jesus:

o   O sangue de Jesus, o Filho de Deus, foi diferente de qualquer outro. Ele não foi concebido por um homem, mas criado por Deus. Esse sangue tinha um propósito específico: redimir a humanidade.

o   No Calvário, o sangue derramado não era sangue humano comum. Era o sangue de Deus, o sangue que traria a redenção.

Assim, a veia de redenção correu com o sangue de Jesus, cumprindo a promessa e trazendo esperança eterna à humanidade.

Redenção Através do Sangue de Jesus.

O sangue de Jesus Cristo desempenha um papel fundamental na redenção da humanidade. Vamos explorar essa conexão:

1.     O Propósito do Sangue: O sangue de Jesus foi escolhido como o meio para redimir a raça humana. Assim como o cloro remove manchas, o sangue de Jesus remove a mancha do pecado e a culpa. Ele manda essa mancha de volta para sua fonte de origem: Satanás.

2.     A Redenção da Alma:

o   Pela fé no sacrifício de Jesus, a mancha do pecado é limpa, e a alma é redimida. A salvação da alma é um fato consumado.

o   Mesmo que seus pecados sejam vermelhos como o carmesim, o sangue de Jesus os torna brancos como a neve.

3.     O Sangue de Jesus e a Fonte de Origem:

o   O sangue de Jesus não é comum. Ele foi criado por Deus para redimir a humanidade.

o   Assim como um fósforo queimado ou um papel queimado não deixa de existir, o sangue de Jesus remove a mancha do pecado e a envia de volta para sua fonte de origem: Satanás.

O sangue de Jesus é o cloro divino que limpa e restaura, trazendo esperança e redenção. 

A Redenção da Alma e o Processo de Limpeza.

A redenção da alma é um fato consumado para aqueles que recebem o sacrifício de Jesus Cristo pela fé. O sangue de Jesus age como cloro, limpando a mancha do pecado e garantindo a salvação da alma. Independentemente de aceitação ou rejeição, o sacrifício foi por todos.

A alma em pecado que não passa pelo processo de purificação permanece em seu estado caído. Aqueles que não se arrependem, rejeitam ou pisam no sangue de Jesus enfrentarão a condenação. No final, todos os incrédulos e perversos serão lançados no lago de fogo, pois o pecado deve ser destruído. A limpeza é essencial para a redenção. 

Agora, vamos falar um pouco sobre a redenção do corpo. O corpo também desempenha um papel crucial na obra redentora. 

A Redenção do Corpo e a Primeira Ressurreição.

A redenção não se limita apenas à alma; também abrange o corpo. No entanto, a redenção do corpo ocorre em processos distintos. Vamos explorar esse aspecto:

1.     Redenção da Alma e do Corpo:

A redenção foi realizada tanto para a alma quanto para o corpo. No entanto, esses processos diferem.

A alma é redimida de forma consumada, mas o corpo está em processo contínuo.

2.     Associação com a Ressurreição:

o   O nível de ação mais definido para a redenção do corpo está associado à ressurreição.

o   A primeira ressurreição é crucial. Aqueles que não participam dela não podem manifestar a redenção de seus corpos, e também não participam do arrebatamento.

3.     Transformação e Manifestação:

o   Paulo descreve que, em um momento, nossos corpos serão transformados. Isso ocorrerá num piscar de olhos.

o   Aqueles que estão vivos também passarão por essa transformação para receber um corpo espiritual semelhante ao corpo ressuscitado de Jesus.

1.     A Influência dos Cinco Sentidos:

o   Os cinco sentidos do corpo (visão, audição, tato, olfato e paladar) nos conectam ao mundo natural e material.

o   Esses sentidos nos permitem interagir com o ambiente, perceber o que está ao nosso redor e experimentar a vida.

2.     Observação e Naturalização:

o   Muitas pessoas vivem suas vidas de forma natural, sem questionar ou perceber o que está errado.

o   Elas fazem o que lhes vem à mente, sem considerar as implicações espirituais ou morais.

3.     O Papel do Espírito Interior:

o   O gemido interior do Espírito Santo é crucial para a redenção do corpo.

o   Quando Ló saiu de Sodoma, ele estava gemendo por causa da abominação. Ele era o único que não estava satisfeito com a situação.

4.     A Manifestação da Redenção do Corpo:

o   Aqueles que estão vivos também passarão por um processo de transformação.

o   O corpo será transformado para receber um corpo espiritual semelhante ao corpo ressuscitado de Jesus.

E aqui termina o resumo da palestra A veia da Redenção, esperamos que seja de benção e crescimento espiritual para os estudantes da doutrina bíblica. Amém! Que a graça e a paz do Senhor estejam com todos nós. Que a Palavra de Deus continue a nos guiar e fortalecer em nossa jornada espiritual. Até o próximo encontro, que seja repleto de bênçãos e crescimento. 

E assim chegamos ao final do resumo sobre a palestra A Veia da Redenção, esperamos que seja de ajuda para compreender melhor sobre o tema. Também desejamos saber se você gostaria que mais resumos sobre as palestras fossem colocados disponíveis, deixem um comentário sobre isso. Por fim, se você gostou deste conteúdo, ajude-nos com seu like, e contamos com suas orações. Deus vos abençoe em Cristo Jesus, é neste nome poderoso que pedimos. Amém.

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